terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SAÚDE EM RISCO


Olá meninas do Lady Chic Blog, sucesso para todas nesta linda terça feira de fevereiro findo.

Hoje vamos falar de algumas manias femininas que podem colocar a saúde em risco.

O crédito é do site: Delas – texto de Yara Achôa, iG São Paulo.

A autora garante que deixar calcinha secando no banheiro favorece infecções e continua dizendo que existem coisas que só as mulheres fazem – e acham que são inofensivas. Calcinha pendurada no box do banheiro é uma delas. Dormir de maquiagem, outra. E que mal teria em sentar em cima de uma das pernas, não é mesmo? Não é bem assim. Essas manias tipicamente femininas podem trazer de desconforto momentâneo a problemas mais sérios de saúde.

Vejam a seguir algumas dessas atitudes que podem ser prejudiciais ao bem-estar, comentadas por especialistas.

A calcinha pode ser lavada durante o banho, mas deve ser colocada para secar em lugar arejado

Lavar a calcinha e deixá-la pendurada no box

O banheiro costuma ser uma área da casa muito quente e úmida, o que favorece a proliferação de fungos.

“A umidade associada ao calor são vilões da saúde íntima feminina”, alerta a ginecologista Tathiana Parmigiano, do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo.

“Se a roupa íntima for seca neste ambiente, pode ficar repleta de fungos e provocar infecções vulvares e vaginais”, completa a ginecologista Denise Gomes, diretora médica da Plena Clínica, de São Paulo.

As especialistas dizem que não há problemas em lavar a peça íntima durante o banho – de preferência com sabonete neutro de glicerina. Mas ela deve ser colocada para secar em local arejado logo após. “E antes de usar a roupa é recomendado passá-la”, diz Denise.

Dormir de absorvente interno

O problema está relacionado ao tempo de uso do absorvente, que não deve ser superior a oito horas. “Por isso as ‘dorminhocas’ devem ficar atentas”, alerta a ginecologista Denise Gomes. Ela lembra ainda que nos primeiros dias do ciclo o fluxo é mais intenso e o absorvente interno pode não dar conta, provocando extravasamento do sangue na calcinha, o que também favorece a proliferação de fungos e o surgimento de infecções ginecológicas.

Usar protetor de calcinha diariamente

O que parece uma medida de higiene pode levar a problemas. “Não se deve usar protetores diários nem pela manhã e muito menos à noite. O uso contínuo aumenta o calor e a umidade da região – e esses são dois fatores importantes para o aparecimento de corrimento vaginal”, explica a ginecologista Tathiana Parmigiano.

Segundo a especialista, os absorventes diários ou "protetores de calcinha" facilitam a alteração do pH vaginal e o desenvolvimento de vaginites (como a candidíase) ou infecções bacterianas.

“Além disso, sensibilizam a pele da região vulvar (região genital externa), que frequentemente fica vermelha e irritada”, diz.

Ela aconselha deixar que a região genital “respire”, principalmente à noite. “Fique atenta ao material de sua lingerie e, se possível, durma sem calcinha”.

Dormir de maquiagem

Isso deixa a pele suja e cheia de impurezas. “A consequência será o aparecimento de cravos e espinhas”, explica a dermatologista Fabiana Corio, da Della Clínica, de São Paulo. O ideal é primeiro usar um bom demaquilante, indicado a seu tipo de pele, e depois lavar o rosto com sabonete neutro. Para finalizar, aplique um tônico e um hidratante.

Espremer espinha em dia de festa

Não se deve espremer espinhas nem em dia de festa, nem em dia nenhum. “O que está ruim pode ficar ainda pior”, alerta a dermatologista. A pele contém bactérias espalhadas por todo corpo, inclusive nos dedos usados para espremer o cravo ou a espinha. “Feito de maneira errada pode deixar manchas, cicatrizes e levar a infecções”. Leia mais sobre acne.

Usar bolsa pesada sempre no mesmo ombro

Além da dor provocada pelo excesso de peso, essa repetição, que muitas vezes começa pelo fato do ombro sobrecarregado já ser um pouco mais alto que o outro, pode piorar a elevação.

“Isso acaba levando a um desvio lateral inadequado da coluna, uma inclinação do tronco, chamada de escoliose”, explica o fisioterapeuta Carlos Wiering, especialista em RPG e ergonomia, de São Paulo. A solução é diminuir ao máximo o peso da bolsa e alternar os ombros. Leia também: Cuidado: as bolsas transportam milhares de microorganismos

Sentar em cima da perna (em forma de 4)

Trata-se de uma posição inadequada porque exige esforço extra da coluna e de outras partes do corpo.

“Ao sentar assim, ocorre um desequilíbrio de apoio e muitos músculos e articulações são sobrecarregados. Se essa condição de desequilíbrio fosse passageira (10 minutos) não haveria problema. Mas as mulheres com essa mania, quase um vício, chegam a ficar na mesma posição até não sentirem mais a perna que está por baixo”, diz Wiering.

Segundo o especialista, além de sobrecarregar a articulação do quadril e suas estruturas musculares, o posicionamento repetitivo pode comprometer a circulação, favorecendo o aparecimento de problemas como varizes e inchaços e sobrecarga na corrente linfática.

Usar brincos muito pesados

Adereços de peso exagerado podem incomodar as orelhas, provocando dor e até rompimento do lóbulo. “Também podem levar a um mecanismo de compensação da cabeça. E a cabeça mantida em posição errada, levará a fadiga da musculatura do pescoço, provocando dores e torcicolos”, diz o fisioterapeuta. Leia também: Como evitar o torcicolo

Usar salto alto continuamente (ou saltos altíssimos de vez em quando)

Principalmente a mulher que já tem dor nas costas deve ficar atenta à escolha do salto. ”Toda vez que levantamos o calcanhar do chão, a coluna vertebral se esforça e se contrai para compensar esse desequilíbrio não natural do corpo. Tal desequilíbrio pode, com o tempo, provocar dores na coluna e nos joelhos”, explica Wiering.

O especialista recomenda quem já tem dores nessas regiões evite ao máximo o uso de saltos. “E se você não tem dor nenhuma, use salto com moderação, escolhendo preferencialmente modelos como plataforma e meia-pata, que equilibram a elevação do calcanhar e a parte da frente do pé”.

Então taí as dicas maravilhosas contra as manias ruins.

Um beijão para todas e até amanhã com muito carinho.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EMOCIONALMENTE DISTANTE


Oi pessoal bom dia, nesta segunda feira gloriosa eu trouxe para vocês o artigo intitulado: Jogo da Conquista. Na oportunidade o dating coach Rodrigo Farah dá dicas de sedução e paquera. Ele afirma que a carência é o maior repelente de homens. Diz ainda que a falta de controle emocional e desespero para manter o relacionamento levam ao fracasso no jogo da conquista. Será?

O crédito é do site: Delas.

Vamos ver os detalhes.

Mensagem da leitora Jéssica* (e tema recorrente em vários e-mails que recebo):

“Conheci o Thiago por meio de uma amiga em comum e começamos a sair. Mas me apeguei muito cedo e decidi ‘entrar de cabeça na relação’. Enchia ele de beijos e abraços e não conseguia ficar longe. Eu sei que todo mundo fala para não fazer isso, mas não me segurei. Cansei de me controlar e arrisquei – coisa que nunca faço com ninguém. Ele tinha tudo o que eu buscava em um homem e fiz questão de deixar isso claro falando o que sentia em nosso quinto encontro. Eu tinha muito medo de assustá-lo e acho que foi isso mesmo que aconteceu no final. Ele começou a me evitar e ser diferente comigo. Será que eu deveria ter me segurado? O que eu posso fazer?”

A carência e a falta de controle emocional podem afastar qualquer um no início da relação. A entrega exagerada assusta e é um dos maiores repelentes de homens que existem por aí.

E por que isso acontece? Por que alguém seria tão idiota a ponto de rejeitar esse amor?

Todo ser humano valoriza aquilo que foi difícil de conquistar – algo que veio de maneira complicada e precisou de investimento. É por isso que um pouco de indiferença não faz mal a ninguém. Lembre-se da seguinte frase: “Quanto mais você se mostrar racional, mais emocional ele ficará”. Esqueça aquela história de compartilhar seus sentimentos muito cedo na relação e mantenha tudo casual.

Não precisa deixar de ser gentil e carinhosa, mas pare de pensar coisas do tipo: “É com ele que eu vou me casar” ou então “Ele é diferente e me faz sentir como não me sentia há anos”. Ao invés disso, tente visualizar o seguinte pensamento: “Estou disposta a aprender mais e a conhecê-lo. Mas se não der certo, existem outros caras por aí”.

Muitas mulheres costumam demonstrar afeto demais e muito cedo. Calma! Tudo tem sua hora. Então não se esqueça das seguintes fórmulas:

FRACASSO = falta de controle emocional + desespero para manter o relacionamento

SUCESSO = autocontrole emocional + paciência e um pouco de indiferença

Por mais difícil que pareça, é importante que você seja capaz de sentar-se ao lado dele, abraçá-lo, beijá-lo e, ao mesmo tempo, ficar a dez metros de distância emocionalmente no começo da relação. Pelo menos até ter realmente certeza de que ele corresponde com sentimentos sinceros por você.

Você tem dúvidas sobre paquera e conquista? Mande um e-mail para rodrigofarah@ig.com.br

Vamos conversar sobre o seu caso nesta coluna mantendo o anonimato, como no caso de Jéssica, que agora já sabe a coisa certa a ser feita.

Jogue certo e jogue bem!

Um beijão para todas e até amanhã com muito carinho.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

domingo, 26 de fevereiro de 2012

HÁBITOS QUE DESTROEM OS FIOS


Olá garotas do Lady Chic Blog, prosperidade para todas.

Hoje eu trago do site Minha Vida, um artigo dos seus especialistas onde os articulistas pedem para que se Abandone os 8 hábitos que mais destroem o seu cabelo.

Eles afirmam que os pecados incluem o mau uso de produtos e até falta de cuidado ao pentear.

Vamos acompanhar os detalhes.

Difícil encontrar uma mulher feliz com o próprio cabelo. Pontas duplas, raiz muito oleosa, fios quebradiços, corte com muito volume, caimento sem graça... a lista de reclamações é enorme e, não raro, nunca zera. Mas nada de ficar culpando a genética pela sua insatisfação.

Em geral, as clientes sabem como cuidar do cabelo. Mas, no dia-a-dia, atropelam todas as recomendações e depois sofrem com os efeitos do desleixo , afirma o cabeleireiro Paulo César Schettini, proprietário do Salão Self, em São Paulo, e especializado em cuidar da aparênciade celebridades como Maria Fernanda Candido , Karina Bacchi e muitas modelos que participam dos desfiles da SP Fashion Week.

A pedido do Minha Vida, ele e a gerente de P&D Hair Care da Bertin Higiene e Beleza, Luciene Bastos, revelam quais são os hábitos que mais destroem os fios e ensinam como você faz para se livrar deles até, finalmente, travar um acordo de paz com a escova.

1. Deixar condicionador no cabelo: principalmente quem pena com os fios secos, é tentada a cada banho. O cabelo fica macio e escorre pelo pente debaixo do chuveiro, e você sonha em manter aquela sensação pelo dia todo. Mas não pense que deixar o creme no cabelo é melhor maneira de conseguir isso. Os condicionadores abrem as escamas dos fios. Assim conseguem penetrar e tratá-los , afirma Paulo César. Mas deixar o produto depois do banho é péssimo, porque as escamas não se fecham, o cabelo fica elástico e acaba se quebrando à toa .

2. Usar máscara hidratante na praia: não adianta inventar. Para tomar sol, o ideal é passar um creme sem enxágüe com proteção solar. E nada mais. Muitas mulheres acham que, usando uma máscara mais poderosa, estão protegendo o cabelo , diz o cabeleireiro do Self. Na verdade, elas estão queimando os fios. Esses produtos, além de não formarem uma capa contra os raios ultravioletas, têm um tempo de permanência. Excedê-lo enfraquece os cabelos.

3. Prender os fios molhados: fazer isso uma vez ou outra não tem problema nenhum. Mas achar que vai domar o volume dos fios dando um bom nó em volta deles é assinar um atestado de raiva permanente. Manter o couro cabeludo molhado por muito tempo faz juntar fungos e criar caspa, além de enfraquecer a raiz e provocar a queda , afirma Paulo. Usar um leave-in e evitar o vento enquanto a cabeça não seca são medidas suficientes para evitar o cabelo armado demais.

4. Passar chapinha no cabelo molhado: este é um daqueles pecados sem misericórdia nenhuma. A gravidade é tanta que dá para sentir os efeitos na mesma hora. Os fios são profundamente agredidos. Além de queimados, eles se quebram. O único jeito de consertar é cortando , alerta Paulo Schettini. Antes de usar a prancha, seque bem os cabelos. Nem úmidos eles podem estar.

Cabelo

5. Ficar mais de três meses sem cortar: para muita gente, isso é papo de cabeleireiro. Mas não é, fique certa. A não ser que seu cabelo demore muito para crescer, este é o tempo médio de duração de um corte. Passada essa fase, as pontas começam a abrir e os fios quebram-se com facilidade. Os arrepiados aumentam o volume e os fios fracos começam a cair , explica a gerente de P&D Hair Care.

6. Desembaraçar com escovas maleáveis demais: as cerdas moles são de manuseio mais difícil, além de quebrarem os fios. Por isso, os especialistas recomendam um pente com dentes bem largos e firmes ou uma escova do tipo raquete, mais resistente.

7. Esquecer as hidratações: a hidratação tema a capacidade de dar leveza e nutrir os cabelos, recuperando a maciez, o brilho e o aspecto saudável deles. Em função do grande uso dos produtos químicos (tinturas, alisamentos, relaxamento e etc.), os fios tendem a ficar danificados. A função da hidratação é de reverter tudo isso , afirma Luciene Bastos. Mesmo os fios oleosos merecem hidratações, feitas com produtos específicos.

8. Fazer mais de duas químicas: você precisa escolher os tratamentos que quer aplicar. Relaxamento, coloração, progressiva, luzes... tudo isso junto deixa os fios porosos e fracos demais, arrebentando todas as pontas. Escolha dois tratamentos, no máximo, e faça hidratações mensais, no mínimo, indica Paulo.

Muito cuidado aí moçada, pois os cabelos não podem ser maltratados sem causar muitos danos a autoestima.

Beijão para todas e até amanhã

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

sábado, 25 de fevereiro de 2012

DIVIDINDO O MESMO TETO


Olá meninas, saúde e paz para todas.

Hoje nosso assunto é sobre etiqueta para dividir a casa.

O crédito é de Verônica Mambrini, iG Delas.

A autora dá Dicas e conselhos bem práticos para não enlouquecer com a pessoa que divide o mesmo teto com você, afirmando ainda que dividir a casa é bom para o bolso e para a convivência, mas é preciso organização e flexibilidade.

Vamos ver os detalhes e aprender com a diva.

Quem nunca tomou uma bronca por esquecer louça suja na pia, garrafa de água vazia na geladeira ou monopolizar o banheiro de manhã?

São agruras de viver numa mesma casa, seja com a família, parceiro ou room mate, expressão em inglês que pegou para designar o colega com quem se divide a casa.

Geralmente, é com os room mates que surgem os conflitos mais difíceis de superar, já que não há nem vínculo familiar nem amoroso.

A professora de inglês Nani Oliveira, 36 anos, passou por poucas e boas nos últimos 10 anos, em que compartilhou o lar com família, amigos, namorado e desconhecidos.

As dicas para tirar de letra essa convivência estão no livro “Dividindo o mesmo teto” (AllPrint Editora), lançado no final de 2011.

“Morei 6 anos em Londres e divido casa há 4 anos no Brasil, porque minha mãe morava no interior”, conta.

Como tinha feito em Londres, foi através da internet que ela achou companhia para rachar as contas da casa.

Dividir despesas “viabiliza muitos projetos, além da convivência, dá para manter um padrão de vida mais confortável, com tevê a cabo por exemplo”, ela avalia.

Veja as dicas de Nani para fazer a empreitada de dividir a casa dar certo

Planejamento financeiro

Estabeleça valores compatíveis com sua renda. Se você for o locador ou dono do imóvel, estabeleça um valor fixo para o room mate que cubra a parcela de despesas gerais da casa reservando uma pequena margem para imprevistos. É preciso que todos os moradores estejam comprometidos com o pagamento pontual das contas, para evitar banhos gelados por corte de energia elétrica.

“A reserva de dinheiro deve cobrir pelo menos 3 meses da despesa fixa completa”, explica Nani.

Amigo ou desconhecido?

“É mais fácil dividir com desconhecidos do que com amigos”, garante a professora. Amizade pode deixar alguns limites ambíguos e tornar mais difíceis as negociações e o cumprimento de regras. “Amigos acham que o outro precisa tolerar tudo, e não é assim.”

Claro, quem já conhece o temperamento dos amigos e acha que vai combinar com o seu pode arriscar sem grandes medo.

Dica prática: tenha sempre cópia dos documentos pessoais e dados de contato de quem compartilha a casa.

Onde achar room mates

Anúncios na internet, comunidades em redes sociais e indicações de amigos são caminhos preciosos.

Entreviste o candidato e faça todas as perguntas que achar pertinente, desde salário e renda mensal a preferências pessoais em relação a animais, profissão, planos de curto e médio prazo.

Vale conferir referências de desconhecidos com amigos e família.

De quem é a casa?

O ideal é que todos sejam igualmente “donos”.

“É importante que ninguém se sinta um inquilino confinado no quartinho”, diz Nani. Por outro lado, é preciso desapego com aquela xícara de estimação (que vai lascar!), a panela que pode queimar ou o sofá que vai ganhar manchas na próxima festa.

“Ser possessivo em relação à casa, só gera mágoas”, atesta Nani.

Festas e pernoite de visitas e namorados precisam ser combinados para evitar atritos

O que é combinado não sai caro

“Por mais chato que seja, as regras da casa precisam ser discutidas antes de morar junto.”

Gostar de receber gente e de dar festas, de ouvir música alta, animais de estimação e visitas inesperadas são itens que podem azedar o relacionamento, sobretudo se os gostos forem muito diferentes. Vale ficar de olho neles e conversar ao primeiro sinal de alerta!

No geral, as regras precisam englobar cuidados e responsabilidades com a casa, datas de pagamentos, uso de áreas comuns e presença de visitantes.

Cuidados com visitantes temporários

A presença de parentes e namorados que ficam para dormir precisa ser combinada com antecedência. “Já morei três pessoas na mesma casa. Uma das moradoras começou a levar o namorado todos os dias, só que a dona da casa não queria dividir a casa com quatro pessoas. E isso não tinha nada a ver com contas, era questão de manter o combinado”, exemplifica a professora.

Não guarde rancor

Como num relacionamento a dois, não é bom dormir brigado. “Tem gente que guarda mágoa de coisas pequenas, como alguém que é mais reservado e não dá boa noite quando chega. Roomate não é família”, explica Nani.

Pessoas muito expansivas podem até desrespeitar o espaço do outro sem querer. A dica é escolher alguém com quem você tenha empatia e conversar sempre que houver algo errado. “O outro não tem como adivinhar que você está de cara fechada por causa de uma atitude dele.”

Compartilhando as áreas comuns

Ambientes compartilhados merecem atenção especial. Não deixar calcinha pendurada no banheiro, lavar a louça conforme combinado e entrar na vaquinha da faxina ou colocar a mão na massa é fundamental para a paz de todos. “Trato funciona. ‘Deixa que eu faço amanhã não funciona”, diz Nani. Sem respeito e compromisso, é briga certa entre preguiçosos e neuróticos por limpeza.

Exercite a flexibilidade

Sempre que necessário, sentar e rever o trato pode salvar a relação entre moradores. O importante é saber até onde vai seu limite para ceder. Hábitos como tempo de banho precisam estar combinados no quadro de regras, mas não adianta ser muito rígido. “Ninguém vai ficar contando minutos no relógio, então tem que ter jogo de cintura, saber que se ganha numas coisas e perde em outras.”

Quando a divisão dá certo, além de reduzir as despesas, o room mate pode ser uma boa companhia

Mis cosas, sus cosas ou cada um no seu quadrado

Diz o ditado que escova de dente e namorado não se compartilha. Outros itens, como comida, costumam ser complicados de dividir também.

Horários, hábitos e gostos diferentes fazem com que a cozinha se torne um ambiente de uso compartilhado: cada um tem seu espaço e deve cuidar das próprias refeições.

“Em república dá para fazer um panelão. Mas se você mora sozinho, faz comidas mais caprichadas e gasta mais dinheiro, é difícil chegar a um consenso de quanto e como gastar. Nunca vi uma casa onde isso funcionasse”, conta Nani.

Itens de beleza e higiene pessoal, o guarda-chuva que ficou na área de serviço secando e comidinhas na geladeira são pessoais. Não pegue nada emprestado sem pedir. Em caso de emergência, se for necessário pegar algo emprestado, devolva ou reponha o mais rápido possível. Usar itens de estimação é imperdoável.

A importância de um quadro de tarefas e rotinas

Compras de produtos de limpeza, dias e horários de manutenção e faxina e lista de tarefas como limpar a caixa do gato da casa podem ser criadas em uma planilha com datas, para não sobrecarregar ninguém. Dividir por preferências aumenta a chance de tudo ser cumprido corretamente.

A planilha pode virar um quadro de tarefas acessível para todos pendurada na geladeira, por exemplo.

Elegância na hora de mudar

Se a combinação der errado, quem entrou por último na casa sai.

"Caso a pessoa tenha entrado na sua casa, dê um prazo para ela sair e procurar um lugar melhor. Não deixe chegar no ponto de começar a gritar um com o outro”, alerta a professora.

Abraçando a todas com muito carinho e votos de um lindo sábado.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos