Queridas amigas do meu blog neste dia lindo eu venho falar de amor sem qualidade, numa matéria veiculada pelo site vila equilíbrio, na pessoa de Juliana Lopes.
Ela analisa o Caso Bruno - quando a fama e o dinheiro são perigosos, buscando a opinião de profissionais do comportamento humano, para explicar o acontecido.
Acompanhem e reflitam sobre essa questão das tão badaladas Marias chuteiras.
Acusado de estar envolvido na morte de Eliza Samudio, o goleiro Bruno Fernandes, que ficou conhecido pela sua carreira no Flamengo, não só decepcionou a própria torcida como também chocou o país.
Diante desse fato, muito se tem discutido os motivos para tal atrocidade, ou seja, não só porque Bruno foi acusado do crime contra a mãe do seu suposto filho, mas também pela forma como ocorreu o assassinato.
Um dos motivos é a mistura perigosa de fama, sucesso e dinheiro, principalmente entre aqueles que são mais humildes.
Bruno foi criado pela avó paterna Estela Santana Trigueiro de Souza na periferia de Belo Horizonte após ser abandonado pela mãe com três dias de vida.
E faz parte de jogadores e celebridades que enfrentam dificuldades para se adaptar a uma mudança brusca de status social e econômico.
Na opinião do presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte, João Ricardo Cozac, muitos atletas que foram criados em lugares mais pobres acreditam que jogadores bem sucedidos são exemplos a serem copiados, sem saber que estão acreditando em uma personalidade que não é tão perfeita assim.
Segundo Cozac, muitas delas distorcem a própria imagem e mascaram o que realmente são. "Grupos que reforçam comportamentos inadequados auxiliam esta situação do atleta julgar-se um super poderoso.
A aceitação e o reconhecimento social auxilia nesta auto visão corrompida, ocasionando atitudes que não condizem com a posição e respeito que lhe são endereçados", acrescenta.
Entretanto, segundo Cozac, o fato do goleiro Bruno ter uma origem humilde não é determinante para o seu comportamento.
"Podemos citar centanas de exemplos de pessoas que vieram de meios pobres, de comunidades com sérios problemas e transformaram esta dificuldade em oportunidade", aponta.
O que realmente pode influenciar, conforme o psicólogo, são as companhias sem valores definidos ou deturpados.
"Ou seja, visões distorcidas da realidade e de quem o atleta é, bem como de qual o seu real valor na sociedade e no grupo em que vive.
O conjunto de valores com os quais você é educado, os valores do grupo com quem convive e sua própria crítica aos valores que possui é o que determina o seu caráter", acrescenta.
Sobre a atitude de o jogador lidar com situação, ou seja, não aceitar em pagar a pensão do próprio filho e recorrer a outros métodos, sem se preocupar com as conseqüências, o psicólogo aponta que isso aconteceu porque o atleta acredita estar em uma posição acima do ‘bem e do mal’.
"Na qual acredita ter o controle e impunidade.
O foco de suas decisões não se objetiva em valores, mas na manutenção do controle e do poder", explica.
Por este motivo, em sua mente, "eliminar" de vez problemas futuros foi a alternativa mais fácil para não prejudicar a ascensão da sua carreira.
"Como o foco estava no sucesso e no dinheiro, ele já não tinha uma referência do valor real dos mesmos para se manter no controle da situação, de seguir como sendo o ídolo do time", conclui o psicólogo.
Bom dia para todas
Lady Chic
Nenhum comentário:
Postar um comentário