Olá amigas, tudo de ótimo para vocês hoje.
Nosso momento propõe falar sobre a enxaqueca e o
que fazer durante uma crise.
A autora Carolina Serpejante do site Minha Vida
afirma que ter o medicamento em mãos e preferir ambientes escuros ajuda a sair
do problema.
Vejamos mais detalhes.
Caracterizada como uma dor de cabeça recorrente,
que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade aos sons e à luz
forte, a enxaqueca afeta cerca de 20% das mulheres e de 5 a 10% da população
masculina, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia. Entre os mais de
200 tipos de cefaleia, a enxaqueca é a mais rica em sintomas - por isso cabe ao
médico fazer o diagnóstico adequado. Pelo fato de existir tantos tipos de dor
de cabeça, muitas vezes a enxaqueca pode não ser encarada com a relevância que
deveria e não procura o tratamento adequado. No entanto, é de extrema
importância que a doença seja acompanhada por um profissional e tomar alguns
cuidados durante as crises, para não agravar a dor. Confira as dicas dos
especialistas e veja o que fazer durante um episódio de enxaqueca:
Tenha o medicamento sempre à mão
Os pacientes com enxaquecas frequentes e crise de
dor forte devem sempre andar com seus medicamentos. "Isso porque algum
tempo após a dor de cabeça se iniciar ocorre um processo de sensibilização
central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos, diminuindo
sua eficácia", diz o neurologista Antonio Cezar Galvão, do Centro de Dor e
Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Ou seja, quanto
mais tempo você esperar para tratar a crise de enxaqueca, mais resistente a dor
estará à medicação. Além disso, é importante que o remédio tenha sido prescrito
pelo seu médico, pois cada tipo de enxaqueca e cada pessoa melhora com um tipo
de analgésico. "Dessa forma, o paciente evita o abuso de analgésicos
simples, que podem não ser suficientes para a sua enxaqueca e até mesmo
torná-la crônica", completa a neurologista Valéria Bahia, do Hospital
Samaritano de São Paulo.
Preveja uma crise
Quando o paciente apresenta sintomas visuais ou
sensitivos antes da dor ele tem a chamada enxaqueca com aura. Essas sensações
podem durar de poucos minutos até uma hora, seguidos de dor de cabeça muito
forte. "Entre os sinais mais comuns de enxaqueca com aura estão pontos
brilhantes ou manchas escuras em forma de mosaico na visão e dormências ou
formigamentos em apenas um lado do corpo", diz a neurologista Celia
Roesler, da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Mas, de acordo com a
especialista, mesmo as enxaquecas sem aura podem ser premeditadas, pois o
paciente pode ficar inquieto, sonolento, irritado ou eufórico, com desejo de
comer comidas específicas, principalmente doces. "Alguns pacientes
apresentam sintomas até um dia antes da crise como bocejos e aumento de
apetite", ressalta o neurologista Antonio. Nesses casos, você já pode se
preparar melhor para a crise, cancelando compromissos e até mesmo iniciando o
uso da medicação.
Entenda o que desencadeia sua enxaqueca
Antes de sair seguindo os conselhos de parentes ou
amigos que também sofrem de enxaqueca, saiba que os gatilhos para uma crise são
diferentes em cada pessoa, bem como os fatores que ajudam a amenizar os
sintomas. "Os desencadeantes de uma crise podem ser alimentos, estresse,
alterações do sono, jejum, estado climático, alterações hormonais e muitos
outros", alerta o neurologista Antonio. Inclusive, algumas pessoas não
possuem qualquer desencadeante específico. Por isso, o que melhora a crise para
uma pessoa pode não ajudar em outra, cabendo a cada um prestar atenção em seus
próprios agentes desencadeantes e o que pode ser feito para evitar ou amenizar
a dor quando ela vier. Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns
incluem compressas quentes ou frias, massagens, terapia de biofeedback,
homeopatia e acupuntura.
Trate os sintomas separadamente
De todos os tipos de dores de cabeça, a enxaqueca é
a mais rica de sintomas. Náuseas, vômitos, diarreia, sensibilidade à luz,
cheiros, barulhos e movimentos, irritabilidade, sonolência e depressão são
apenas alguns dos incômodos que podem acompanhar uma crise. "Como o
analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, o paciente que tiver esses outros
sintomas muito acentuadamente deve tratá-los de forma tópica", explica a
neurologista Celia. Esse cuidado é redobrado com aqueles que sofrem com
vômitos, pois ele pode perder os analgésicos, precisando ir ao pronto socorro
para receber drogas injetáveis. "Quando o paciente relata vômitos intensos
é conveniente medicá-lo com um antiemético conjuntamente com os medicamentos
analgésicos - e alguns antieméticos parecem ter até um efeito sobre a
dor", completa o neurologista Antonio.
Descanse em um local escuro e silencioso
Durante uma crise o paciente não suporta ambientes
barulhentos e com muita luz, podendo esses fatores serem até mesmo
desencadeantes do quadro." A pessoa com enxaqueca possui anomalias
neuroquímicas que tornam o seu cérebro mais ?irritável? do que os outros,
respondendo de forma exagerada a estímulos como luz e barulho", explica o
neurologista Antonio. Assim, durante uma crise, o ideal é se sentar o deitar ?
o que for mais confortável - em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando
ao máximo conversas e atividades que o tirem do repouso. "Aqueles que
possuem enxaquecas mais fracas podem melhorar completamente com o repouso,
dispensando o uso de analgésicos", diz a neurologista Valéria.
Faça refeições leves e hidrate-se
Ainda que o desencadeante da sua crise não seja a
alimentação, uma dieta leve rica em líquidos no momento da crise pode ser muito
útil. Nos casos em que não há vômito, o jejum prolongado pode inclusive agravar
a enxaqueca. Beba muito líquido para se manter hidratado, tanto água quanto
soluções hidratantes disponíveis no mercado. "Porém, se o paciente estiver
vomitando, o melhor é não ingerir alimentos sólidos e, em casos graves,
procurar um pronto atendimento para receber medicações injetáveis mais potentes",
explica a neurologista Celia.
Se prepare nos dias de estresse
"Apesar de existirem vários fatores
desencadeantes de uma enxaqueca, o gatilho mais importante é, sem dúvida, o
estresse emocional", afirma Celia Roesler. Situações como muitas horas no
trânsito, cobranças no trabalho, excesso de horas trabalhadas e discussões
familiares contribuem para que o cérebro do paciente produza mais
noradrenalina, uma substância vasoconstritora que agravará ainda mais a dor de
cabeça. Como é impossível fugir completamente do estresse e nem sempre é fácil
evitá-lo, é importante que o paciente já esteja preparado para uma crise em
dias que ele sabe que serão mais difíceis. Manter as medicações à mão, já fazer
uma dieta mais leve e considerar sair mais cedo do trabalho, quando possível,
são algumas alternativas.
Então meninas já que tudo já foi dito eu agradeço a
presença de todos e prometo voltar amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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