Olá garotas, segunda feira linda para vocês.
Nosso encontro hoje vem trazendo as 5 atitudes na
hora de pedir desculpas.
O crédito é de Michell Lott - Conteúdo CLAUDIA M.de
Mulher
O autor entende que a simples iniciativa de erguer
bandeira branca pode desfazer qualquer mal-entendido. Aqui, especialistas
revelam como aumentar ainda mais suas chances de ser perdoada depois de pedir
desculpas
Vamos ver mais detalhes.
Por mais cuidadosa que uma pessoa seja, é
improvável que consiga passar a vida inteira sem cometer erros que frustrem
amigos, colegas de trabalho, familiares, o parceiro. Às vezes, basta uma
palavra mal colocada ou uma pequena falta, como um atraso ou o esquecimento de
uma data importante, para tudo azedar. Nessas horas, um pedido de desculpas é
essencial para a manutenção da saúde da relação. "Ajuda a superar as
diferenças de valores e expectativas, o que contribui para a boa
convivência", diz o jornalista Alexandre Werneck, autor do novo A Desculpa
(Civilização Brasileira). No livro, fruto de sua pesquisa de doutorado em
sociologia, ele mapeia as técnicas que usamos para legitimar ou contornar os
deslizes que cometemos e revela os segredos para aumentar as chances de obter o
perdão. "Para começar, se desculpar não é o mesmo que se justificar. É
necessário ter arrependimento, e ele deve ser sincero para comover o
outro", ensina.
O terapeuta de família Moises Groisman, que lança
no próximo mês A Arte de Perdoar (Núcleo-Pesquisas), acrescenta: "Se você
pede desculpas só para colocar uma pedra sobre um assunto polêmico, o ato perde
a força. É preciso ter consciência do erro e não esperar ser perdoado com
facilidade". Ainda que o perdão demore a vir ou nunca venha, o simples ato
de batalhar por ele já traz benefícios, em especial paz de espírito. De
qualquer modo, o psicólogo americano Fred Luskin, professor da Universidade de
Stanford e autor de O Poder do Perdão (Francis), é otimista e acredita que a
tendência é encontrar receptividade do outro lado. "Perdoar é uma
característica inerente ao ser humano", garante. A seguir, os três
especialistas dão mais dicas para promover um armistício.
1. RECONHEÇA O ERRO
Seja humilde e assuma a responsabilidade pelo que
houve explicitando que tem conhecimento de que causou sofrimento. Para Werneck,
pode ser valioso deixar claro que, de tão consciente da sua falta, você aceita
receber uma repreensão formal. "Mas diga que a culpa e o peso na
consciência já estão sendo um castigo", completa. O que não vale é ficar
na defensiva tentando se justificar, pois aí o tiro pode sair pela culatra.
Como as pessoas não pensam do mesmo modo e valorizam coisas diferentes, uma boa
desculpa para você pode ser algo ofensivo para o outro. "Nunca subestime
os sentimentos de alguém", alerta Groisman. No pedido de desculpas em si,
ressalte suas boas intenções para o futuro. "A melhor maneira de ser
perdoado é mostrar uma real intenção de mudar", afirma Luskin. Mas
atenção: se prometer que daqui para a frente tudo será diferente, cumpra - daí
a importância de se arrepender.
2. TRANSMITA BOAS INTENÇÕES
Passe a mensagem de que o ocorrido foi um fato
isolado. Apresentando razões plausíveis, você provará que esse não é seu
comportamento habitual ou um ato proposital decorrente de um descaso seu com a
pessoa. No caso de atraso, fale dos imprevistos que a impediram de cumprir o
horário. Mas não recicle aquelas justificativas que sempre usa em situações
similares - ou sua fala parecerá repetitiva e perderá a credibilidade. Fuja
também de motivos genéricos e desculpas prontas, como "o trânsito está
cada vez pior" ou "a perfeição não existe". Está na cara que não
saiu do seu coração e não atingirá o de seu interlocutor.
3. MOSTRE QUE VOCÊ FAZ QUESTÃO
Demonstre que a retratação é um grande esforço da
sua parte. Isso fortalecerá a ideia de que obter o perdão é realmente
importante porque você valoriza aquela relação. Se não puder se desculpar no
ato, não desista. "Há casos em que precisamos esperar a hora certa e,
normalmente, isso depende de quem está magoado", diz Luskin. Mas é quase
certo que você terá de tomar a iniciativa de sondar o terreno. Não protele por
vergonha do que fez ou medo de novo confronto. Dê um tempo e proponha
conversar. Se o outro recusar o convite ou estiver evitando você, Luskin indica
mandar uma carta ou um e-mail apresentando seus pontos e se desculpando. Se ele
concordar no cara a cara, evite, na hora H, que o papo tome o rumo de uma
discussão da relação: quando se perde o foco, fica mais difícil resolver
qualquer impasse. Em casos graves, faça antes uma análise profunda de todo o
contexto. "O ocorrido pode ser sinal de uma crise mais profunda daquela
relação", avisa Groisman.
4. SEJA E PAREÇA SINCERA
Um discurso verdadeiro tende a ser mais
convincente. Ao apresentar explicações reais - ainda que talvez elas precisem
ser filtradas para que não produzam novos mal-entendidos -, torna-se mais fácil
para o outro compreender o seu lado da história. Além disso, segundo Werneck,
se seus motivos soarem sinceros, a pessoa verá logo que não houve intenção de
magoar: "Entenderá que havia mais circunstâncias envolvidas do que apenas
a sua vontade". Entretanto, antes de tentar se redimir, reflita sobre o
valor do que tem a dizer. Às vezes damos razões egoístas e chateamos ainda mais
o outro. "Se a falha for muito grave, pode ser melhor deixar de lado as
explicações, a não ser que a pessoa peça detalhes", sugere Luskin.
"Não é raro que a gente não queira saber pormenores de algo que nos
chateou."
5. ESCOLHA AS PALAVRAS
O sucesso do seu pedido de desculpas depende de seu
talento para dizer a coisa certa. Werneck aconselha usar palavras que denotem
comprometimento, pois elas terão mais força para tocar o outro. Por exemplo, ao
falar "prometo" ou "garanto", você exprime vontade de agir
de forma diferente e cria uma boa expectativa no interlocutor. Segundo Werneck,
é como se você assinasse um contrato para um novo futuro - e isso funciona.
Gestos também influenciam. Segurar a mão da pessoa é uma forma de frisar seus
sentimentos em relação a ela. Para Groisman, porém, essas abordagens mais
solenes devem ser reservadas para as situações mais sérias. "Analise a
gravidade do delito e tenha uma reação de acordo", resume o terapeuta. Em
casos leves e que, admita, até podem se repetir, evite supervalorizar o
ocorrido e dê menos garantias.
Desde já sou muito grata ao M. de Mulher e ao
terapeuta Moises Groisman pelos excelentes esclarecimentos sobre o tema.
Beijão para todas as amigas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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