sábado, 16 de novembro de 2013

MUITO MAIS INTELIGENTE?


Olá amigas, saúde e prosperiade para todas.
O assunto de hoje interessa sobremaneira as mamães ladys de plantão, pois trás uma pesquisa do NYT, divulgada na Net pelo site Delas onde se publicou que praticar exercícios durante a gravidez pode deixar o bebê mais inteligente. Será?
De acordo com pesquisa, fazer atividade física moderada durante a gestação pode aumentar o desenvolvimento do cérebro da criança.
Vejamos mais detalhes.
Para o estudo, os pesquisadores definiram aleatoriamente 10 mulheres grávidas que fariam parte de um grupo praticante de exercícios e oito para um grupo que não faria atividade física. O período para o início da prática de exercício foi o começo do segundo trimestre de gestação. Foi pedido ao grupo ativo para se envolver em pelo menos 20 minutos de exercício cardiovascular três vezes por semana em intensidade moderada - o que significa que as gestantes teriam pelo menos uma ligeira falta de ar.
Entre os exercícios adotados pelas mulheres estavam caminhada, corrida, natação e andar de bicicleta, segundo a pesquisadora Elise Labonte-Lemoyne, da Universidade de Montreal. O estudo canadense constatou que "com 10 dias de vida, bebês já apresentam um cérebro mais maduro quando suas mães se exercitam durante a gravidez", segundo Elise.
Outros estudos já tinham descoberto benefícios para a saúde de recém-nascidos e crianças mais velhas quando as mães praticavam exercícios durante a gravidez, disse a pesquisadora. E, embora estudos em animais tenham mostrado que a prática de atividade física na gestação altere o cérebro fetal, Elise acredita que este é o primeiro estudo a examinar o efeito do exercício no desenvolvimento do cérebro humano.
Cérebro mais eficiente
Em média, o grupo de treino cronometrou 117 minutos de exercícios por semana e no grupo sedentário foram 12 minutos semanais. Usando um aparelho que registra a atividade elétrica do cérebro, os pesquisadores mediram a atividade cerebral dos recém-nascidos durante o sono dos bebês, que tinham entre oito e 12 dias de vida. Eles se concentraram na capacidade do cérebro em reconhecer um novo som, esclareceu Elise Labonte – LeMoyne. Ela ainda ressaltou que essa habilidade reflete a maturidade do cérebro.
Os pesquisadores descobriram que os bebês cujas mães se exercitaram mostraram uma ligeira vantagem. "O cérebro é mais eficiente, pode reconhecer o som com menos esforço", explicou a pesquisadora.

As diferenças podem ser refletidas em uma vantagem de linguagem mais tarde na vida, especula Elise. Os pesquisadores continuam acompanhando o desenvolvimento das crianças até um ano de idade para ver se a vantagem permanece.
É possível que o exercício acelere um processo conhecido como poda sináptica, através do qual as células nervosas extras e conexões são eliminadas, ajudando o desenvolvimento do cérebro.
Os resultados do estudo não surpreenderam Raul Artal, professor de obstetrícia e ginecologia e saúde da mulher na Saint Louis University School of Medicine. Ele, por muito tempo, vem elogiando o valor do exercício para mulheres grávidas saudáveis.
"É conhecido que os bebês respondem a estímulos no útero", disse ele. A nova pesquisa reforça a crença de que "gravidez não é um estado de confinamento ou um período para a mulher se ‘poupar’", Artal acrescentou.
"É documentado que as mulheres grávidas que levam uma vida normal, praticam atividade física e têm uma dieta balanceada passam por gestações mais tranquilas", disse Artal, enquanto um estilo de vida sedentária, obesidade e algumas doenças podem prejudicar o feto.
Segundo diretrizes do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas, mulheres com gestações que não apresentam complicações e são atletas recreativas ou profissionais podem permanecer ativas durante a gravidez, alterando sua rotina, se necessário, segundo orientação médica. As mulheres que estavam inativas antes de engravidar ou que têm complicações médicas relacionadas à gravidez devem ser avaliadas por seus médicos para dar início à prática de exercícios físicos.
A pesquisa era prevista para ser apresentada no último domingo, durante a reunião anual da Sociedade de Neurociência, em San Diego, nos Estados Unidos. Estudos presentados em reuniões são considerados preliminares até serem divulgados em publicações da área médica.
Prosperidade para todas e até amanhã com muito carinho.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

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