Olá amigas, excelente sexta feira para vocês.
Hoje o assunto é um alerta. Os articulistas do site
Delas dizem que parabenos, chumbo e formol são ingredientes de cosméticos que
podem fazer mal à saúde.
Nessa oportunidade vamos saber mais sobre os
ingredientes tóxicos presentes nas fórmulas dos produtos de beleza do dia a dia
e os cuidados que devem ser tomados para não correr riscos ao se embelezar
O crédito é do site Delas – iG São Paulo
Vejamos os detalhes.
Do xampu ao hidratante, passando pelo esmalte e
pelo rímel, muitos produtos que fazem parte de uma rotina de cuidados com a
beleza apresentam em sua composição substâncias que podem fazer mal à saúde.
Conservantes, como os parabenos, presentes em cosméticos variados, e o
formaldeído, famoso pelos alisamentos de cabelos, são alguns dos mais comuns.
Os parabenos, segundo Neto, já foram ligados a
casos de câncer, mas não há comprovação científica de que realmente sejam cancerígenos.
“Eles aparecem em quase todos os cosméticos, pois evitam contaminação
bacteriana”, afirma Leonardo Abrucio Neto, dermatologista da Beneficência
Portuguesa de São Paulo.
Raquel Toyota, dermatologista da Clínica Carla
Albuquerque de Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia,
complementa: “Alguns estudos apontaram os parabenos como potencialmente
cancerígenos por apresentarem propriedades estrogênicas, comportando-se como
hormônio feminino, mas existem controvérsias a esse respeito e ainda não há
dados suficientes que comprovem que essas substâncias sejam realmente
prejudiciais. O que é certo que os parabenos podem fazer é causar quadros de
alergia”.
Para Neto, o primeiro cuidado que uma pessoa deve
ter antes de comprar um produto é descobrir se tem a pele sensível a algum
ingrediente específico – e o melhor profissional para investigar isso é um
dermatologista. “Aí, caso tenha, o melhor é optar por produtos hipoalergênicos,
que são formulados com menos substâncias, justamente para evitar reações
alérgicas”, diz. “É preciso observar, na rotulagem do produto, a composição da
fórmula e não utilizar aqueles que contenham ingredientes aos quais a pessoa
seja alérgica”, destaca Raquel.
Dermatologista do Núcleo Avançado de Câncer de Pele
do Hospital Sírio-Libanês, Cristina Abdalla recomenda sempre checar se o
cosmético a ser comprado tem o reconhecimento da Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) . “Às vezes é um produto importado, que a pessoa não sabe
nem como entrou no Brasil, então, é preciso ver se ele foi aprovado, se está
regulamentado, além de ver suas condições de armazenamento e se está lacrado”,
alerta a médica.
Existem outras substâncias que são encontradas com
frequência em cosméticos e merecem atenção especial. Uma delas é o amônio, que
aparece em tinturas de cabelos e descolorantes e causa irritação em quem tem a
pele sensível. Outro ingrediente tóxico é o formaldeído, ou formol.
Rosanna Nocito, dermatologista do Hospital e
Maternidade São Luiz, explica que o excesso de formol, que é altamente alergênico,
pode até induzir quadros de intoxicação respiratória. “Os quadros mais graves
chegam a resultar em edema ou sufocamento, sendo necessária a intervenção com
medicamentos intravenosos, em um pronto-socorro.”
Raquel Toyota cita também o lauril sulfato de
sódio, produto químico utilizado em diversos cosméticos, como xampus,
removedores de maquiagem e pasta de dentes. “É um componente que pode causar
irritação nos olhos, pele e mucosas, mas isso depende da concentração a que as
pessoas se expõem. Seu efeito irritante é semelhante à ação de qualquer outro
detergente e não está associado ao câncer”, alerta.
O óleo mineral, derivado do petróleo, já foi
apontado como vilão. Comum em produtos de cabelo, hidratantes e maquiagem, tem
propriedades emolientes e lubrificantes. Raquel afirma que, raramente, ele
provoca alergias e que, atualmente, não há nenhuma evidência de que o óleo
mineral em cosméticos cause doenças mais graves.
Uma substância bastante polêmica é o chumbo,
presente em muitos batons. Neto aponta que, em excesso, há a chance de resultar
em uma lesão neurológica. “Por isso, sempre é melhor olhar o rótulo, evitando
os que o tenham na fórmula”, defende o dermatologista da Beneficência
Portuguesa.
Os médicos, porém, são unânimes ao dizer que,
quando o cosmético é aprovado pela Anvisa, é porque apresenta uma quantidade
segura dessas substâncias chamadas tóxicas. “No caso das consideradas
cancerígenas, se o produto estiver liberado pela agência, não oferece esse
risco. Já a questão de alergia é muito individual, por isso é preciso saber
exatamente a substância a que se é alérgico, para, no rótulo, procurá-la”,
avisa Cristina.
Raquel chama a atenção para o fato de que ainda
faltam estudos que realmente comprovem o perigo das substâncias presentes nos
cosméticos para a saúde. “As informações que temos são ainda controversas e
carecem de mais estudos. Até agora, ao que tudo indica, as concentrações
utilizadas em cosméticos são consideradas seguras”, fala.
Para Rosana, a melhor maneira de não errar na hora
de escolher os produtos que vão fazer parte da sua rotina de beleza é mesmo
procurar um médico. “Seguindo a indicação de um dermatologista, a pessoa
encontra cosméticos adequados ao seu tipo de pele, preservando-se. E, na
suspeita de alergia, consulte-se com um especialista, pois existem testes
alérgicos que comprovam quais são as substâncias a que a pele é sensível”,
encerra.
Então meninas, o recado está dado e ninguém poderá
alegar que não foi devidamente avisado sobre tal assunto.
Beijão para todas as amigas e até amanhã com muito
carinho.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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