Amigas
do Lady Chic nesta quinta feira eu desejo a vocês saúde e sucesso.
Nosso
assunto hoje é mais uma pérola de Fernanda Cataldi. conteúdo ANAMARIA, que
colhi do site M. de Mulher.
Ela
indaga: Será que é hora de aumentar a família?
Ouvimos
especialistas para ajudá-la na missão de colocar tudo na balança antes de
decidir
Vejamos
os detalhes.
Você
olha seu filho brincando e dá aquela vontade de dar um irmãozinho a ele.
Imagina só que delícia ter uma família grande e unida! Mas só de pensar em
trocar fraldas outra vez, ficar sem dormir direito... Isso sem falar nos
gastos, duplicados da noite para o dia! Xiii, será que a hora é certa? Muitos
casais ficam nesse dilema ao cogitar a segunda gravidez. E estão certos: ter
outro filho é uma decisão séria que deve ser tomada em família, sem impulsos. É
preciso pensar em todos os aspectos que envolvem aumentar a prole.
Entrevistamos especialistas na área de saúde, finanças e família para ajudá-la
nessa decisão tão importante.
Meu
corpo está preparado?
"Como
a mãe vai passar em cada gravidez depende de sua saúde atual, sua idade e também
de como andam suas emoções", diz a ginecologista e obstetra Érica
Mantelli, que indica consultar seu médico para um checape completo antes de
encomendar o novo bebê.
Muitas
mulheres que fizeram cesárea temem os riscos de precisar passar pelo mesmo
procedimento em pouco tempo. "O ideal é fazer no máximo duas cesarianas,
mas o obstetra é quem avalia o tipo de parto mais indicado, levando em conta a
opinião da mãe", afirma Érica.
É
melhor ter filhos "em escadinha"?
O
ideal seria um intervalo de, no mínimo, 18 meses entre cada gestação. É o tempo
para o corpo se readaptar, retornar à anatomia original e manter os níveis de
nutrientes adequados a uma nova gravidez. Nesse período a mãe pode se dedicar
bastante ao primeiro filho, que depende de cuidados intensivos e precisa mamar
no peito. Se a primeira gravidez foi de risco, o intervalo deve ser maior. E
será fundamental a avaliação médica antes de engravidar de novo.
Do
lado financeiro, é vantajoso ter um filho pertinho do outro. "Dá para
dividir o quarto sem conflitos de idade. Além disso, por estarem em fases de
vida similares, as roupas e os brinquedos podem ser compartilhados", diz o
educador financeiro Reinaldo Domingos.
Pode
balançar meu relacionamento?
A
vida e a rotina mudam com a chegada de mais um membro. "Converse com seu
parceiro para que todas as decisões partam dos dois e definam se há condições
reais para aumentar a família", aconselha a psicóloga Fernanda Mion. Se a
relação não anda muito bem, resolva os assuntos pendentes entre o casal para
não acumular insatisfações.
A
segunda gravidez é mais tranquila?
Geralmente,
sim. A mãe sabe o que esperar e isso diminui o medo e a ansiedade. Ela já está
familiarizada com as modificações que vão acontecer no próprio corpo, com os
sintomas da gravidez e, por isso, enfrenta tudo mais tranquilamente.
Os
gastos também costumam ser menores! Você já sabe o quanto de roupinhas e
fraldas precisa de fato e exagera menos, além de reaproveitar coisas do
primeiro filho.
O
dinheiro vai dar?
Se
estiver no vermelho, resolva as finanças antes de planejar a nova gestação.
"Uma criança aumenta, em média, 20% do orçamento doméstico. Se os gastos
da família ficam em torno de R$ 2.000 por mês, por exemplo, quando o novo
membro chegar, eles devem ficar em torno de R$ 2.400. O ideal é ir reservando
essa diferença mensalmente. Assim, quando o bebê nascer, não haverá um rombo
nas contas", orienta o educador financeiro Reinaldo.
Se
o pai e a mãe trabalham fora, é preciso pensar em quem cuidará das crianças.
Simule quanto custaria a mensalidade de um berçário ou investigue se poderá
contar com a ajuda de uma das avós, por exemplo.
Fontes:
Érica Mantelli, Ginecologista e Obstetra (www.especialidadesintegrada.com.br) /
Reinaldo Domingos, escritor, educador financeiro e presidente da DSOP Educação
Financeira (http://dsop.com.br) / Fernanda Mion, Psicóloga
(www.fernandamion.com)
Um
beijão no coração de todase até amanhã com muito amor.
Lady
Chic
Por
Beth
Vasconcelos
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