ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE!! |
Olá
amigas queridas do meu blog, saúde para todas.
Eu
hoje trago um assunto super interessante que colhi do site Delas por Jane E.
Brody, escritora e colunista do NYT, onde estudos indicaram caminhos para
manter a chama do casamento acesa. Será possível?
O
artigo afirma que a paixão inflamada inevitavelmente esfria e precisa
amadurecer para sustentar uma relação duradoura.
Vejamos
os detalhes.
Quando
as pessoas se apaixonam e decidem se casar, a expectativa é quase sempre de que
o amor, o casamento e a felicidade irão durar. Os votos dizem: “até que a morte
nos separe”. Apenas a pessoa mais cínica seria capaz de pensar, andando até o
altar, que se as coisas não derem certo "nós sempre podemos nos
separar".
Mas,
nos Estados Unidos, a taxa de divórcios é metade da taxa de casamentos, e isso
não é bom para essa adorada instituição.
Embora
alguns divórcios sejam claramente justificados por abuso emocional ou físico,
infidelidade intolerável, comportamento viciado ou incompatibilidades
irreconciliáveis, os especialistas dizem que muitos casamentos fracassados
parecem ter acabado por uma falta de esforço para manter acesa a brasa do amor.
Digo
"brasa" porque as chamas do amor – os sentimentos que levam as
pessoas a esquecer todos os seus problemas e voar pelas ruas com asas nos pés –
não duram muito tempo, e nem podem, se os amantes tiverem planos a seguir. A
paixão inflamada por um novo amor, inevitavelmente, vai esfriar e precisará
amadurecer e se tornar carinho, compaixão e companheirismo que poderão
sustentar uma relação duradoura.
Estudos
realizados por Richard E. Lucas e seus colegas na Universidade Estadual de
Michigan mostraram que a explosão de felicidade que ocorre com o casamento dura
apenas cerca de dois anos, depois dos quais as pessoas voltam a seus antigos
níveis de felicidade – ou infelicidade.
Amor
excessivo e paixão têm vida mais curta e precisam evoluir em "amor de
companheirismo, composto mais por uma afeição profunda, conexões e
vínculos", de acordo com Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia na
Universidade de Califórnia em Riverside.
Mantendo
vivo
Em
seu novo livro, "The Myths of Happiness" ("Os mitos da
felicidade"), Lyubomirsky descreve uma enorme quantidade de ações e
palavras, pesquisadas e testadas, que podem fazer maravilhas para manter o amor
vivo.
Ela
ressalta que a tendência natural do ser humano de se tornar
"habituado" a circunstâncias positivas – se acostumar tanto com as
coisas que nos fazem sentir bem que elas passam a não fazer mais – pode ser a
sentença de morte para a felicidade matrimonial. Os psicólogos chamam isso de
"adaptação hedônica": as coisas que nos empolgam ou emocionam tendem
a durar pouco.
Assim,
a primeira sugestão de Lyubomirsky é adotar medidas para evitar, ou ao menos
desacelerar, a comodidade que pode levar ao tédio e à insatisfação matrimonial.
Suas estratégias recomendadas incluem arrumar tempo para estar junto e
conversar, realmente ouvindo um ao outro, e expressar admiração e afeição.
É
também muito importante a mudança constante, que é inatamente estimulante e
recompensadora além de "crucial se nós quisermos evitar a adaptação",
escreveu a psicóloga. Misture as coisas, seja espontâneo, mude o jeito como
você faz as coisas com seu parceiro para manter seu relacionamento
"fresco, significativo e positivo".
Na
cama
Novidade
é um afrodisíaco poderoso que pode também aumentar os prazeres do sexo
matrimonial. Mas Lyubomirsky admite que "a ciência descobriu pouquíssimo
sobre como sustentar um amor cheio de paixão". Ela liga a diminuição da
paixão ao crescimento ou envelhecimento, "simplesmente parte do ser
humano".
A
novidade caminha de mãos dadas com a próxima dica: surpresa. Com o tempo, os
parceiros passam a conhecer muito bem um ao outro, e eles podem acabar em
rotinas que se tornam emburrecedoras. Sacuda-se. Experimente novas atividades,
novos lugares, novos amigos. Aprendam coisas novas juntos.
Ela
sugere "aumentar a quantidade de contato físico no seu relacionamento uma
certa quantidade a cada semana", de acordo com o nível da personalidade,
passado e abertura do cônjuge a toques não sexuais.
Energia
positiva
Mesmo
um casamento que tenha sido desfigurado por negativismo, raiva ou comentários
dolorosos pode, frequentemente, ser resgatado ao encher a casa com palavras e
ações que extraiam emoções positivas, mostram pesquisas psicológicas.
Segundo
uma pesquisa feita por Barbara L. Fredrickson, psicóloga social e professora na
Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, um relacionamento próspero
precisa de três vezes mais emoções positivas do que negativas. Em seu livro a
ser lançado, "Love 2.0", Fredrickson diz que cultivar energia
positiva todo dia "nos motiva a pedir um abraço com mais frequência ou a
compartilhar uma imagem ou uma ideia inspiradora ou bobinha".
Lyubomirsky
relata que casais felizes trocam, em média, cinco expressões verbais e
emocionais para cada expressão negativa, mas "casais muito infelizes
mostram proporções de menos de um para um".
Para
ajudar a manter seu relacionamento em um caminho mais feliz, ela sugere manter
um diário de eventos positivos e negativos que acontecem entre você e seu
parceiro, e se esforçar para aumentar a proporção dos positivos sobre os
negativos.
Ela
sugere perguntar a si mesmo toda manhã: "O que eu posso fazer hoje durante
cinco minutos que vá deixar a vida do meu parceiro melhor?". Os atos mais
simples, como compartilhar um evento divertido, sorrir, ou ser brincalhão,
podem aumentar a felicidade conjugal.
Um
beijão no coração de todas e até amanhã com muito amor.
Lady
Chic
Por
Beth
Vasconcelos
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