Mulheres, fertilidade e cigarro: uma combinação que, definitivamente, não dá certo!
O tabagismo é o inimigo número 1º da saúde feminina.
Além dos malefícios físicos, ele também afeta o órgão mais importante na gestação humana: o útero. "A parte interna é muito prejudicada com o cigarro.
Além disso, as mulheres que fumam entram na menopausa mais cedo, apresentam maiores riscos de vir a desenvolver câncer de colo de útero, e piores resultados em tratamentos de fertilização", relata o especialista em reprodução humana Vinicius Medina Lopes, do Instituto Verhum.
Já oriente foi publicado um estudo sobre o efeito do tabagismo em casais, onde o homem fumava e a mulher não.
Foram mais de 500 acompanhamentos, por um ano, sem que as mulheres fizessem o uso de métodos contraceptivos. Após a realização de testes de gravidez, foram observados abortamentos precoces.
A conclusão que se chegou foi que existe uma chance muito maior de uma mulher sofrer uma perda gestacional onde os maridos fumam 20 cigarros ou mais, por dia. Portanto, a extensão do prejuízo não é apenas à mulher e ao feto.
"Esse é um efeito que pode prejudicar também os espermatozóides", alerta Dr. Vinicius. Na América Latina o tabagismo entre as mulheres tem aumentado, principalmente, nas mais jovens.
Alguns estudiosos apontam a mudança no papel social (a entrada no mercado de trabalho, o estresse, a pressão por ser mãe, profissional e dona-de-casa ao mesmo tempo) como o fator responsável, pois a indústria do tabaco utiliza o cigarro associado ao símbolo de independência, que, por muitas vezes, influencia para o seu uso.
ANTICONCEPCIONAIS - Outra combinação de alto risco. Mulheres que usam anticoncepcionais orais e fumam têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma embolia pulmonar, pulmonar, tromboflebite, infarto do miocárdio, AVC (acidente vascular cerebral).
GESTAÇÃO - Mesmo com tantas ações sobre conscientização, ainda existem mulheres que fumam durante a gravidez. "Abortos espontâneos, mortes fetais e de recém-nascidos, sangramentos, nascimentos prematuros.
Essas são algumas complicações que podem ocorrer na gestante tabagista, devido aos efeitos da nicotina e do monóxido de carbono. Ainda vale destacar os danos nas fumantes passivas, que absorvem as substâncias tóxicas da fumaça e através sangue repassam para o feto, e as que fumam durante a amamentação, a nicotina também vai para o leite", finaliza Dr. Vinicius.
DICA: 31 de maio - Dia Mundial Sem Tabaco - foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de sensibilizar o maior número possível de pessoas sobre os males causados pelo consumo do tabaco.
A iniciativa, que também utilizará o slogan "Ambiente Livre de Cigarro" terá grandes atrações. Além de uma programação cultural intensa, nos vários estandes, profissionais de saúde estarão disponíveis o dia todo para dar informações e esclarecer dúvidas sobre a cessação tabágica.
"Mais que um marco para fortalecer a prevenção do tabagismo entre crianças e adolescentes, o dia 31 é um alerta para toda a sociedade brasileira, sobretudo para formadores de opinião, profissionais de saúde e de educação", informa Dr. Celso, que é o Coordenador de Controle de Câncer e Tabagismo do DF. .
FONTE ED Comunicação
Jornalista Responsável: Elizangela Dezincourt
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