Olá meninas, prosperidade para vocês neste dia
lindo.
Hoje eu trouxe do site Minha Vida, por Fernando
Menezes, as sete vacinas que os adultos precisam tomar.
A matéria nos apresenta um questionamento, estamos
imunes já que o sarampo, pneumonia e outras doenças prejudicam a imunidade
mesmo na idade adulta?
Vejamos os detalhes.
Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos
negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém,
estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas,
podem causar muitos problemas.
As doenças crônicas que se manifestam mais na vida
adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As
pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou
aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a
vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.
Existem vacinas tanto para bactérias como para
vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos
epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida
toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a
doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que
merecem estar na sua carteira de vacinação.
Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano
A difteria é causada por uma bactéria, que é
contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema
respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir
para uma inflamação no coração.
A toxina da bactéria causadora do tétano compromete
os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma
das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente,
pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma,
músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé
com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do
contágio do tétano.
A primeira parte da vacinação contra difteria e
tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas
três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação
para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve
ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse
momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.
Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e
rubéola
Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por
manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De
acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis
é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco
observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados
para proteger as crianças com quem convivem.
Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba
também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em
crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite,
encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente
no pâncreas.
Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos
gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para
gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a
formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez,
má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.
O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não
tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era
criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que
as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão
imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.
Mesmo que todos com essas características devam ser
vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou
nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a
rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar
deformidade no feto.
Vacina contra a hepatite B
A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral
não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber
que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões
do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa
doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no
fígado", diz Paulo Olzon.
De acordo com o especialista, há algumas décadas, o
tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida
através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e
imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser
vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.
Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a
vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A
aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um
grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais
de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham
relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa
doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a
vacina em clínicas particulares.
Pneumo 23 - Pneumonia
O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia,
entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente
indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar
de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon.
A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões
causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas).
Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta,
suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos
com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o
pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.
Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes
para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos
de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos
Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.
Vacina contra a febre amarela
A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito
transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas
febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia
(pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for
tratada, pode levar a morte", explica o especialista.
Por ser uma doença grave, e com alto índice de
mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina
a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa
ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco
são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos
Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do
Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam
muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles
indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse
sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica
grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos",
explica o infectologista Paulo Olzon.
Vacina contra o influenza (gripe)
A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem
está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da
reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do
corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz o
especialista. "Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo
sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas
imaginam."
A gripe é transmitida por via respiratória, leva a
dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas
com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais
jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. "Os idosos que não
querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a
vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo
Olzon.
HPV
A vacina existe tanto para homens quanto para
mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV.
Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por
ano no Brasil. O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por
90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva,
pênis, boca, ânus e pele.
Apesar de existir a vacina bivalente, que protege
dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais
indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também
serve para os homens. "A quadrivalente deve ser tomada em três doses,
sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois
da segunda", afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla
Cooperativa de Assistência Médica.
A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove
aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual,
para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a
vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. "O HPV possui mais
de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles",
explica o ginecologista Amadeu.
Vacina para Herpes Zóster
Herpes zoster é uma infecção viral que provoca
vesículas na pele e geralmente é acompanhada de dor intensa. É causado pelo
vírus varicela-zoster - o mesmo agente da catapora - e acomete pessoas que
tiveram catapora em algum momento da vida e ficaram com vírus latente
(adormecido) em gânglios do corpo. Anos mais tarde, esse vírus pode reativar na
forma de herpes zóster.
Embora não seja uma condição de risco de vida, o
herpes zóster pode ser muito doloroso. Um estudo realizado no Brasil revelou
que aproximadamente 95% dos adultos já foram expostos ao vírus do herpes
zóster. Como o vírus fica latente durante muitos anos, a doença é mais comum em
idosos e pessoas acima dos 50 anos.
A vacina é administrada em esquema de dose única,
via subcutânea, preferencialmente no braço. "A vacina é indicada para
pessoas a partir de 50 anos de idade na prevenção não só da doença, mas também
da neuralgia pós-herpética", afirma Renato Kfouri, presidente da Sociedade
Brasileira de Imunizações (SBIm). A neuralgia pós-herpética se caracteriza por
uma dor e queimação no local em que o herpes zóster ocorreu, sendo a
complicação mais comum da doença. De acordo com Renato, a vacina também ajuda
na redução da dor aguda e crônica associada ao Zóster.
A vacina ainda não é distribuída em postos de
saúde. Se você tem mais de 50 anos e já foi exposto ao vírus da varicela,
converse com seu médico ou médica para entender a necessidade de se vacinar
para herpes zóster.
Tudo esclarecido, eu agradeço com muito carinho ao
site Minha Vida e equipe, pelos excelentes esclarecimentos.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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