Oi amigas queridas do Blog, linda terça feira para vocês.
Hoje eu trouxe do site Delas, um artigo da coluna questões do amor, com Regina Navarro Lins falando de sexualidade e relacionamentos. Na oportunidade a autora relata o caso de Annabel Chong, a máquina de fazer sexo e a sexualidade feminina.
Vejam a incrível história da estudante de 23 que resolveu fazer sexo com 251 homens em 10 horas e provocou uma revolução!
Annabel Chong, cujo verdadeiro nome é Grace Quek, nasceu em Singapura. Quando fez o documentário Sex: The Annabel Chong Story, em 1999, tinha 22 anos
A sexualidade feminina sempre foi um enigma para os homens. Consideradas durante tanto tempo tentadoras e perigosas, as mulheres eram desvalorizadas e escravizadas. Na origem da má natureza feminina haveria uma sensualidade desenfreada, impossível de ser satisfeita por um só homem. Na Idade Média acreditavam que o apetite sexual da mulher é superior ao do homem e que, mesmo copulando noite e dia, jamais ela conseguiria ser saciada. No século 19, surgiu a ideia de que a mulher não se interessaria por sexo. Ambas as ideias não passam de pretexto para a dominação masculina.
Mas num filme que vi há alguns anos, “Sex: the Annabel Chong story”, Annabel Chong aparece tentando provar que a mulher é insaciável mesmo.. O documentário se esforça em descrever a trajetória de uma moça normal. Grace — este é seu nome verdadeiro —, nascida e criada em Cingapura, como seus pais, recebe de amigos e professores depoimentos favoráveis a respeito de sua capacidade de pensar e criar teorias. Apenas um detalhe a diferencia de todas as outras mulheres: ela decide fazer sexo com 251 homens no período de dez horas. Annabel jura que saiu ilesa da maratona: “Só fiquei cansada e com alguns arranhões nos cotovelos e joelhos.” Na mesma semana já estava transando com um colega. “Dar 300 autógrafos em uma convenção é muito mais desgastante”, compara.
Filha única, Annabel, teve uma educação religiosa, mas foi na adolescência, no colégio de freiras onde estudava, que teve sua primeira experiência sexual, com colegas de classe. Aos 19 anos, foi estudar em Cambridge, na Inglaterra. Certa noite parou na estação errada do metrô e foi estuprada. Aproveitou o trauma para satisfazer a curiosidade de experimentar “uma educação mais liberal” e conseguiu transferir-se, algum tempo depois, para a USC School of Fine Arts, em Los Angeles.
Bissexual, experimentou vários tipos de relacionamento até que resolveu responder a um anúncio de jornal recrutando atrizes para um filme pornô. “Sempre quis experimentar todas as possibilidades de uma relação sexual. A promiscuidade dissimulada na faculdade, onde todo mundo transava com todo mudo, não me seduzia mais”, contou. Depois de atuar em alguns filmes — já usando o pseudônimo de Annabel Chong — ela conheceu o diretor John Bowen, que lhe propôs bater o recorde sexual.
Ocupando na mídia todo o espaço que sua façanha possibilita, Annabel em pouco tempo aparece como heroína, saudada com gritinhos histéricos, com direito até a fã clube. Indagada num programa de tevê sobre as razões de sua atitude, ela solta frases que sugerem tratar-se de uma luta política: “O número de pessoas não importa, se você vai atrás de seus objetivos”, “Fazer sexo durante dez horas com 251 homens é a mesma coisa que fazer sexo durante dez horas com um homem”. Será?
Decidida a cumprir sua missão, Annabel convoca pela televisão 300 homens. Um professor de antropologia declara: “Ela associa sexo com um tipo de religiosidade, como se fosse uma seita. Sexo para ela é como uma experiência espiritual iluminadora”. Pois bem, Annabel parte então para o ‘altar de sacrifícios’. Numa mesa alta, ela observa os homens amontoados à espera. Deita-se e abre as pernas.
A dor deve ser insuportável. Como a lubrificação necessária à penetração se faz apenas durante a fase de excitação, a capacidade das glândulas de a produzirem se esgota em pouco tempo. Mesmo usando um lubrificador, é impossível não haver ferimentos na mucosa vaginal. Mas Annabel resiste. Nesse momento, se apoderando do que há de pior na sexualidade masculina das culturas patriarcais, ela concentra o sexo no aparelho genital. Nega que a sexualidade sirva de veículo para ampla variedade de sentimentos e necessidades, e transforma seu corpo numa máquina.
Após se formar, Grace decidiu abraçar de vez a carreira pornográfica. Passou a atuar, produzir e dirigir seus próprios filmes e a participar de convenções e fazer shows de strip-tease, o que lhe permitia uma renda de U$ 45 mil mensais. “Já participei de maratonas sexuais de 18 horas. Me sinto com muito mais energia. E continuo frequentando orgias de amigos. Pena que elas não sejam tão limpinhas quanto a do filme De olhos bem fechados”, declarou.
Todos se perguntam por que uma mulher se dispõe a fazer sexo com tantos homens em tão curto espaço de tempo. Inúmeras análises sociológicas e psicológicas podem ser construídas sobre as razões de Annabel. Se quis provar que a mulher não é vítima do pênis (ela havia sido estuprada por seis homens), que é uma oriental que venceu na América, ou simplesmente que sente prazer de estar na mídia e faturar milhares de dólares, não se sabe ao certo.
Contudo, mais intrigante do que o desempenho de Annabel, existe outra questão que causa tanta ou mais perplexidade: o que leva 300 homens a ficar em pé durante várias horas, nus, em fila, como se estivessem num campo de concentração, acariciando seus próprios pênis para mantê-los eretos, tudo isso para penetrar uma determinada vagina, como se fosse a única disponível no planeta?
Sem comentários não é mesmo meninas?
Beijão para todas e até amanhã.
Por
Beth Vasconcelos
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