Olá amigas, saúde e prosperiade para todas.
O assunto de hoje interessa sobremaneira as mamães
ladys de plantão, pois trás uma pesquisa do NYT, divulgada na Net pelo site
Delas onde se publicou que praticar exercícios durante a gravidez pode deixar o
bebê mais inteligente. Será?
De acordo com pesquisa, fazer atividade física
moderada durante a gestação pode aumentar o desenvolvimento do cérebro da
criança.
Vejamos mais detalhes.
Para o estudo, os pesquisadores definiram
aleatoriamente 10 mulheres grávidas que fariam parte de um grupo praticante de
exercícios e oito para um grupo que não faria atividade física. O período para
o início da prática de exercício foi o começo do segundo trimestre de gestação.
Foi pedido ao grupo ativo para se envolver em pelo menos 20 minutos de
exercício cardiovascular três vezes por semana em intensidade moderada - o que
significa que as gestantes teriam pelo menos uma ligeira falta de ar.
Entre os exercícios adotados pelas mulheres estavam
caminhada, corrida, natação e andar de bicicleta, segundo a pesquisadora Elise
Labonte-Lemoyne, da Universidade de Montreal. O estudo canadense constatou que
"com 10 dias de vida, bebês já apresentam um cérebro mais maduro quando
suas mães se exercitam durante a gravidez", segundo Elise.
Outros estudos já tinham descoberto benefícios para
a saúde de recém-nascidos e crianças mais velhas quando as mães praticavam
exercícios durante a gravidez, disse a pesquisadora. E, embora estudos em
animais tenham mostrado que a prática de atividade física na gestação altere o
cérebro fetal, Elise acredita que este é o primeiro estudo a examinar o efeito
do exercício no desenvolvimento do cérebro humano.
Cérebro mais eficiente
Em média, o grupo de treino cronometrou 117 minutos
de exercícios por semana e no grupo sedentário foram 12 minutos semanais.
Usando um aparelho que registra a atividade elétrica do cérebro, os
pesquisadores mediram a atividade cerebral dos recém-nascidos durante o sono
dos bebês, que tinham entre oito e 12 dias de vida. Eles se concentraram na
capacidade do cérebro em reconhecer um novo som, esclareceu Elise Labonte –
LeMoyne. Ela ainda ressaltou que essa habilidade reflete a maturidade do
cérebro.
Os pesquisadores descobriram que os bebês cujas
mães se exercitaram mostraram uma ligeira vantagem. "O cérebro é mais
eficiente, pode reconhecer o som com menos esforço", explicou a
pesquisadora.
As diferenças podem ser refletidas em uma vantagem
de linguagem mais tarde na vida, especula Elise. Os pesquisadores continuam
acompanhando o desenvolvimento das crianças até um ano de idade para ver se a
vantagem permanece.
É possível que o exercício acelere um processo
conhecido como poda sináptica, através do qual as células nervosas extras e
conexões são eliminadas, ajudando o desenvolvimento do cérebro.
Os resultados do estudo não surpreenderam Raul
Artal, professor de obstetrícia e ginecologia e saúde da mulher na Saint Louis
University School of Medicine. Ele, por muito tempo, vem elogiando o valor do
exercício para mulheres grávidas saudáveis.
"É conhecido que os bebês respondem a
estímulos no útero", disse ele. A nova pesquisa reforça a crença de que
"gravidez não é um estado de confinamento ou um período para a mulher se
‘poupar’", Artal acrescentou.
"É documentado que as mulheres grávidas que
levam uma vida normal, praticam atividade física e têm uma dieta balanceada
passam por gestações mais tranquilas", disse Artal, enquanto um estilo de
vida sedentária, obesidade e algumas doenças podem prejudicar o feto.
Segundo diretrizes do Congresso Americano de
Obstetras e Ginecologistas, mulheres com gestações que não apresentam complicações
e são atletas recreativas ou profissionais podem permanecer ativas durante a
gravidez, alterando sua rotina, se necessário, segundo orientação médica. As
mulheres que estavam inativas antes de engravidar ou que têm complicações
médicas relacionadas à gravidez devem ser avaliadas por seus médicos para dar
início à prática de exercícios físicos.
A pesquisa era prevista para ser apresentada no
último domingo, durante a reunião anual da Sociedade de Neurociência, em San
Diego, nos Estados Unidos. Estudos presentados em reuniões são considerados
preliminares até serem divulgados em publicações da área médica.
Prosperidade para todas e até amanhã com muito
carinho.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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