sábado, 30 de novembro de 2013

ELAS TEM SOLUÇÃO?


Oi meninas, saúde boa para todas neste sábado de luz.
Nosso encontro hoje trás do site Delas/iG São Paulo, um texto formidável dos seus articulistas onde se afirma que unhas fracas, manchadas e quebradiças têm solução.
A matéria afirma que cuidados simples garantem unhas bonitas e saudáveis. Dermatologistas explicam o que causa os problemas mais comuns e indicam soluções.
Vamos ver os detalhes.
Unhas quebradas, manchadas ou encravadas. Difícil é não se chatear com esses problemas tão comuns. A boa notícia é que, na maioria dos casos, eles também são fáceis de resolver. Ter unhas saudáveis e bonitas depende de poucos e importantes cuidados, que não tomam muito tempo e podem ser incluídos facilmente na rotina.
As unhas frágeis são apontadas por Tatiana Villas Boas Gabbi, dermatologista responsável pelo ambulatório de doenças das unhas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), como um dos males mais recorrentes. Entre as suas consequências: quebram com facilidade, inclusive em camadas, ganham manchas brancas ou amarelas e descascam.
As causas, segundo a especialista, estão relacionadas a hábitos que podem causar desidratação nas unhas. “Tem a ver com o que cada pessoa faz, como usar esmalte, lavar louça, mexer em produtos de limpeza, em temperos etc. Tudo isso pode enfraquecer a unha”, explica. Sergio Hirata, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor adjunto de dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ainda destaca a carência de vitaminas no organismo, os traumas físicos e, mais raramente, a presença de doenças sistêmicas - problemas na tireoide e anemia, por exemplo.
Para evitar que as unhas fiquem frágeis, um bom primeiro passo é usar luvas na hora do contato com água e com produtos químicos, como detergente. Outras dicas de Tatiana são: tirar o esmalte com removedor de unhas e não com acetona, que é mais agressiva; lavá-las após o uso do removedor, retirando-o todo; e usar algum creme hidratante depois do contato com umidade, para mantê-las hidratadas e fortalecê-las.
Agora, se as unhas já estiverem apresentando sintomas de que estão frágeis, passar uma base fortalecedora, que tenha formaldeído na fórmula, pode ajudar. Mas vá com calma: “O abuso deste produto pode levar a uma piora do problema, já que o formol causa ressecamento”, alerta Tatiana.
Caso as unhas continuem quebradiças e manchadas, o ideal é procurar um dermatologista. “Pode ser necessário, em algumas situações, a realização de exames para chegarmos a um diagnóstico. Assim, podemos prescrever o tratamento adequado, que pode ser com produtos como loções, esmaltes e cremes específicos, ou até mesmo a utilização de medicamentos via oral”, fala Francisco Le Voci, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Unhas sempre feitas
Quem vai à manicure semanalmente ou faz as unhas em casa com regularidade pode comemorar. Os especialistas avisam que não há problema nenhum em trocar de esmalte com frequência. “Só devemos alertar para que sejam utilizados produtos de boa qualidade e para que a manipulação das unhas seja feita com extremo cuidado, evitando que ocorram ferimentos”, diz Le Voci.
Higiene também é essencial, ressalta Tatiana. “É preciso utilizar instrumentos que tenham sido esterilizados adequadamente. Não adianta só levar o alicate de casa sem higienizá-lo adequadamente. Se o material fica sujo, uma bela hora pode aparecer um problema de saúde. Lavá-lo com detergente, igual lavamos a faca e o garfo, é necessário”, defende.
Le Voci ainda chama a atenção para as cores dos esmaltes que podem deixar as unhas amareladas temporariamente. “Os tons vermelho, laranja e marrom contêm certas substâncias de base amarela, e são esses resíduos que deixam manchas nas unhas.” O efeito, porém, é passageiro e não indica um problema maior. É recomendável apenas revezar essas tonalidades com cores mais claras, para evitar que as unhas fiquem manchadas por muito tempo.
Contrariando o que a maioria faz, os especialistas reforçam que, na hora de fazer a unha, o melhor é manter a cutícula, protetora das unhas. “É possível ficar sem mexer nas cutículas e ter unhas bonitas e saudáveis”, fala Le Voci. “A sua retirada pode facilitar a ocorrência de infecções por fungos ou bactérias”, complementa Hirata.
Ao retirar a cutícula, sofre-se o risco ainda de ganhar manchinhas brancas e ondulações nas unhas. “Geralmente, isso acontece porque quem está fazendo a retirada da cutícula está usando muita força na matriz ungueal ao empurrar a cutícula”, fiz Tatiana, referindo-se à base da unha, onde ela tem origem. “Por isso, a reação é nascer com esses probleminhas. E, para que eles sumam, só deixando-a crescer”, acrescenta.
O que não pede regras nas unhas das mãos é o seu formato, que pode seguir a preferência de cada uma. Tatiana só recomenda não deixar as garras muito longas, pois atos cotidianos, como bater a ponta das unhas nas teclas do computador, podem levantá-las, causando descolamento, o que leva a unha a ficar amarelada e facilita a entrada de fungos embaixo dela. “Nesse caso, tem de cortar a unha até o local do descolamento e esperar crescer. E é melhor fazer esse procedimento em um consultório médico”, diz a dermatologista.
Se nas mãos o formato das unhas pode variar de acordo com o gosto da dona, nos pés a regra é cortá-las quadradas. “O corte errado, em especial se os cantos forem manipulados excessivamente, é a maior causa de formação de unhas encravadas, que muitas vezes necessitam de tratamento cirúrgico para a sua correção”, diz Le Voci. Deixar as unhas compridas também não é recomendável, já que o atrito causado ao usar sapatos fechados pode levar ao descolamento da unha.
Micose e problemas mais sérios
Outro mal comum, segundo os especialistas, é a micose, infecção causada por fungos. Os seus sintomas são unhas esbranquiçadas, ocas e grossas, que tendem a favorecer o encravamento. “Para a indicação de tratamento, deve-se procurar um dermatologista, que vai avaliar a intensidade do problema”, afirma Le Voci.
Tatiana ainda alerta para o caso de as unhas apresentaram manchas avermelhadas, acastanhadas, esverdeadas ou azuladas. “Qualquer lesão dolorosa ou que altere a superfície da unha, causando manchas escuras, pode ser um problema mais sério, que necessita de tratamento cirúrgico”, encerra.
Um beijão para vocês e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CASUAL É DESIGUAL?



Olá amigas e queridas ladys chics, saúde para vocês nesta linda sexta feira de novembro findo.
Para quem gosta de pesquisa eu trouxe uma do NYT pelo site Delas onde se afirma que a desigualdade ainda domina sexo casual.
O texto afirma que segundo pesquisa, 42% das mulheres chegam ao orgasmo com sexo casual, contra 80% dos homens. Por que só eles estão aproveitando?
Vamos ver mais detalhes.
Natasha Gadinsky, de 23 anos, diz que não se arrepende de seus anos na faculdade. Entretanto, não se pode dizer o mesmo do tempo que ela ficou com um rapaz na Universidade de Brown. Depois de ele ter chegado ao orgasmo naquela noite, disse ela, não demonstrou interesse algum em satisfazê-la. No encontro seguinte, a mesma coisa aconteceu de novo. Ele "não se importou nem um pouco", disse Gadinsky, coordenadora de assistência médica que reside em Nova York: "Acho que ele nem tentou". Ele caiu no sono imediatamente, deixando-a olhando para o teto. "Fiquei muito frustrada".
Assim como acontecia gerações antes delas, muitas jovens mulheres como Gadinsky estão descobrindo que o sexo casual não dá a elas o prazer físico que os homens experimentam mais frequentemente. Uma nova pesquisa sugere um motivo: as mulheres são menos propensas a ter orgasmos em encontros sexuais sem compromisso do que em relacionamentos sérios. Ao mesmo tempo, os pesquisadores dizem que as mulheres jovens vêm se tornando parceiras tão interessadas na cultura do sexo casual quanto os homens, muitas vezes tão dispostas quanto os jovens a se aventurar em relações sem vínculos emocionais.
"A noção de liberação sexual, segundo a qual homens e mulheres tinham igual acesso ao sexo casual, passou a implicar uma probabilidade semelhante de prazer para ambos os lados", disse Kim Wallen, professor de neuroendocrinologia da Universidade de Emory, onde estuda o desejo feminino. "Todavia, não há paridade nessa parte do jogo".
Uma pesquisa com 600 estudantes universitários liderada por Justin R. Garcia, biólogo evolucionário do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana, e pesquisadores da Universidade de Binghamton, descobriu que as mulheres tinham uma probabilidade duas vezes maior de chegar ao orgasmo a partir de penetração e sexo oral em compromissos sérios do que em relações casuais. O trabalho foi apresentado na reunião anual da Academia Internacional de Pesquisa sobre o Sexo e na Convenção Anual de Ciência Psicológica deste ano.

Da forma similar, uma pesquisa com 24 mil estudantes de 21 escolas, realizada ao longo de cinco anos, descobriu que 42% das mulheres tinham chegado ao orgasmo durante o seu último encontro envolvendo sexo casual, contrastando com 80% dos homens. Por outro lado, 74% das mulheres que participaram da pesquisa disseram ter chegado a um orgasmo na última vez em que fizeram sexo em um relacionamento sério. A pesquisa foi liderada por Paula England, socióloga da Universidade de Nova York que estuda a dinâmica do sexo casual.
74% das mulheres que participaram da pesquisa disseram ter chegado a um orgasmo na última vez em que fizeram sexo em um relacionamento sério
"Atribuímos isso a um relacionamento com um parceiro, que proporciona mais êxito no orgasmo, e também achamos que os homens se preocupam mais quando estão em um relacionamento", disse England.
De fato, os jovens que participaram do estudo de England admitiram que muitas vezes se concentram menos em agradar sexualmente uma mulher com quem estão saindo casualmente do que uma mulher com quem estão namorando.
Duvan Giraldo, de 26 anos, um técnico em software do Queens, em Nova York, disse que satisfazer a parceira "é sempre a minha missão", mas acrescentou: "Eu não me esforço tanto quanto como quando estou com alguém de quem realmente gosto". E com as mulheres que ele acabou de conhecer, segundo ele, pode ser difícil falar sobre desejos específicos na hora da relação.
"Naquele momento, ainda somos praticamente desconhecidos", disse ele.
Não passar orientações é comum, disse Paula. "As mulheres não se sentem muito à vontade nesses contextos casuais para dizer o que querem e do que precisam", disse ela. Parte do problema é que as mulheres ainda podem ser estigmatizadas por fazer sexo casual. Para Garcia, "nos venderam a ideia de que estamos em uma era em que as pessoas podem ser sexualmente livres e desfrutar igualmente das relações casuais. Mas o fato é que nem todo mundo está curtindo isso".
Aquilo de que as mulheres precisam para chegar ao orgasmo pode ser muito diferente do que elas encontram no sexo casual. Cerca de 25% das mulheres costumam chegar ao orgasmo apenas por meio da penetração, de acordo com a análise de 32 estudos realizados por Elisabeth Lloyd, professora de história e filosofia da ciência da Universidade de Indiana, apresentada em seu livro "The Case of the Female Orgasm: Bias in the Science of Evolution" ("O caso do orgasmo feminino: a parcialidade na ciência da evolução", ainda não publicado no Brasil), de 2005. Um terço das mulheres chega ao orgasmo raramente ou nunca com a penetração.

Mais que penetração
Vanessa Martini, de 23 anos, de Marin County, Califórnia, aprendeu desde cedo que a maioria dos homens com quem ela tinha relações casuais não percebia quais eram os seus desejos.
"Não cheguei a ficar com ninguém que fosse arrogante a ponto de não se importar nem um pouco", disse ela. "No entanto, acho que a maioria deles estava um tanto desconcertada quanto a fazer mais do que simplesmente penetrar".
“Eles admitiram que muitas vezes se concentram menos em agradar sexualmente uma mulher com quem estão saindo casualmente do que uma mulher com quem estão namorando
Martini disse que ninguém nunca a ensinou a ter uma relação prazerosa, e muito menos a expressar quais as suas preferências. A educação que recebeu na escola visava impedir que os adolescentes tivessem quaisquer relações sexuais; praticamente não se falava do prazer. Para ela, a maior parte das representações culturais do sexo deixam de fora esses detalhes.
"No modo como o sexo é retratado na pornografia, nos filmes e nos livros, as pessoas não ficam conversando entre si sobre o pé estar dormente e precisarem mudar de posição", disse ela.
Conversar sobre esses detalhes é especialmente complicado no caso do sexo casual. Como uma única fala ou atitude estranha ou mal interpretada pode acabar com o encontro, há certa pressão para ser bastante cuidadoso, disse Vanessa.
Segundo Debra Herbenick, pesquisadora da Universidade de Indiana, para as mulheres, o sexo casual é excitante justamente porque é espontâneo. Ela comparou o sexo casual com um jantar na casa de um amigo. "A gente não diz o que quer nem como quer que as coisas sejam feitas. Não diz, por exemplo, quanto manjericão quer na comida", disse ela.
Benefícios
Algumas mulheres, confrontadas com esses obstáculos, estão redefinindo o sexo casual e o prazer físico que esperam dele. Para elas, o sexo sem compromisso tem benefícios carnais e emocionais que não dependem de chegar ao orgasmo.

"Algo de que não falamos é por que chegar ao orgasmo é o objetivo principal ou o único objetivo do sexo", disse Herbenick. "Quem somos nós para dizer que as mulheres devem chegar ao orgasmo?"
Para Kim Huynh, uma cineasta de 29 anos de San Francisco, Califórnia, sacrificar a garantia de um orgasmo para ficar sem o peso de um compromisso foi uma decisão consciente. Depois de alguns relacionamentos na faculdade, Huynh passou cerca de cinco anos sem um namorado sério e teve muitos casinhos.
"Nas relações monogâmicas, eu conseguia chegar ao orgasmo sempre, mas isso é algo que eu nunca tive em circunstâncias mais descompromissadas", contou ela.
Contudo, a falta de prazer no sexo era um pequeno preço a pagar "pela liberdade de desfrutar de tudo isso". O aspecto físico de um encontro com alguém que era até certo ponto um desconhecido era gratificante, mesmo que as suas chances de chegar ao orgasmo fossem limitadas, disse ela. Quando o desempenho de seu parceiro era apagado, ela ainda assim ficava orgulhosa de suas próprias proezas sexuais.
"Ter consciência de que se tem uma habilidade que pode dar prazer a alguém é algo que definitivamente pode fazer a pessoa se sentir poderosa", concluiu.
Um beijão para todas vocês e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ACABE COM AS DUAS AO MESMO TEMPO!!


Olá meninas, saúde e prosperidade para vocês.
Hoje vamos refletir através da reportagem de Lesley Rotchford e Manuela Biz - edição  e conteúdo Women's Health, onde nos ensina a acabar com as rugas e acne ao mesmo tempo.
Segundo o texto, pé de galinha e acne infelizmente são comuns que surjam lado a lado na idade adulta. Mas é possível dar fim a esses dois problemas de uma só vez. Confira!
Vejamos mais detalhes.
Evite
Resista à tentação de usar cremes anti-idade muito concentrados. "Eles podem piorar a oleosidade da pele", diz Karla.
Faça sempre
A limpeza deve ser caprichada para evitar a oleosidade excessiva. Aposte em produtos que limpem e estimulem a renovação da pele - como os feitos com ácido glicólico e salicílico. "Depois, hidrate, mas prefira os ativos em forma de gel, loções ou sérum", diz Karla. Use um produto tópico para tratar as lesões aparentes de acne (como um secativo) e, se precisar, visite um especialista para indicar um tratamento que diminua a inflamação.
Experimente
"Procure por peelings que secam as espinhas e estimulam a renovação da pele simultaneamente", diz Karla. Os mais indicados são os que utilizam alfa e beta-hidroxiácidos: o primeiro cuida das linhas finas (promove uma renovação celular) e o segundo desentope poros e controla a produção de sebo. Podem ser feitos mensalmente.
Um beijão para todas as amigas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PREPARANDO O SEIO PARA A AMAMENTAÇÃO


Oi mamães Ladys e Chics, bom dia.
Nosso encontro hoje apresenta mais um texto excelente do site Minha Vida por Nathalie Ayres, onde se diz que a Hidratação da pele e banho de sol ajudam a preparar os mamilos para alimentar seu bebê.
Nessa oportunidade a autora nos dá sete dicas ajudam a preparar o seio para a amamentação.
Vamos ver mais detalhes.
Amamentar é um ato de amor! Aleitar ao seu bebê faz maravilhas para a saúde dele: reforça seu sistema imunológico e reduz as chances de ele se tornar uma criança com obesidade e previne outras doenças como síndrome metabólica, diabetes, hipertensão e doença celíaca. Afinal de contas, ele é o alimento certo para seu filho. E, de quebra, você mesma ganha benefícios, como a redução das chances de câncer de mama e de ovário, além de auxiliar o emagrecimento pós-parto.
Mas tudo isso não significa que a amamentação seja sempre linda e maravilhosa: muitas mães sentem dores e outros desconfortos que podem levá-las a desistir de dar o peito aos bebês. E isso muitas vezes acontece por inexperiência. É muito importante, por exemplo, saber como o bebê deve abocanhar o peito corretamente. "Para uma pega ideal, a mãe deve estar confortável, trazer o bebê ao seu encontro, posicionar o polegar acima da auréola e o indicador abaixo, formando um 'C' para que o bebê abocanhe o mamilo", considera a obstetra Luciane Rodrigues Pedreira de Cerqueira, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). "Ao mamar, a boca do bebê deve estar bem aberta, com os lábios para fora, abocanhando quase toda a auréola e não somente o bico do peito", finaliza a especialista.
Quando ocorre dor, pode ser porque o bebê não está fazendo isso da forma correta, ou por algum outro motivo. Por isso mesmo, o ideal é não contar apenas com o instinto da natureza e se preparar para esse o aleitamento. E quanto antes, melhor! "Pesquisas apontam que mulheres que recebem orientações durante o pré-natal, apresentam menor dificuldade e menores índices de complicações durante a amamentação", expõe o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Além disso, adotar os cuidados certos tornam tudo muito mais fácil. Veja um guia de cuidados pré e pós-natais, que ajudam a tornar a amamentação um ato de cumplicidade e alegria com seu bebê.
Conheça seu tipo de mamilo
Muitas mulheres afirmam que não podem dar de mamar porque têm os mamilos planos ou invertidos. Mas com as orientações certas, isso não é um grande empecilho. O ideal é que isso já seja identificado por seu obstetra no pré-natal, assim ele já dá as melhores dicas de como amamentar. Você mesma pode verificar isso, inclusive. "Comprima suavemente a aréola cerca de três centímetros atrás do mamilo: se ele for normal irá projetar-se para fora, se for invertido irá retrair-se", descreve a obstetra Luciane Rodrigues Pedreira de Cerqueira, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ).
Um dos truques para mulheres com esse tipo de mamilo são as chamadas conchas plásticas, para serem usadas durante o pré-natal e mesmo na fase de amamentação. "Essas conchas são formadas por duas partes: uma em forma de anel, com parte do acabamento em silicone e um buraco no meio para que o mamilo se encaixe e venha a se tornar mais projetado devido a uma suave pressão sobre a auréola; a outra parte é arredondada e cobre o anel por cima para ficar dentro do sutiã", descreve a especialista.
Faça exercícios para os bicos das mamas
Outra técnica fundamental para mulheres com mamilos planos ou invertidos é um exercício de puxar os bicos dos seios. "É necessário estimulo mecânico, então, com o polegar e indicador em forma de cruz, estende-se o mamilo no sentido vertical e horizontal, com intuito de exteriorizar o mamilo", orienta o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
O ideal é realizar o exercício todos os dias: "A recomendação é que o exercício seja repetido cinco vezes ao dia, no comecinho da manhã, durante o último mês de gestação", alerta a obstetra Luciane.
Tome banho de sol
Mas não adianta só expor braços, pernas e rosto... Deixar os mamilos tomarem sol é muito importante para melhorar a amamentação. "O calor da luz torna os mamilos mais resistentes e previne as rachaduras", relata a obstetra Luciane de Cerqueira. A orientação é tomar cerca de 30 minutos de sol por dia, antes das 10 horas da manhã e depois das 16 horas da tarde, para evitar os picos dos raios ultravioletas. E caso o tempo esteja nublado ou você não tenha um lugar discreto para fazer isso, lâmpadas são uma boa opção. "A intensidade entre 40W ou 60W é suficiente, e deixe-as próximas do seio a uma distância em que transmitam calor, mas sem desconfortos", ensina a especialista.
Não deixe o bebê "chupetar"
Enquanto você amamenta, os seios se tornam mais propensos a rachaduras, principalmente se o bebê fica usando o mamilo como uma chupeta. "Para perceber isso, é importante notar se ele também esta abocanhando a auréola, pois quando ele abocanha somente o mamilo, ele não estimula a produção e escoamento do leite", explica Berrettini. O ideal é nesses casos a mãe interrompa a mamada quando perceber isso, e depois, ao retomar, tenha certeza de que o bebê está abocanhando a auréola também.
Hidrate a região
A hidratação também é importante para evitar as rachaduras. Mas cuidado na forma certa de fazer isso. "Deve-se evitar o uso de cremes e hidratantes durante o pré-natal, pois esses produtos levam a uma diminuição da espessura cutânea do mamilo e facilitam fissuras durante a amamentação", ressalta o mastologista Berrettini.
Porém, durante a amamentação, o melhor tipo de cuidado é usar as pomadas com lanolina apenas. "Elas apresentam maior eficácia e menos efeitos colaterais, sendo considerado o padrão ouro para prevenção e tratamento das fissuras", explica o especialista.
Cuide da higiene
Higienizar bem os seios também ajuda a evitar as rachaduras e trazer mais bem-estar na hora de amamentar. E a primeira dica é quase uma pegadinha: evite os sabonetes nos mamilos, já que os seios já tem uma hidratação natural que precisa ser preservada. O mesmo vale para a água quente, que costuma tirar a oleosidade original da pele. A bucha vegetal também é uma inimiga nesse momento: "ela pode promover a esfoliação dos mamilos antes mesmo do final da gravidez, aumentando a chance de traumas mamilares e complicações mais graves, como a inflamação na região", frisa Luciene de Cerqueira.
E antes e depois de amamentar a melhor forma de higienizar o seio é usando o próprio leite. "Ele contém imunoglobulina A, que ajuda a combater processos inflamatórios locais", explica o mastologista Berrettini. Ele também é bactericida e hidratante.
Escolha o melhor sutiã
Após o parto as mamas chegam a aumentar até dois números de manequim. Nessa fase, já que você terá que comprar sutiãs novos, vale escolher o produto ideal. "Deve-se utilizar sutiãs produzidos com algodão, sem aro metálico ou bojo e com alças largas", descreve Berrettini. A importância das alças (além de laterais mais largas) é ajudar na sustentação, o que previne com que o leite empedre. Já o material não sintético evitar possíveis alergias, já que os mamilos ficam mais sensíveis nessa fase e o algodão permite maior entrada de ar. Além disso, existem modelos com aberturas, que permitem que a mulher amamente sem retirá-los, o que facilita muito o processo.
Outra questão importante é que mesmo na gestação pode vazar um pouco de colostro dos seios da mulher a qualquer momento. Nesses casos, uma forma de evitar desconfortos é usar absorventes feitos para os seios. "Se for optar por absorvente nos seios, que tem o único intuito de não sujar os sutiãs, deve se ter cuidado em trocá-los com frequência para se evitar a proliferação de bactérias", orienta Luciane.
Um grande abraço para todas as amigas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TODAS AS LADYS SOMOS SOLIDÁRIAS!!


O 25 de Novembro é um dia de reflexão e denúncia contra as diversas formas de violência que as mulheres sofrem.
A idéia de assinalar esta data nasceu no I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado na Colômbia em Julho de 1981. 
Neste dia 25 de Novembro de 1960 ocorreu o assassinato das irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) na República Dominicana, as três ativistas políticas morreram pelas mãos da polícia secreta do ditador Rafael Trujillo na República Dominicana. 
Minerva e Maria Teresa foram antes disso foram presas, estupradas e torturadas várias vezes. Os seus cadáveres mutilados apareceram no fundo de um penhasco. Para o movimento popular e feminista da República Dominicana historicamente estas mulheres têm simbolizado a luta e a resistência. 
O ditador Trujillo, além de usar o terrorismo político e a intimidação com a oposição, manteve um comportamento controlador e machista com mulheres jovens, que não hesitava em ir buscar para obter favores sexuais. 
Se não se satisfazia os seus desejos corria-se o risco de confiscarem os bens das respectivas famílias e era-se considerado inimigo do regime. 
Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, em que a violência contra as mulheres é definida como: «qualquer ato de violência baseado no gênero, que tem como resultado real ou possível dano físico, sexual ou psicológico, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária de liberdade, quer ocorra em público ou na esfera privada.» A 17 de Dezembro de 1999, a Assembleia Geral da ONU designou o 25 de Novembro como o Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. 
A ONU convidou «Governos, organizações internacionais e organizações não-governamentais» para organizarem atividades destinadas a sensibilizar para o problema, neste dia, como uma celebração internacional.
Nós do Lady Chic somos solidárias à todas as mulheres do Mundo que lutam contra a ditadura da violência.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

domingo, 24 de novembro de 2013

SERÁ QUE NÃO ESTAMOS COMETENDO ERROS?


Oi pessoal, saúde para vocês.
Hoje vamos aproveitar o texto de Anita Porfírio , iG São Paulo e aprender a superar os 11 erros na hora de se bronzear.
A autora diz que torrar sob o sol não faz bem a ninguém, isso todo mundo já sabe. Mas, mesmo se protegendo, será que  não estamos cometendo erros?
Vejamos nossas dicas que a autora nos presenteia e descubramos!!
Desde a Garota de Ipanema, com seu corpo dourado, até Gabriela, com sua cor de canela, o imaginário nacional está repleto de moças beijadas pelo sol. Não é surpresa que as praias e piscinas fiquem lotadas de pessoas em busca de uma corzinha no verão. No entanto, conseguir um bronzeado bonito e saudável é um processo que exige paciência e, acima de tudo, cautela.
Para saber como você deve se proteger e ainda conseguir a cor do verão, o Delas conversou com os dermatologistas Thaís Pepe, Marcelo Bellini e Jardis Volpe e identificou os erros mais comuns na hora de se bronzear. Se você se identificar com um dos maus hábitos, trate de mudar!
Passar o protetor solar que não é adequado ao seu tom de pele
A variedade de tons de pele entre as brasileiras é muito grande, mas, para facilitar a vida dos dermatologistas, eles foram divididos em seis níveis. O nível 1 é a pele branca, que se queima com facilidade e quase não produz melanina. Já o tipo 6, extremo oposto, é a pele negra, que não se queima. Na hora de escolher seu protetor, você deve sempre levar em consideração qual o tipo de pele que possui. Peles de fototipo 1 e 2, por exemplo, devem usar protetores com FPS 60 ou mais. Já peles de fototipos com mais melanina podem usar protetores de menor FPS. No entanto, vale ressaltar que em dias de muito sol todo mundo deve usar FPS 60 ou maior, pois nenhuma pele tolera tanta radiação.
Pessoas muito clarinhas devem investir em FPS altos, que possuem uma concentração maior de filtros solares e maior FPS. No entanto, o bloqueio dos raios nunca é completo, por isso use barreiras físicas como chapéus e camisetas.
Passar protetor solar uma vez só, e não reaplicar
Mesmo com os avanços tecnológicos dos protetores solares, que garantem toque seco e absorção rápida, passar protetor não é das tarefas mais agradáveis. A pele fica melecada e com o cheiro característico. Mesmo assim, faça uma forcinha e aplique o protetor meia hora antes de se expor ao sol e, depois, reaplique a cada uma hora -- em dias mais ensolarados -- ou, no mínimo, a cada duas horas. Isso é necessário porque o protetor perde o efeito depois de um tempo.
Caso você esteja na praia ou na piscina, a atenção deve ser redobrada: toda vez que você se molhar, reaplique o protetor, mesmo que ele seja à prova d’água. A água, aliás, potencializa o efeito do sol, por isso invista em grandes volumes de protetor. Veja em nosso infográfico quanto protetor solar é necessário para cada parte do corpo .
Proteger o rosto e esquecer do corpo
Sim, é verdade que a pele do rosto é mais sensível que a do corpo, mas isso não significa que você só deve proteger sua carinha bonita. Os protetores faciais devem ter fator de proteção maior que os corporais, pois essa região fica mais exposta e é mais propensa a formar rugas e manchas, podendo levar até ao câncer de pele Já o corpo tende a ser mais resistente, por isso protetores com FPS um pouco menor são permitidos. Mas isso não quer dizer que pode ficar sem protetor!
Passar protetor "da cidade" na praia
Não tem jeito, o protetor solar é obrigatório toda vez que você sair de casa, mas a intensidade e quantidade de produto varia de acordo com o ambiente em que você se encontra. Em ambientes urbanos, por exemplo, protetores de fator menor - por exemplo, 30 -, são suficientes na maior parte dos casos. Já na praia e na piscina, como a exposição ao sol é muito maior e mais duradoura, os protetores devem ter FPS mais elevado e textura mais espessa, além de ser aplicados em maior quantidade por todo o corpo.
Não passar protetor em áreas do corpo “escondidas” ou periféricas
Quem nunca viu uma pessoa com marcas de dedos nas costas porque não conseguiu espalhar o protetor? Além de ficar com um efeito engraçado, este deslize pode resultar em queimaduras graves, até mesmo com bolhas. Sempre preste bastante atenção às áreas periféricas do corpo e àquelas que costumam ficar cobertas, como costas e barriga, pois estas são mais sensíveis ao sol. Além dessas áreas, pés, ombros, parte de trás das articulações, orelhas, nuca e axilas merecem cuidado redobrado.
Não passar protetor quando está nublado
Já ouviu falar que mormaço não parece, mas queima? Pois essa brincadeirinha boba tem fundamento. Apesar das nuvens filtrarem os raios UVB, os UVA e infravermelhos chegam passam sem grande facilidade por essa barreira.
O protetor, então, é sim necessário, mas pode ter um fator de proteção menor que o usado em dias de sol. Essa recomendação vale tanto para quem está na cidade quanto para quem está na praia ou no campo. As regiões de maior altitude, aliás, são mais expostas à radiação solar, por isso redobre a atenção se for passear na serra.
Não passar protetor porque está embaixo do guarda-sol
Embora o guarda-sol funcione como uma barreira física para os raios solares, ele não é o suficiente para nos proteger dos seus malefícios. Além da radiação que consegue atravessar, a areia, a água e o piso em volta de piscinas refletem o sol em até 40%, por isso os raios nos atingem de diversos ângulos. O mesmo acontece com chapéus, bonés e roupas: eles ajudam a proteger, mas não são suficientes.
No caso de camisetas e saídas de praia, vale lembrar que, quando molhados, os tecidos protegem ainda menos contra o sol
Não proteger o couro cabeludo
Você pode nem lembrar disso, mas embaixo dos caracóis dos seus cabelos existe pele. Pele essa que é extremamente sensível ao sol porque é mais fina e costuma estar coberta por pelos. Quem vai tomar sol deve investir em leave-ins com FPS, bonés ou chapéus para evitar queimaduras no couro cabeludo. Pessoas loiras, aliás, devem proteger ainda mais essa região do que as morenas, pois a radiação solar atravessa os fios com mais facilidade.
Usar produtos para acelerar o bronzeado
Os melanócitos só vão produzir melanina o pigmento responsável pelo bronzeado 72 horas depois da exposição ao sol. Bronzeadores e receitas caseiras que prometem acelerar esse processo devem ser vistos com desconfiança. Esses produtos possuem pigmentos sintéticos e, ainda, queimam a pele com maior rapidez, dando a ilusão de bronzeado.
Se você quer ficar com uma cor bacana e ainda ficar saudável, pode até usar um bronzeador por cima do protetor solar, mas com parcimônia, Invista em uma dieta com alimentos ricos em licopeno (como tomate e melancia) e betacaroteno (cenoura, mamão, abóbora, etc). Essas substâncias ajudam na síntese e na manutenção da melanina.
Os banhos de Lua, para clarear pelinhos, também não são recomendados: além de não proteger em nada contra o Sol, a água oxigenada pode resultar em queimaduras após longas exposições.
Usar apenas cosméticos com FPS, sem protetor específico
Quem acompanha a indústria dos cosméticos já está habituado a ver bases, batons, pós e blushes com proteção solar -- normalmente com FPS 15 ou 20. No entanto, esses produtos protegem pouco ou quase nada contra os raios solares, fazendo-se necessário o uso do protetor antes da maquiagem.
Já os BB Creams, que foram a grande sensação de 2013, realmente ajudam a bloquear os raios solares. Esse item multiuso, que promete proteção, tratamento e cor em um só creme, costuma vir com FPS 30 e pode ser suficiente para o uso na cidade, por exemplo. Mas isso só vale para quem não se expõe muito ao sol e passa o dia em ambientes fechados. Ah, e só use produtos de marcas confiáveis!
Usar o protetor após a data de validade
Como muita gente usa um protetor solar específico quando vai para a praia ou sai de férias, é comum que o produto demore a acabar. Às vezes, a gente até deixa o frasco na casa da praia e vai usando por um, dois, três verões, mas isso não é uma boa ideia. Assim como cosméticos, os protetores têm data de validade.
Além dos filtros solares perderem a eficácia com o tempo, o produto pode acumular bactérias e outros micróbios se for mantido aberto. Também tome cuidado com o armazenamento: nunca deixe o protetor em lugares muito quentes, pois isso acelera a degradação das propriedades protetoras.
Um beijão para todas as amigas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

sábado, 23 de novembro de 2013

PARA LIDAR MELHOR COM ELE!!


Olá amigas, sabadão show para vocês.
Nosso bate papo hoje vem falar de personalidade e estresse.
O crédito é do site Minha Vida por Nathalie Ayres que na oportunidade afirma que nosso tipo de personalidade nos predispõe  ao estresse e que nosso modo de ser muda a forma como lidamos com a tensão e pode manifestá-la.
Vamos ver mais detalhes.
Qualquer pessoa pode ser alvo do estresse, mas algumas características reduzem ou aumentam esse ricos.
O estresse é algo comum e inseparável do nosso dia a dia. "Hoje a tensão faz parte do nosso cotidiano, mas isso não significa que ela precisa ser algo ruim", considera o psicólogo clínico Fernando Elias José, mestre em Cognição Humana pela PUC-RS. O estresse pode ser positivo, e o problema, na verdade, não está na tensão em si, mas na forma como lidamos com ela.
Mas, nesse aspecto a personalidade é um fator muito importante na hora de reagir ao estresse. "Dependendo das suas características você leva com mais facilidade as questões da sua vida ou não, elas podem ser mais leves ou mais pesadas de acordo com seu jeito de funcionar", define a psicóloga Marina Vasconcellos, terapeuta familiar e de casais. Levando isso em conta, estudiosos norte-americanos vêm traçando alguns perfis e de que forma cada um deles lida com situações estressantes. É uma teoria, mas pode ajudar as pessoas a buscarem pelo autoconhecimento.
Eles não são diagnósticos definitivos, na verdade o comum é que cada pessoa apresente características deles de forma misturada e única, afinal não existem duas pessoas iguais. De qualquer forma, vale a pena conhecer as principais características de todos eles, e ver onde você se encaixa! Por isso, listamos esses tipos de personalidade a seguir, e conversamos com especialistas para saber como cada uma delas pode reagir a um problema, e quais são as soluções.
Personalidade tipo A: explosivos e inseguros
Pessoas agressivas e explosivas tendem a demonstrar mais o estresse
Na década de 1950 dois cardiologistas norte-americanos traçaram os perfis A e B de personalidade. O primeiro consistia em pessoas mais nervosas, explosivas, ambiciosas e inseguras. Os dois estudiosos notaram que quem se encaixava nesse perfil tinha uma chance muito maior de ter doenças cardiovasculares. Porém, a classificação mais tarde foi utilizada no campo da psicologia, para determinar tipos de personalidade propensas à tensão.

Esse perfil engloba, basicamente, pessoas que sempre correm contra o tempo, acumulam tarefas, têm uma atitude competitiva, usam palavras fortes, gostam de influenciar os outros e podem ser agressivos e hostis. Ter um desses traços já pode indicar essa personalidade. E tudo isso está ligado à baixa autoestima, gerando uma combinação explosiva. "Os indivíduos padrão tipo A possuem uma autoexigência muito elevada, o que pode ser uma fonte interna de estresse importante, visto que comparam o seu desempenho sempre com o ideal e não com a média", explica a psicóloga Carolina Michaella, do Instituto de Psicologia e Controle do Estresse (IPCS). Além disso, a falta de tempo e acúmulo de tarefas são fatores que podem muito bem gerar situações estressantes.
Mas é importante ressaltar também que essas pessoas também demonstram mais a tensão que sentem. "A própria explosão das pessoas agressivas já é uma forma de mostrar que tudo esta fora do equilíbrio, o desgaste emocional é como se fosse uma faísca e tudo pega fogo imediatamente", descreve a psicóloga Adriana de Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia. Mas isso nem sempre significa que elas estão sofrendo mais de estresse do que os outros ao redor, pois muitas vezes eles estão acostumados a lidar com as situações dessa forma.
De qualquer forma, quem tem esse tipo de personalidade não está condenado a viver estressado. "O ideal para essas pessoas é procurar atividades que as acalmem, e como qualidade de vida é algo individual, não precisam se restringir a atividades como ioga ou meditação, apenas buscar algo que as relaxe", considera o psicólogo clínico Fernando Elias José.
Personalidade tipo B: descontraídos
Pessoas que refletem mais sobre a vida tendem a lidar melhor com o estresse
Em contrapartida, os cardiologistas norte-americanos traçaram os perfis tipo B, que são pessoas mais tranquilas e descontraídas, com maior capacidade para delegar funções, menor ambição e mais confiança tanto nos outros quanto em si mesmos. Ou seja, o exato oposto do tipo A, o que as torna menos propensas ao estresse, ou quando apresentam o problema, as capacita melhor a encontrar a causa. "Eles também podem ter uma forma de se perceber exigente, no entanto, lidam com isso com menos autoexigência que o tipo A", estabelece Carolina.
Outra característica dessa personalidade é refletir de forma mais racional sobre os problemas. "Quando você coloca tudo na balança, você tem tempo de pensar nas suas atitudes, não toma nada por impulso, e foca em você, parando para se analisar e se perceber", pontua a psicóloga Marina Vasconcellos. Ao olhar a situação com frieza, fica muito mais fácil encontrar soluções e assim reduzir a tensão.
Mas assim como o tipo A não é um estressado compulsivo, o tipo B também não está imune à tensão. "É importante que quando esse tipo de situação aparecer, elas preservem esse seu olhar que as ajuda a administrar a questão do jeito delas", aconselha Elias José. Também devem tomar cuidado para não somatizar as situações, sempre tentando demonstrar que está estressada, quando a tensão de fato ocorrer.
Personalidade tipo C: fechados
Guardar os sentimentos faz com que a pessoa somatize seus sintomas, tendo manifestações físicas
São pessoas que internalizam mais seus sentimentos e o que lhes incomoda, não externalizando tanto seus sentimentos. Isso é ruim, pois essas pessoas acabam por não colocar para fora o mal-estar. "Ao não elaborar os sentimentos e exprimir, o corpo assume: você pode apresentar imunidade baixa, depressão, falha de memória, lapsos de memória...", descreve Marina. Essa é a chamada somatização.
Inclusive, alguns especialistas acreditam que isso esteja ligado ao câncer. "Muitos pacientes com essa doença normalmente apresentam histórico de alguma situação difícil de lidar, seja de familiares, empregos ou afastamento de pessoas queridas... Por outro lado, algumas pessoas tranquilas também podem desenvolver essa doença. Ainda precisam ser feitos muitos estudos para estabelecer essa relação", acredita a especialista.
De qualquer forma, pessoas com essa personalidade mais fechada precisam encontrar outras formas de colocar o estresse para fora. "De forma geral, elas têm que externar isso, porque guardar sentimentos não gera benefício para ninguém. Mas isso pode ser feito de forma não-verbal, através de atividades físicas ou de algum outro hobby que a permita se expressar", ensina o psicólogo clínico Elias José.
Personalidade tipo D: pessimistas e solitários
O temperamento negativo nem sempre significa ser mais propenso ao estresse
Esse grupo é composto por pessoas mais negativas, depressivas e normalmente solitárias. Para o psicólogo Elias José, nem sempre a negatividade é o fator mais relevante ao estresse nessa situação: "se o estilo da pessoa é este, ela não necessariamente está estressada com isso, e sim funciona dessa forma, sendo pessismista", pondera o especialista. Mas é claro, quando você já é negativo, fica mais difícil encontrar saídas em situações tensas, o que pode contribuir para o mal-estar. Além disso, esse tipo de atitude faz com que a pessoa acumule pensamentos ruins, que agem como um "peso", como destaca Adriana de Araújo.
Mas talvez o principal problema dessa personalidade seja a solidão. "Muitos se afastam de quem é negativo, e essas pessoas acabam lidando sozinhas com os problemas sem dividir muito", observa Marina Vasconcellos. Além disso, essas pessoas podem não lidar bem com a opinião dos outros e acabam não tendo muito incentivo para mudar.
Para esses indivíduos, o ideal era tentar trabalhar esse lado negativo, e um bom caminho é através da psicoterapia. "É importante tentar de alguma maneira dar outro significado à vida e às situações", acredita Elias José. "Também vale lembrar que nem sempre somos donos da verdade se muitas pessoas falam que você é negativo, você tem que estar aberto ao feedback externo e tentar mudar isso", finaliza.
Personalidade não é tudo
Se você se identificou com um ou mais pontos de cada uma dessas personalidades, não se preocupe! Como cada pessoa é única, é normal que misturemos essas características mesmo. E o mais importante é lembrar que esse fator não é o único a determinar como lidamos com o estresse. "Muitas vezes duas pessoas podem ter personalidades parecidas, mas um fator estressante para uma pode ser tranquilo para a outra, isso é algo muito individual", reitera Elias José.
E, mais importante do que o estressor ou a forma como se encara o estresse, está a capacidade de resolver as situações. "O único aspecto que faz diferença é ser capaz de solucionar os problemas e de lidar com os reveses da vida", ressalta a psicóloga Adriana de Araújo. Portanto, não encare as suas características como algo determinante para seu estresse, e tente, no lugar disso, trabalhar habilidades para lidar melhor com o estresse.
Desejando a todas as amigas muita prosperidade eu me dispeço com muito carinho.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos