sábado, 28 de julho de 2012

QUANDO FOR COMPRAR O CARRO DA FAMÍLIA


Olá garotas lindas do meu Blog, eu desejo um dia fabuloso para todas.

Hoje quem abrilhanta nosso encontro reflexivo é Renato Trentini da Equipe BBel, do site B Bel Um Estilo de Vida, que carinhosamente nos ensina como acertar na escolha do carro novo ou usado.

Vamos apreciar os detalhes.

AVALIE COMO ESTÁ SEU CARRO

As tentadoras promoções de veículos são um atrativo a mais para quem sonha em comprar ou trocar de carro. Novos modelos, condições de pagamento facilitadas e burocracia cada vez menor são apontadas como as principais razões para potencializar o desejo da aquisição.

Mas, para que a satisfação da compra não se torne uma dor de cabeça, é preciso pesquisar e avaliar qual é o modelo que mais se adapta às condições do comprador. O design do carro deve agradar, porém, é preciso avaliar se ele também será funcional e atenderá as necessidades da família.

O aposentado Luís Fernando Reis decidiu trocar seu carro sedan por um veículo compacto, acreditando ser mais fácil para se deslocar pela cidade. "Optei pelo carro novo devido às condições de financiamento. Escolhi um modelo hatch, mas acabei não me atentando a detalhes como espaço interno, porta-objetos e tamanho do porta-malas. Sair com meus netos para passear é complicado, pois o carro tem lugar apenas para quatro pessoas e não tem espaço para carregar brinquedos maiores. Se eu tivesse me informado melhor, provavelmente teria optado por outro carro sedan", lamenta o aposentado.

Para não correr o risco de se arrepender, é preciso avaliar as condições de uso do veículo. Jeferson dos Anjos, diretor de tecnologia do portal Nube Motors, comenta que ao pensar em trocar ou comprar um carro é preciso levar em consideração se o veículo será usado para trabalho, passeio, se é para uma família e qual é o orçamento que o comprador dispõe para a aquisição. Segundo Jeferson, o bom vendedor deve analisar junto com o cliente sobre as reais necessidades do carro. "Por exemplo, se o cliente é um pai de família, possui filhos e tem um sítio próximo à sua cidade, ele vai precisar de um carro com bagageiro grande e de preferência que seja 4x4", comenta o diretor.

O QUE CONSIDERAR NA HORA DA ESCOLHA.

Informações como custo de manutenção, consumo de combustível, impostos e seguro também devem ser levadas em consideração na hora de escolher o carro novo. Para fazer uma boa escolha, a recomendação é pesquisar sobre o modelo que se deseja comprar tanto na internet quanto com outros compradores. Essa pesquisa deve incluir também a questão de revenda do veículo, como indica Fábio Lima, subgerente da concessionária Superfor.

Jeferson lembra que os carros importados tendem a ter uma desvalorização maior devido ao elevado custo de manutenção. Decidido se o carro será nacional ou importado, é importante verificar se o fabricante do veículo costuma alterar radicalmente seus modelos ou tirá-los de linha. Quando ocorrer a reestilização geral no veículo ou quando sair de linha, é normal o modelo anterior ter o seu preço de revenda reduzido. Portanto, pesquisar na internet notícias e tendências do mundo automotivo pode ajudar a prever ou saber com antecedência de possíveis mudanças no modelo.

A cor do automóvel também deve ser bem avaliada ao se optar pelo carro zero. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o carro prata tinha revenda mais fácil, porém, as novas tendências apontam preferência pelos tons de branco e cores diversificadas. "Aquele carro roxo que você achou lindo, daqui a três anos não será mais moda e mais ninguém vai querer. Prefira cores tradicionais", alerta Jeferson.

Outro ponto a se pensar são os opcionais e acessórios do veículo. "As parcelas de financiamento de um carro completo não é muito diferente do carro básico, que não vem com atrativos opcionais. Quem financia geralmente opta pelos carros mais completos", comenta Fábio. O subgerente complementa ao lembrar que é preciso estar atento ao que o mercado pede e evitar veículos que são difíceis de revender.

Quem prefere optar pelo carro seminovo precisa tomar alguns cuidados. Confira na próxima página como evitar dor de cabeça ao comprar um carro usado.

EVITE DOR DE CABEÇA

A legislação brasileira não prevê garantia para os casos de compra e venda de veículos entre pessoas físicas, porém, as agências de seminovos são obrigadas por lei a dar garantia da mecânica e de outros componentes do veículo, lembra o diretor Jeferson dos Anjos. Para comprar um veículo usado com segurança, Fábio aconselha procurar uma revenda de qualidade, com tradição no mercado e reconhecimento positivo junto aos clientes. "É importante pesquisar reclamações e saber mais sobre o atendimento a clientes que precisaram usar a garantia da loja", sugere o subgerente.

Outra opção é levar o carro até um mecânico de confiança que poderá avaliar melhor o veículo. "O mecânico irá observar os sinais de problemas, como alta quilometragem, problemas estruturais, barulhos e fumaça. Esse procedimento não é uma garantia de que o carro nunca vá dar problema, pois alguns defeitos só são encontrados com a realização da manutenção preventiva do veículo", afirma Fábio Lima. O consultor técnico Antônio César Costa, da rede Oficina Brasil, é categórico ao afirmar que os defeitos muitas vezes não são perceptíveis de imediato. Segundo ele, os problemas com o motor são os que mais preocupam devido ao alto custo de reparação.

Jeferson alerta para outro problema encontrado por quem opta por comprar carro usado. Antes de concluir o negócio é preciso checar a documentação do veículo junto aos órgãos públicos, como Detran, Secretaria da Fazenda e o Poder Judiciário. Com essa verificação o comprador se certifica que não há mandado de busca e apreensão do veículo, além de verificar possíveis débitos de IPVA e multas.

VEJA COMO AVALIAR O CARRO

Quem não tem conhecimento na área de mecânica pode sofrer um pouco na hora de escolher o carro usado. Isso porque muitas vezes os automóveis estão em impecável estado de conservação de lataria e estofados, mas a parte mecânica pode esconder surpresas desagradáveis. "O ideal é sempre consultar um profissional da área, porém, conhecimento e informação podem ajudar muito na hora da escolha", comenta Fábio.

Jeferson sugere que o comprador ande no veículo para ver se não há peças soltas, se o sistema de embreagem não apresenta trepidação ou arranha ao trocar as marchas e se os componentes elétricos estão funcionando corretamente.

Confira os principais sinais que indicam problema em carro usados:

Marcas de óleo ou água no chão indicam possíveis vazamentos.

Fumaça escura saindo do escapamento pode indicar queima de óleo. O óleo queimado demonstra desgaste das peças internas do motor, que pode precisar a qualquer momento de retífica. Vale lembrar que carros com queima de óleo não passam na inspeção veicular obrigatória.

Barulhos como rangidos ou algo batendo dentro do motor evidenciam que existem peças gastas e que uma retífica poderá ser necessária em breve.

Dificuldades para dar a partida, motor falhando ou sensação de que o carro não consegue desenvolver velocidade podem indicar problemas no sistema de injeção eletrônica do veículo.

Todo veículo deve estar equipado com extintor de incêndio calibrado. É preciso estar atento também ao prazo de validade.

DICAS PRÁTICAS PARA QUEM QUER COMPRAR UM CARRO SEMINOVO

Para evitar problemas futuros, peça ao vendedor que leve o carro até um mecânico de sua confiança para uma verificação mais detalhada. Caso o proprietário do veículo se recuse, desconfie. É imprescindível que o carro usado passe por uma revisão para constatar se ele realmente está de acordo com as afirmações do proprietário.

A quilometragem média de um automóvel gira em torno de 15.000 quilômetros ao ano. Para ter a certeza de que o hodômetro não foi alterado, observe a conservação do veículo e verifique no manual do proprietário se foram feitas revisões nas concessionárias. Compare a quilometragem e as datas das revisões com a quilometragem atual.

Verifique a parte elétrica, testando todos os comandos, como faróis, pisca alerta, buzina e funcionamento do marcador de combustível. Não se esqueça de verificar o estado de conservação do cinto de segurança.

É importante checar também as datas das últimas trocas de filtros e óleos. Reparos realizados recentemente com troca de peças também merecem atenção. Solicite as notas fiscais caso os serviços ainda estejam na garantia.

Olhe o perfil do carro detalhadamente para perceber se há ondulações. Na dúvida, bata na lataria e ouça se há diferença de som para descobrir pontos com massa plástica. Um ímã encoberto com um pano deve aderir firmemente, a menos que haja massa plástica em alguns pontos. Veja se o capô e as portas encaixam quando fechados. Diferença ou sobra pode indicar que o carro já foi batido.

A numeração do chassi no documento, nos vidros e em outras partes do carro, como no bloco do motor, deve ser a mesma. Perceba se estão adulterados ou com sinais de terem sido regravados. Dados da placa, ano-modelo e cor do veículo na documentação também precisam ser verificados.

Nunca assine contrato de venda com o termo: "nas condições em que se encontra". Muitos revendedores de carros usados tentam incluir esse termo nos documentos. Caso assine, qualquer problema com o carro ao sair da loja será exclusivamente seu. Revendedores sérios oferecem garantias maiores do que as exigidas por lei.

Nosso carinho e agradecimento aos articulistas e ao site da Bbel.

Satisfeitas com as dicas? Um lindo sábado para todas.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

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