Olá
meninas, fevereiro acabando mas a vida só está começando então vamos falar de
saúde hoje, através do texto de Rachel Campello e conteúdo CLAUDIA.
Nessa
oportunidade a autora nos mostra as seis verdades sobre intolerância alimentar
e ainda diz o que nós precisamos saber sobre o mal que pode estragar o prazer
de uma boa refeição
Vejamos
os detalhes então.
1.
O problema pode ser confundido com alergia
Reações
físicas à comida são comuns. Quase sempre trata-se de intolerância, e não de
alergia. Mas, como têm sintomas semelhantes, há confusão entre os males, o que
pode atrasar o diagnóstico. Alergia é a resposta imunológica do organismo ao
reconhecer algo que julga prejudicial e digno de combate. A intensidade
independe da quantidade de substância "inimiga" ingerida. Resulta em
coceira na pele, na garganta e nos olhos e inchaço no rosto, entre outros
sintomas. Já a intolerância, segundo a médica Ariana Yang, do Ambulatório de
Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a incapacidade de
metabolizar um alimento por deficiência ou ausência da enzima necessária para
isso. Nesse caso, quanto mais comer o que faz mal, pior.
2.
Não se trata de uma doença grave
Diferentemente
da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a exemplo do edema de
glote, inchaço que faz cessar a respiração -, a intolerância não é perigosa.
Causa desconfortos digestivos, como cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os
sintomas podem surgir horas ou até dias após o consumo da substância
intolerada. A intensidade do quadro depende não só da quantidade ingerida do
alimento desencadeador como de quanto da enzima essencial para sua digestão a
pessoa produz. Se o foco do problema é eliminado da dieta, os incômodos somem.
"Já os danos causados por alergias demoram a desaparecer", diz o
gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do paulistano Hospital Albert Einstein.
3.
Em algum momento todos vão ter
A
hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima
essencial para o processamento do açúcar do leite), é a intolerância mais
comum. Segundo estimativas brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em
algum momento da vida. Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em
graus diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo
menos uma vez na vida. "A intolerância é uma predisposição
individual", define a médica Ariana Yang. Em quem já tem a tendência, o
consumo excessivo de certo alimento pode dificultar a digestão, gerando um
episódio. Outros fatores, no entanto, podem tornar a pessoa intolerante. De
acordo com o gastroenterologista Jaime Gil, existe o risco de infecções ou
cirurgias que encurtam o intestino fazerem o corpo perder a capacidade de
absorver determinada substância.
4.
Dá para comer o que causa a intolerância.
Se
na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase todas as
intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções, sem desconforto.
Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de tentativa e erro, o limiar
de aceitação do organismo e evitar ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao
glúten, presente em pães, biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo.
Aí a restrição total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não
a digere bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à
lactose conta com cápsulas para repor a enzima lactase. "A proposta não é
ingerir todo dia, mas dar à pessoa a chance de consumir lactose de vez em
quando", explica Ariana Yang.
5.
O leite não é o único vilão
A
mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose,
normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo produz
em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse açúcar. É mais
frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a capacidade de produzir
lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso pode ocorrer ainda na infância
ou só na fase adulta. Mas o leite não é o único vilão nessa seara. Nem o
glúten. Os sulfitos (substâncias conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas,
presentes em queijos e chocolates, e os corantes são fontes frequentes de
intolerância. E, relembrando, qualquer alimento consumido em excesso pode
provocar mal-estar no sistema digestivo. "O intestino é uma verdadeira
barreira imunológica", afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, de
São Paulo.
6.
É possível passar anos sem um diagnóstico
Como
os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos - ou
até a vida inteira - sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais,
segundo a alergista Ariana. Ao desconfiar de que é intolerante a algo,
pesquise, com base em observação e testes, se existem comidas específicas que
disparam os sintomas. Em seguida, procure um médico para obter um diagnóstico
preciso. Manter um diário alimentar vai ajudá-la a fazer sua parte. Com as
anotações, será fácil identificar o que as refeições dos dias em que a
indisposição surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal
é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do
mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para se certificar de qual deles
acende a luz vermelha. "Com a intolerância controlada, o intestino se
regulariza, o humor e o sono melhoram, as doenças respiratórias somem e as
dores de cabeça ficam menos frequentes", afirma a nutricionista Daniela.
Então
meninas vamos nos cuidar pois a vida segue cheia de possibilidades.
Lady
Chic
Por
Beth
Vasconcelos
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