Olá
garotas, bom domingo para todas.
Hoje
vamos falar dos dez tipos de libido, que a Terapeuta afirma que existem. Sandra
Pertot lista as variações do desejo e diz que o autoconhecimento evita
desencontros sexuais. Será?
O
crédito é do site Delas por Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo.
Vejamos
os detalhes.
Para
a psicóloga australiana Sandra Pertot, muitos desencontros sexuais acontecem
por um motivo simples: achamos que o outro percebe o sexo da mesma forma que
nós. “Mas como em todos os outros aspectos da vida humana, as habilidades
sexuais também são variáveis”, diz. A especialista em libido explica que não
existe uma única forma de lidar com o desejo, mas dez. No entanto, segundo ela,
atualmente as pessoas são classificadas equivocadamente de duas maneiras
apenas: as supostamente “normais”, que querem sexo com frequência e o praticam
com certa variedade, e as “anormais”, caracterizadas pelo desinteresse sexual e
pouco empenho erótico.
Autora
do livro “Os Dez Tipos de Libido” (Editora Ideia e Ação), Sandra falou ao Delas
sobre cada perfil específico. O objetivo é oferecer ferramentas para o
autoconhecimento. “Desta forma, podemos identificar nossas próprias
necessidades”, conta sobre o trabalho desenvolvido com base em pesquisas
acadêmicas e 30 anos de vivência em consultório. De sensual a compulsivo, a especialista
explica os dez tipos de libido. É possível que a pessoa apresente apenas uma
delas ou duas combinadas.
1.
Libido Sensual: o sexo para esse tipo é uma forma de expressar o vínculo
emocional com o parceiro. O foco não está no que se faz na cama, no tipo de
fantasia ou na intensidade, mas no nível de intimidade e cumplicidade do casal.
Para essa pessoa, o ato sexual não acontece satisfatoriamente se for baseado
apenas no desejo físico. O que importa aqui é o olho no olho e o carinho.
2.
Libido Erótica: para este tipo, o sexo é a parte mais importante do
relacionamento a dois, a melhor forma de demonstrar amor. As relações sexuais
têm que ser em alta voltagem e cheias de intensidade. As carícias mais ousadas
são apreciadas. Relações mornas e com pouco erotismo são desestimulantes para
quem tem a libido erótica.
3.
Libido Dependente: o sexo nesse caso é usado para aliviar as tensões da vida
cotidiana, proporcionando uma sensação de calma e bem-estar. A falta dele
provoca um efeito proporcionalmente contrário, como irritação e inquietação na
relação a dois. Esse tipo costuma interpretar a recusa de sexo como falta de
amor.
4.
Libido Reativa: o comportamento deste tipo é caracterizado muito mais pela
sensação de dar prazer do que sentir. Para se excitar, essa pessoa precisa ver
o outro excitado. Mais que isso, a satisfação do(a) parceiro(a) é capaz de
gerar uma sensação de poder e alimentar o sentimento de competência sexual. A
relação esfria quando o(a) parceiro (a) não emite sinais claros de que o sexo
está sendo prazeroso.
5.
Libido "Por Direito": independente do desejo do(a) parceiro (a), esse
tipo acredita que estar num relacionamento lhe dá garantias de ter sexo a
qualquer hora. Para essa pessoa, não importa que a vida sexual não seja muito
variada ou criativa, o importante é que a sua iniciativa de ir para cama não
seja recusada.
6.
Libido Viciosa: pessoas com a libido viciosa têm dificuldade em resistir aos
apelos sexuais externos, mesmo quando estão em relacionamentos estáveis. Com um
comportamento similar aos viciados em drogas, esses indivíduos são controlados
por seus impulsos e necessidades.
7.
Libido Estressada: o sexo aqui é motivo de tensão e estresse. Os indivíduos
frequentemente convivem com a sensação de que estão sendo incompetentes no
relacionamento sexual com o(a) parceiro(a). Muitos evitam as situações sexuais
por causa do medo de falhar ou “não dar conta do recado”.
8.
Libido Desinteressada: o pouco interesse sexual é o que caracteriza este tipo.
Essa condição pode ser um traço natural da pessoa ou disparada por consequência
de fatos de sua vida. O sexo não é visto como algo fundamental para o
relacionamento a dois. No entanto, esses indivíduos são capazes de atender aos
apelos sexuais dos parceiros como obrigação para manter a relação.
9.
Libido Desconectada: essas pessoas até sentem desejo, mas estão preocupadas
demais com os outros aspectos da vida, como trabalho e filhos, para procurar
o(a) parceiro (a) para o sexo. Costumam optar pela masturbação como forma mais
prática de obter alívio sexual, evitando o “trabalhão” que uma noite de sexo
pode dar. Para as mulheres, fingir prazer para acabar logo com o “problema” é
frequente, mas vez ou outra curtem a transa plenamente.
10.
Libido Compulsiva: o indivíduo costuma ser muito dependente de algum ritual
sexual específico, manifestado de duas formas: a primeira com o desejo
relacionado a objetos como sapatos ou roupa de couro, por exemplo, e a segunda
identificada com situações como observar pessoas na intimidade ou exibir os
genitais em público. Quando esses ritos não podem se realizados, essas pessoas
costumam ter o apetite sexual esvaziado.
E
aí queridas amigas e seguidoras, já identificaram em qual dos tipos vocês se
enquadram?
Beijão
para todas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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