terça-feira, 31 de julho de 2012
SERÁ QUE CAIU DE MODA?
Olá amigas queridas, lindo dia para vocês.
Hoje eu trouxe do site Delas, muito apreciado por nós, um artigo de Verônica Mambrini, a qual sou muito grata, abordando o tema: Cortesia saiu de moda?
A autora diz que as gentilezas que vão além das regras da boa educação parecem cada vez mais raras no dia a dia e indaga: Há como trazê-las de volta?
Vamos ver os detalhes.
Ninguém discute que a vida está mais rápida, agitada e cheia de informação. Também é fato consumado que as cidades grandes obrigam muita gente a viver espremida e estressada. Existe espaço nesse cenário caótico para a cortesia ou ela caiu de moda?
“Eu não diria que ela saiu de moda, mas que está um pouco esquecida”, diz Vanessa Barone, consultora de etiqueta e autora do livro “Descomplique – um guia de convivência e elegância” (editora Leya). “É um retrato da nossa época. O excesso de gente, de trabalho, os horários apertados, tudo isso faz você pensar em si mesmo, antes de mais nada”, acredita a consultora. “Mas todo mundo valoriza a cortesia e quem é cortês.”
Parece difícil ser cortês no meio de tanta correria, mas Vanessa acha perfeitamente possível. “Cortesia não faz você perder tempo. Quanto segundos você acha que perderia em 24 horas se tivesse a cortesia de parar antes da faixa para o pedestre atravessar em paz e ainda cumprimentá-lo com um sorriso? Quase nada.” Para ela, cortesia é um treino: quanto mais se pratica, mais internalizada fica e, portanto, mais natural e fácil.
A professora de história, Flor Martha Ferreira, que dá aulas de bons modos e cortesia para crianças e adolescentes há dez anos, explica que, apesar de usarmos a cortesia como sinônimo de bons modos, o termo vem do comportamento dos nobres na corte e estaria ligado diretamente a um jeito 'civilizado' de viver em grupo. O jeito elegante dos nobres e dos fidalgos. “Neste sentido, não pode ser confundida com boas maneiras ou regrinhas sociais, cortesia tem a ver com valores humanos”, conclui a professora. De fato, o dicionário Houaiss, define cortês como: adj.: 1 da corte (‘cidade’) 2 refinado, civilizado, urbanizado
“Perdemos os hábitos porque perdemos a consideração pela pessoa humana; se quisermos recuperar a cortesia, teremos que priorizar as pessoas mais do que as coisas, o bem estar de todos, mais do que os interesses pessoais, o altruísmo, mais do que o egoísmo", acredita Flor Martha.
Qual a diferença, na prática, então? “Uma pessoa corrupta pode até dizer “obrigado”, ter gestos educados ou agradar com gentilezas, mas não é cortês porque não tem respeito pelo outro”, exemplifica Flor. Em geral, a cortesia anda em paralelo com os valores religiosos e morais. A base da cortesia no mundo ocidental são os preceitos cristãos de caridade e de amor ao próximo, avalia a professora.
Ela acredita que seja possível fazer um resgate por esse caminho. “É só ensinar boas maneiras junto com virtudes humanas”, afirma Flor. E quanto mais cedo, melhor, de acordo com Vanessa: “Depois de adulto, você pode ensinar regras de etiqueta, mas não é tão natural. Cortesia é algo que passa pelo processo da educação e pelos exemplos. Não adianta querer que seu filho seja cortês, se você não for”, diz a escritora.
E quem está ao nosso redor? Se você já está fazendo sua parte, vale a pena dar uma “cutucadinha” delicada, ensina Vanesssa. “Quem entra no elevador antes de você sair deixa claro que não está vendo você. Tem gente que não enxerga o outro. É impressionante. Eu não consigo esconder meu descontentamento. Costumo fazer cara feia ou dar um toque verbal, de leve.” Sempre, claro, sem ofender nem atacar ninguém.
As regras valem também nos relacionamentos mais íntimos. A mulher que reclama que seu companheiro não é cortês, por exemplo, pode tomar a iniciativa. “Eu diria que a mulher deve dar uma paradinha antes de entrar no elevador para dar uma chance do parceiro fazer um gesto cortês.”, explica a autora de “Descomplique”. “Se ele não fizer o gesto educado, o problema não é dela. Mas ao menos ela cobrou respeito.”
Esperar o comportamento delicado e gentil é uma forma de se respeitar. “Quando seu parceiro não enxerga você dessa forma delicada, vale a pena discutir esse ponto da relação. Se você apóia a pessoa, é justo esperar que ela ofereça ajuda com a sacola mais pesada, por exemplo”, afirma Vanessa. E não é questão do outro ter ou não capacidade de carregar a sacola, Trata-se de mostrar que você se importa com seu bem-estar.
Ao seguir esses princípios, a cortesia fica mais natural e passa a fazer parte do dia a dia. Sem nem precisar decorar regrinhas como quem deve andar do lado mais externo de uma calçada, quem deve levantar primeiro para cumprimentar um conhecido ou a quem cabe oferecer ajuda para carregar compras pesadas.
Dá saudades dos velhos tempo?
Beijão para todas e até amanhã.
Por
Beth Vasconcelos
segunda-feira, 30 de julho de 2012
EM SILÊNCIO É BEM MELHOR!
Olá garotas lindas do meu blog, uma segunda feira radiante para todas.
Nosso assunto hoje é um artigo de Carolina Gonçalves que se nos apresenta as sete situações em que o silêncio é a melhor saída. Elas nos ensina como se proteger da confusão causada por falar demais em momentos de ansiedade.
Vamos ver os detalhes.
Mesmos sem fazer ideia do que está acontecendo, você é do tipo que toma partido numa discussão. Os ânimos exaltados e a falta de tempo para pensar são ingredientes certeiros para um comentário desmedido, que pode deixar outras pessoas magoadas e causar arrependimento. "A ansiedade e a insegurança são inimigas de um discurso bem articulado", afirma o psicólogo Tiago Lupoli, de São Paulo.
O melhor, em algumas dessas situações, é ficar em silêncio e organizar as ideias até ter chance de estabelecer um diálogo mais calmo. Duro mesmo é identificar em que situações é melhor ficar quieto - normalmente só dá para perceber isso depois de ter falado demais. Para ajudar você, especialistas indicam uma série de situações em que é comum perder a cabeça, falando demais e recomendam: na dúvida, não perca a chance de ficar calado.
Quem nunca ficou nervoso quando precisou falar em público? Discursar ou mesmo se apresentar para desconhecidos pode causar um trauma se você não conseguir controlar o nervosismo. "Se você não está pronto para falar em público ou mesmo a um pequeno grupo, a tendência é se estender demais, causando constrangimento e chateação", diz o psicólogo Odair J. Comin, autor do livro Mestre das Emoções. Para evitar esses episódios, o especialista recomenda muito ensaio e pesquisa. "Caso a situação seja inesperada, procure ser claro, objetivo, evitando falar demais."
No ambiente de trabalho, é comum as pessoas mais ansiosas se sentirem pressionadas a mostrar eficiência e acabarem falando demais. "É importante entender que tudo o que você diz se torna de domínio público, podendo ser usado contra você mais tarde", diz o psicólogo Odair. Medir bem as palavras e não sair falando qualquer coisa só para provar que está trabalhando é uma boa alternativa. "Lembre-se que o silêncio às vezes pode mostrar mais do que esperamos", diz Odair.
Cabeça quente
O psicólogo Tiago Lupoli explica que pessoas nervosas ou sob estresse perdem o controle, magoando os outros até sem intenção direta. Pedir desculpas alivia o mal estar, mas não apaga o que aconteceu, por isso o melhor é procurar atividades para essa ansiedade, como psicoterapia ou mesmo a prática de exercícios, em vez de esperar explodir em situações tensas. "Faça três perguntas antes de dizer qualquer coisa numa situação de estresse: o que eu vou dizer é verdade? Vou criar uma situação confortável? Minha declaração tem alguma utilidade para quem vai ouvi-la?". Se o que você disser não passar por essas perguntas de forma positiva, o melhor é ficar calado.
Contar vantagem
A competição é própria do ser humano, mas algumas pessoas levam isso a sério demais. Uma situação comum é estar conversando com os amigos e eles começarem a falar sobre viagens ou atividades que você nunca fez, e essa exclusão levar você a se sentir diminuído. "Passar a mentir ou contar vantagem é uma reação típica nesses casos, criando momentos constrangedores", diz Tiago Lupoli. "Mentir e ser descoberto pode arruinar sua reputação e credibilidade", diz Odair Comin, por isso prefira ficar em silêncio ou simplesmente dizer que ainda não teve a oportunidade de experimentar uma situação parecida.
Críticas sobre algo que você não domina
Política, cultura, religião... Nem sempre dá para dominar temas polêmicos, que podem gerar longas discussões. No entanto, nosso primeiro impulso é tomar um partido ou querer expressar alguma opinião, ainda que seja simples. "Nem sempre as pessoas sentem-se confortáveis em admitir que não entendem sobre um assunto", diz Tiago Lupoli. Para evitar sair por aí dizendo bobagens, o melhor é ouvir bastante e se colocar como aprendiz fazendo perguntas que motivem todo mundo a participar da conversa. "Com isso, você vai aprender sobre o assunto e ainda ganhar o respeito das outras pessoas, que se lembrarão da ótima conversa com você", diz Odair.
Excesso de sinceridade
Muitas vezes a proximidade dá a impressão de que há espaço para qualquer tipo de comentário, inclusive os mais grosseiros. "Isso, por um lado, abre espaço para problemas indigestos serem resolvidos rapidamente", diz Tiago Lupoli. No entanto, tanta sinceridade pode acabar afastando. Mas é preciso entender se esse comportamento é encarado como um traço da personalidade, mais transparente.
"Quando isso não acontece, os comentários ácidos causam a ruptura ou o enfraquecimento das relações". Para exercer essa sinceridade, primeiro é necessário entender se aquele é o melhor momento para falar e se a pessoa está pronta para ouvir, caso contrário o melhor é ficar quieto.
Opinião sobre pessoas
Quando um amigo ou parente procura você para desabafar, expor sua opinião é a reação imediata e as críticas podem sair exageradas. "As reclamações aumentam no calor e, você que resolveu se intrometer fazendo observações mais pesadas, vai acabar aparecendo como uma pessoa cruel", afirma Tiago Lupoli.
Se for um caso de desabafo, somente, escute sem opinar ou, no máximo, faça perguntas sobre quem está contando a história. Como você está? Ou Precisa de alguma ajuda? são algumas frases possíveis. Mas se houver um pedido para que você expresse sua opinião, considere o tipo de respostas que a pessoa está preparada para ouvir. "Evitando dar conselhos muito específicos em momentos de crise", afirma Odair.
Um dia lindo para todas e até amanhã.
Por
Beth Vasconcelos
domingo, 29 de julho de 2012
UM TOQUE DE ESTRELA GLOBAL
Oi pessoal, lindo domingo para vocês.
Hoje eu trouxe do site Chic de Glória Kalil, esse artigo onde se publicou que os modelos dos cabelos do folhetim Global Avenida Brasil são os mais desejados das novelas atuais.
Vamos apreciar os segredos das personagens?
As telespectadoras que acompanham Avenida Brasil estão ligadas nas tendências dos cabelos exibidos na novela, segundo a CAT (Central de Atendimento ao Telespectador) da Rede Globo. Entre eles, os alongamentos de Suelen (Isis Valverde) e Carminha (Adriana Esteves), as cores de Débora (Nathalia Dill) e Noêmia (Camila Morgado) e os cortes de Alexia (Carolina Ferraz).
O campeão de audiência na preferência das telespectadoras é o da estilosa Débora. O cabelo escuro e com base reta que a atriz Nathalia Dill vinha exibindo desde Cordel Encantado foi substituído por fios repicados para criar movimento e dar modernidade ao look. “Trouxemos um pouco da alegria da carioca para esse visual, com fios tingidos de chocolate e luzes em tom de mel”, explica Ale de Souza, cabeleireiro responsável pela novela das nove.
Gilvete Santos, supervisora de caracterização da trama, conta como ter o visual igual ao da personagem: “qualquer menina pode ter esse look. Basta passar um pouco de mousse, fazer um babyliss médio e prender com um coque. Depois de se arrumar e se maquiar, é só soltar e dar uma bagunçada”, revela.
Ale também aposta na nova cor dos cabelos de Camila Morgado, que vive Noêmia na novela com os fios na cor ruiva de tom cobre intenso - diferente do ruivo vermelho que a atriz usava anteriormente. A estratégia para a nova cor: muitas mechas, seguidas do tonalizante acobreado.
Já para a vilã Carminha, Ale disse ter se inspirado em mulheres de jogadores de futebol. “Pensei no estilo da Susana Werner”, entrega. Além de alongar o cabelo, Adriana também mudou o tom do cabelo. Flávio Priscott, hairstylist responsável pelo novo visual da atriz, usou um megahair para alongar os fios e alterou a cor dos fios com loiro acinzentado na nuca e platinum blonde na parte da frente.
Ísis Valverde deixou de lado seus famosos cachos e apareceu com o cabelo totalmente liso já antes do início da novela. Mas para interpretar a periguete Suelen, Ale de Souza disse que imaginava “um look muito longo, com balanço, sedutor". Resultado de técnica de Priscott: "repico, desfio as pontas e corto em camadas para ele ficar com bastante movimento".
Mas Carolina Ferraz é a mais versátil de Avenida Brasil: sua personagem Alexia começou a novela com um corte reto, na altura dos ombros, liso e, ao longo da trama, passou a exibir um penteado elegante, com mais movimento e suave ondulação. Carolina agora desfila fios repicados na frente, com direito a franja longa e desfiada. Segundo Ale de Souza, a atual mudança é para dar um ar mais moderno à personagem. “Alexia é muito vaidosa e a franja na altura dos olhos deixa a personagem ainda mais chique e sensual”, explica.
Vocês concordam com as definições acima?
Para ter seu cabelo igual ao das estrelas da novela Av. Brasil é só procurar o salão Lady Chic. Vocês irão adorar.
Beijão para todas e até amanhã.
Por
Beth Vasconcelos
sábado, 28 de julho de 2012
QUANDO FOR COMPRAR O CARRO DA FAMÍLIA
Olá garotas lindas do meu Blog, eu desejo um dia fabuloso para todas.
Hoje quem abrilhanta nosso encontro reflexivo é Renato Trentini da Equipe BBel, do site B Bel Um Estilo de Vida, que carinhosamente nos ensina como acertar na escolha do carro novo ou usado.
Vamos apreciar os detalhes.
AVALIE COMO ESTÁ SEU CARRO
As tentadoras promoções de veículos são um atrativo a mais para quem sonha em comprar ou trocar de carro. Novos modelos, condições de pagamento facilitadas e burocracia cada vez menor são apontadas como as principais razões para potencializar o desejo da aquisição.
Mas, para que a satisfação da compra não se torne uma dor de cabeça, é preciso pesquisar e avaliar qual é o modelo que mais se adapta às condições do comprador. O design do carro deve agradar, porém, é preciso avaliar se ele também será funcional e atenderá as necessidades da família.
O aposentado Luís Fernando Reis decidiu trocar seu carro sedan por um veículo compacto, acreditando ser mais fácil para se deslocar pela cidade. "Optei pelo carro novo devido às condições de financiamento. Escolhi um modelo hatch, mas acabei não me atentando a detalhes como espaço interno, porta-objetos e tamanho do porta-malas. Sair com meus netos para passear é complicado, pois o carro tem lugar apenas para quatro pessoas e não tem espaço para carregar brinquedos maiores. Se eu tivesse me informado melhor, provavelmente teria optado por outro carro sedan", lamenta o aposentado.
Para não correr o risco de se arrepender, é preciso avaliar as condições de uso do veículo. Jeferson dos Anjos, diretor de tecnologia do portal Nube Motors, comenta que ao pensar em trocar ou comprar um carro é preciso levar em consideração se o veículo será usado para trabalho, passeio, se é para uma família e qual é o orçamento que o comprador dispõe para a aquisição. Segundo Jeferson, o bom vendedor deve analisar junto com o cliente sobre as reais necessidades do carro. "Por exemplo, se o cliente é um pai de família, possui filhos e tem um sítio próximo à sua cidade, ele vai precisar de um carro com bagageiro grande e de preferência que seja 4x4", comenta o diretor.
O QUE CONSIDERAR NA HORA DA ESCOLHA.
Informações como custo de manutenção, consumo de combustível, impostos e seguro também devem ser levadas em consideração na hora de escolher o carro novo. Para fazer uma boa escolha, a recomendação é pesquisar sobre o modelo que se deseja comprar tanto na internet quanto com outros compradores. Essa pesquisa deve incluir também a questão de revenda do veículo, como indica Fábio Lima, subgerente da concessionária Superfor.
Jeferson lembra que os carros importados tendem a ter uma desvalorização maior devido ao elevado custo de manutenção. Decidido se o carro será nacional ou importado, é importante verificar se o fabricante do veículo costuma alterar radicalmente seus modelos ou tirá-los de linha. Quando ocorrer a reestilização geral no veículo ou quando sair de linha, é normal o modelo anterior ter o seu preço de revenda reduzido. Portanto, pesquisar na internet notícias e tendências do mundo automotivo pode ajudar a prever ou saber com antecedência de possíveis mudanças no modelo.
A cor do automóvel também deve ser bem avaliada ao se optar pelo carro zero. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o carro prata tinha revenda mais fácil, porém, as novas tendências apontam preferência pelos tons de branco e cores diversificadas. "Aquele carro roxo que você achou lindo, daqui a três anos não será mais moda e mais ninguém vai querer. Prefira cores tradicionais", alerta Jeferson.
Outro ponto a se pensar são os opcionais e acessórios do veículo. "As parcelas de financiamento de um carro completo não é muito diferente do carro básico, que não vem com atrativos opcionais. Quem financia geralmente opta pelos carros mais completos", comenta Fábio. O subgerente complementa ao lembrar que é preciso estar atento ao que o mercado pede e evitar veículos que são difíceis de revender.
Quem prefere optar pelo carro seminovo precisa tomar alguns cuidados. Confira na próxima página como evitar dor de cabeça ao comprar um carro usado.
A legislação brasileira não prevê garantia para os casos de compra e venda de veículos entre pessoas físicas, porém, as agências de seminovos são obrigadas por lei a dar garantia da mecânica e de outros componentes do veículo, lembra o diretor Jeferson dos Anjos. Para comprar um veículo usado com segurança, Fábio aconselha procurar uma revenda de qualidade, com tradição no mercado e reconhecimento positivo junto aos clientes. "É importante pesquisar reclamações e saber mais sobre o atendimento a clientes que precisaram usar a garantia da loja", sugere o subgerente.
Outra opção é levar o carro até um mecânico de confiança que poderá avaliar melhor o veículo. "O mecânico irá observar os sinais de problemas, como alta quilometragem, problemas estruturais, barulhos e fumaça. Esse procedimento não é uma garantia de que o carro nunca vá dar problema, pois alguns defeitos só são encontrados com a realização da manutenção preventiva do veículo", afirma Fábio Lima. O consultor técnico Antônio César Costa, da rede Oficina Brasil, é categórico ao afirmar que os defeitos muitas vezes não são perceptíveis de imediato. Segundo ele, os problemas com o motor são os que mais preocupam devido ao alto custo de reparação.
Jeferson alerta para outro problema encontrado por quem opta por comprar carro usado. Antes de concluir o negócio é preciso checar a documentação do veículo junto aos órgãos públicos, como Detran, Secretaria da Fazenda e o Poder Judiciário. Com essa verificação o comprador se certifica que não há mandado de busca e apreensão do veículo, além de verificar possíveis débitos de IPVA e multas.
Quem não tem conhecimento na área de mecânica pode sofrer um pouco na hora de escolher o carro usado. Isso porque muitas vezes os automóveis estão em impecável estado de conservação de lataria e estofados, mas a parte mecânica pode esconder surpresas desagradáveis. "O ideal é sempre consultar um profissional da área, porém, conhecimento e informação podem ajudar muito na hora da escolha", comenta Fábio.
Jeferson sugere que o comprador ande no veículo para ver se não há peças soltas, se o sistema de embreagem não apresenta trepidação ou arranha ao trocar as marchas e se os componentes elétricos estão funcionando corretamente.
Confira os principais sinais que indicam problema em carro usados:
Marcas de óleo ou água no chão indicam possíveis vazamentos.
Fumaça escura saindo do escapamento pode indicar queima de óleo. O óleo queimado demonstra desgaste das peças internas do motor, que pode precisar a qualquer momento de retífica. Vale lembrar que carros com queima de óleo não passam na inspeção veicular obrigatória.
Barulhos como rangidos ou algo batendo dentro do motor evidenciam que existem peças gastas e que uma retífica poderá ser necessária em breve.
Dificuldades para dar a partida, motor falhando ou sensação de que o carro não consegue desenvolver velocidade podem indicar problemas no sistema de injeção eletrônica do veículo.
Todo veículo deve estar equipado com extintor de incêndio calibrado. É preciso estar atento também ao prazo de validade.
DICAS PRÁTICAS PARA QUEM QUER COMPRAR UM CARRO SEMINOVO
Para evitar problemas futuros, peça ao vendedor que leve o carro até um mecânico de sua confiança para uma verificação mais detalhada. Caso o proprietário do veículo se recuse, desconfie. É imprescindível que o carro usado passe por uma revisão para constatar se ele realmente está de acordo com as afirmações do proprietário.
A quilometragem média de um automóvel gira em torno de 15.000 quilômetros ao ano. Para ter a certeza de que o hodômetro não foi alterado, observe a conservação do veículo e verifique no manual do proprietário se foram feitas revisões nas concessionárias. Compare a quilometragem e as datas das revisões com a quilometragem atual.
Verifique a parte elétrica, testando todos os comandos, como faróis, pisca alerta, buzina e funcionamento do marcador de combustível. Não se esqueça de verificar o estado de conservação do cinto de segurança.
É importante checar também as datas das últimas trocas de filtros e óleos. Reparos realizados recentemente com troca de peças também merecem atenção. Solicite as notas fiscais caso os serviços ainda estejam na garantia.
Olhe o perfil do carro detalhadamente para perceber se há ondulações. Na dúvida, bata na lataria e ouça se há diferença de som para descobrir pontos com massa plástica. Um ímã encoberto com um pano deve aderir firmemente, a menos que haja massa plástica em alguns pontos. Veja se o capô e as portas encaixam quando fechados. Diferença ou sobra pode indicar que o carro já foi batido.
A numeração do chassi no documento, nos vidros e em outras partes do carro, como no bloco do motor, deve ser a mesma. Perceba se estão adulterados ou com sinais de terem sido regravados. Dados da placa, ano-modelo e cor do veículo na documentação também precisam ser verificados.
Nunca assine contrato de venda com o termo: "nas condições em que se encontra". Muitos revendedores de carros usados tentam incluir esse termo nos documentos. Caso assine, qualquer problema com o carro ao sair da loja será exclusivamente seu. Revendedores sérios oferecem garantias maiores do que as exigidas por lei.
Nosso carinho e agradecimento aos articulistas e ao site da Bbel.
Satisfeitas com as dicas? Um lindo sábado para todas.
Por
Beth Vasconcelos