domingo, 26 de agosto de 2012

UM INTRUSO NO NINHO?


Olá amiguinhas do meu blog, um beijão para todas neste lindo domingo de luz.

Hoje eu trouxe da Revista Claudia um artigo muito interessante sobre aqueles maridos que tem ciúmes do bebê, já presenciaram algo assim?

Pois a autora Patrícia Affonso nos ensina como melhorar a relação com este papai.

Vamos acompanhar os detalhes

Dividir com o bebê as atenções antes focadas na relação homem e mulher não é tão fácil quanto parece. A alegria inicial pode rapidamente desaparecer em meio a emoções contraditórias. Restabelecer a cumplicidade é o segredo para ninguém se sentir um intruso no ninho!

O novo integrante da casa precisa de cuidados em tempo integral e impõe uma mudança brusca na rotina, atraindo todos os holofotes para si. É aí que muitos homens (e até algumas mulheres) começam a migrar do encantamento inicial para uma emoção bem menos positiva: o ciúme.

A professora Estér Gomes Martins, 34 anos, de São Paulo, conhece bem esse roteiro. “Meu marido, Júnior, sempre foi muito apegado a mim e não aceitou bem a ideia de dividir as atenções, ainda que fosse com o próprio filho”, conta ela.

Sobrou sofrimento para todo mundo. Júnior era só reclamações e amargura e, nos primeiros anos de Cauã, hoje com 7, mantinha-se distante. Mais tarde, quando o menino questionou por que o pai não brincava com ele como o tio fazia com o primo, é que a ficha caiu e Júnior se empenhou em reverter a situação.

Saindo do escanteio

Embora a primeira reação da mãe seja sentir-se injustiçada diante da disputa de atenção por parte do pai, não dá para culpar apenas a ala masculina. “Muitas mulheres vivenciam a chegada do bebê com tanta intensidade que deixam o marido de lado.

O homem entende que não tem nenhum papel a desempenhar em relação à mulher e ao filho e se sente excluído”, diz o psicoterapeuta e psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro Ciúme – O Lado Amargo do Amor (Ágora). Essa percepção, segundo ele, pode desencadear atitudes negativas, como raiva da criança e afastamento da família.

O descompasso entre pais e mães tem origem também no fato de que a mulher está naturalmente mais preparada para aceitar e suprir a total dependência do bebê. Desde a primeira boneca, começamos a nos familiarizar com a ideia. Sem contar os nove meses de gravidez. “A gestação é um exercício para a maternidade. Nela, a mulher vive alegrias, temores, angústias, e amadurece, à medida que aprende a lidar com mudanças que estão fora do seu controle, como as do corpo”, afirma a psicoterapeuta Lidia Aratangy, autora de Novos Desafios da Convivência (Rideel). Ao longo desse período, a chegada do bebê torna-se algo absolutamente concreto para ela, enquanto o homem a percebe apenas como uma abstração. “Para eles, a paternidade se impõe em um repente, no momento em que o pequeno é colocado nos seus braços”, diz ela.

Para complicar, os pais de primeira viagem precisam digerir sozinhos a nova situação. Afinal, todos em volta estão ocupados com as questões (e paparicos) da criança. O caminho, garantem os terapeutas, é incentivar o envolvimento paterno.

E aí você entra em ação. O ideal é começar desde a gravidez. Convidar o marido para acompanhá-la nas consultas de pré-natal e nos exames de ultrassom é uma atitude que cria abertura para, depois, envolvê-lo nas idas ao pediatra e na rotina do filho. “O fato de ficarem grávidos juntos diminui o risco de o homem se sentir posto de lado e, consequentemente, ter ciúme da criança”, ensina Antonio Carlos Amador Pereira, psicoterapeuta e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Se essa ponte não foi criada lá atrás, é preciso jogo de cintura para mudar a situação, abrindo espaço para a participação dele nos cuidados com o bebê, mas sem forçar a barra nem ser impositiva.

Mesmo porque tem hora em que só o colo da mãe resolve. Evite também bancar a mamãe sabe-tudo. Conhece aquela história de que homem não faz as coisas tão bem (nem tão rápido) e que, portanto, é melhor se virar sozinha?

Esqueça! E, uma vez que deixou uma tarefa nas mãos dele, controle o impulso de corrigi-lo. “Senão, o pai desanima com tanta crítica. Deixá-lo agir do jeito dele não vai prejudicar a criança e ainda a ensina que há várias formas de agir em uma mesma situação”, garante Lidia.

Obrigada Patricia Affonso, pelas dicas maravilhosas, adorei!

Beijão para todas e até amanhã com muito amor.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

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