Oi meninas, saúde e prosperidade.
Nosso encontro hoje e com Thaís Petroff. Ela é formada
em Psicologia pela PUC-SP. e Pós-Graduada em Psicologia da Infância com ênfase
em Desenvolvimento Humano e Psicologia Hospitalar pela Unifesp. Possui Formação
em PNL (Programação Neuro Linguística) pelo Instituto de Performance Humana
Continuum e certificada pela American Board of NLP. Cursou Aprimoramento em
Psicossomática na abordagem Winnicottiana pelo Cogeae-PUC-SP. É psicoterapeuta,
atuando através da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Mais informações:
http://thaispetroff.wordpress.com
Thaís Petroff |
Nessa oportunidade, a especialista nos faz compreender,
ter compaixão e perdoar nos mostrando ainda a diferença.
Vejamos os detalhes.
A autora afirma que "Compreender, ter
compaixão e perdoar nada tem a ver com "dar a outra face". Podemos
desenvolver essas percepções e, ao mesmo tempo, escolher nos
preservarmos..."
Quando uma pessoa age de determinado modo, e esse
modo te machuca, você pode sofrer ou tentar perceber quais motivos levaram a
pessoa a agir assim, bem como, perseguir o perdão.
Todas essas escolhas são igualmente benéficas,
porque nos auxiliam a ficarmos bem conosco, bem como amadurecermos.
No entanto, não é por que treino ampliar minha consciência
e/ou minha compaixão, que ao perceber que repetidamente determinado
comportamento de uma pessoa me machuca, preciso continuar me expondo a ele.
Podemos ter o intento de julgar menos, compreender
e acolher mais, mas isso não faz de nós seres coniventes e nem disponíveis para
os maus tratos do outro.
Ser compreensivo e compassivo quer dizer buscar
enxergar as atitudes das pessoas sob uma ótica global. Ou seja, percebendo as
situações pelas quais essas pessoas passaram e as feridas que carregam, feridas
essas que influenciam suas escolhas e comportamentos.
Ver o outro sob essa perspectiva nos ajuda a nem
nos colocarmos acima e nem abaixo dele, somente com um ser afim, que também
carrega suas cicatrizes. Isso cria mais senso de solidariedade e mais
proximidade. No entanto, não é por que posso compreender os motivos que levaram
alguém a agir de determinado modo que me feriu e, com base nisso até perdoá-lo,
que preciso me manter na situação de continuar sendo agredido.
Compreender, ter compaixão e perdoar nada tem a ver
com "dar a outra face". Podemos desenvolver essas percepções e, ao
mesmo tempo, escolher nos preservarmos optando, por exemplo, diminuir ou cortar
contato com essa pessoa que age de uma maneira que machuca. Ela tem seu
livre-arbítrio para manter seu comportamento e eu posso entender e aceitar
isso, bem como também tenho direito ao meu livre-arbítrio de optar por não mais
me expor a esse contexto.
Compreensão e respeito para com o outro se tornam
tão ou mais possíveis quando praticamos isso conosco.
Desde já nosso agradecimento a Thaís Petroff, ao
site Uol – Vya Estelar pelas excelentes informações cedidas.
Um beijão no coração das amigas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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