Amigas queridas do meu blog, santo e lindo dia para
todas.
Hoje nosso assunto é sobre a redução da nossa
libido.
A especialista do site Minha Vida Nathalie Ayres,
afirma que a amamentação e até o excesso de álcool podem reduzir a libido de
nós mulheres, convidando-nos ainda a descobrir quais são os fatores mais comuns
para a queda do desejo sexual e como solucioná-los.
Vamos ver os detalhes.
Sexo faz bem para a saúde, para pele e para vida.
Mas nem sempre estamos dispostos a praticá-lo, essa vontade depende de um
equilíbrio e é ainda mais tênue para as mulheres. No caso delas, são diversas
as razões que podem reduzir o desejo, inclusive hormonais. "Os hormônios
andrógenos, conhecidos como masculinos, é que estão ligados à libido feminina e
entre eles de maior potência é a testosterona", conta a endocrinologista
Dolores Pardini, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e
Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
O problema é que, para a mulher, além dos fatores
físicos e orgânicos, tudo depende de questões psicológicas para estar disposta
ao sexo. "O desejo sexual feminino tem um componente emocional muito
marcado", contextualiza Jorge José Serapião, ginecologista e membro da
Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). "Numa
relação em que essa valorização da mulher não seja presente, claro que qualquer
que seja os níveis de testosterona que ela tenha, o desejo estará baixo",
conclui.
Porém, o que fazer quando você quer fazer mais
sexo, mas a libido não tem dado às caras? Um bom começo é se informar sobre o
que pode reduzir o desejo sexual feminino. Conversamos com os profissionais e
listamos as principais causas, confira:
Estresse e cansaço
A mulher de hoje é muito mais suscetível ao
estresse e ansiedade. Também pudera, anda acumulando os papéis de mãe,
provedora do lar e dona de casa, numa jornada muitas vezes tripla. E quando o
estresse bate na porta, é muito mais fácil a libido ir embora pela janela!
"Se o indivíduo está estressado de certa forma ele se sente desconfortável
e a libido feminina necessita de um estado corporal relaxado, de uma mente
livre de pensamentos boicotadores que a ajude a liberar o corpo",
considera a psicóloga Juliana Bonetti, especializada em sexualidade.
A melhor forma de resolver isso seria encarar o
sexo como uma forma também de relaxar. "Quando a mulher está com alguma
questão de redução de libido, ela tem o pensamento de querer terminar logo para
se livrar, é necessário que se reestruture esse pensamento, que se trabalhe
questões afetivas individuais e de relacionamento, para que o sexo torne-se um
momento prazeroso", considera a especialista.
Pílula anticoncepcional
Muitas mulheres têm maior oleosidade na pele,
espinhar e pelos no corpo, justamente por terem a testosterona em alta. Para
isso, alguns tipos de pílula anticoncepcional são feitas com um tipo de
progesterona sintética chamada ciproterona. "Esse hormônio interfere na
produção de testosterona, reduzindo-a, podendo assim reduzir discretamente
também a libido", explica Jorge José Serapião, ginecologista e membro da Sociedade
de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). Mas não existe um
consenso sobre isso, como explica o especialista. O ideal, portanto, é
conversar com seu médico sobre isso, caso você tome um desses anticoncepcionais
e esteja sentindo a libido reduzida.
Depressão
A depressão é uma das doenças que mais afeta a
libido, tanto feminina quanto masculina. O próprio quadro faz com que a vontade
de fazer sexo diminua. "No estado depressivo, a mulher tem uma ausência de
desejo geral, um desinteresse nas questões da vida, do cotidiano, ausência de
perspectivas no futuro, inclusive o sexo", explica Juliana Bonetti. O
problema é que muitas vezes o tratamento contribui para essa falta de estímulo
sexual. "Paradoxalmente, alguns medicamentos antidepressivos potencializam
a queda do desejo sexual, aqueles que mexem com a serotonina", explica o
ginecologista Serapião. A solução, nesses casos, é conversar com seu
psiquiatra, caso a questão a esteja incomodando demais, e tentar outros
medicamentos.
Outros medicamentos
Não só os antidepressivos podem atuar reduzindo a
libido. "Alguns medicamentos podem alterar o metabolismo dos hormônios
andrógenos, que são os maiores influenciadores da libido mesmo na mulher",
expõe a endocrinologista Dolores Pardini, presidente do Departamento de
Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia
e Metabologia (SBEM). A especialista cita dois exemplos, o primeiro é o
diurético com espironolactona, receitado principalmente por cardiologistas, que
atua na metabolização da testosterona, e pode causar reações até em homens.
Além dele, alguns antifúngicos, usados principalmente para micose nos pés, que
pode interferir nos hormônios masculinos.
Outros problemas de saúde
A preocupação é um fator que reduz (e muito!) a
libido de uma mulher. Enquanto ela está com a cabeça em outras questões, acaba
não conseguindo se concentrar no sexo, e doenças graves entram nessa categoria.
Mas os males físicos também podem interferir no desejo sexual: "qualquer
problema que interfira no estado geral de saúde da pessoa, como a má nutrição
ou falta de sono, compromete a libido, principalmente na mulher",
considera Dolores Pardini. Algumas condições, porém, são mais nocivas. O emagrecimento
repentino, por exemplo, pode prejudicar os hormônios sexuais, já que sua
matéria-prima são as gorduras. Só que quando emagrecemos gradualmente, o corpo
tem tempo para se acostumar com isso, e com isso continuar seu funcionamento
normal, no chamado fenômeno adaptativo.
Maternidade
Se você acaba de ser mãe e sua libido está lá
embaixo, pode culpar os hormônios da amamentação. Isso ocorre devido ao aumento
da prolactina, que estimula a produção de leite materno. Mas não é preciso
parar de amamentar por causa disso, afinal a amamentação é muito importante
para a criança e até para a mulher: lactantes têm menores chances de ter câncer
de mama! Até porque, pode ser que a libido caia mesmo de qualquer jeito...
"Fatores emocionais são mais importantes do que a prolactina, e a mãe tem
uma ligação tão intensa com o bebê que ela fica pouco interessada em outras
questões", considera Serapião.
Menopausa
A menopausa sinaliza o fim do período fértil da
mulher e os ovários entram em falência, produzindo menos hormônios, inclusive
reduzindo a síntese de testosterona, como nos ensina a endocrinologista
Dolores. "Na verdade, a partir dos 40 anos os níveis de testosterona começam
a cair tanto no homem quanto na mulher, estima-se uma redução de 50% de
hormônios andrógenos do que aos 20 anos", comenta a especialista. Porém,
Dolores ressalta que há muito mais envolvido nessa questão do que apenas
hormônios: é muito comum que a mulher enfrente problemas de relacionamento e
até mesmo comece sentir a ausência dos filhos nessa fase, e tudo isso
influencia também no seu desejo sexual. Além disso, a queda dos hormônios
femininos reduz a lubrificação, dificultando o sexo. "Por isso, nem sempre
apenas a reposição hormonal resolve o problema, principalmente nas mulheres,
cuja libido depende de tantos fatores", conclui.
Baixa autoestima
Quando a mulher se sente mal com seu corpo, certamente
terá dificuldades com sua libido, já que o sexo envolve a exposição total do
seu corpo. "Com a autocrítica elevada, ela vai para o sexo se medindo, se
comparando e a probabilidade de sua libido desaparecer é alta", considera
Juliana. É importante pensar que a beleza feminina não está relacionada apenas
à forma perfeita do corpo. "Ela está mais ligada a um repertório
subliminar de comportamentos sensuais e sexuais do que com o belo politicamente
correto e socialmente imposto pelos meios de comunicação", considera a
especialista. Caso a questão esteja se tornando algo debilitante, o ideal é que
a mulher procure ajuda da psicoterapia para trabalhar sua autoestima.
Excesso de álcool
Por mais que beber um pouquinho torne você mais
receptiva para o sexo, até porque ocorre uma queda nos sistemas de inibição do
cérebro, o álcool em excesso reduz a libido! Tudo porque a bebida danifica o
corpo todo. "Além de causar um quadro tóxico, ele compromete o metabolismo
do indivíduo, em grandes quantidades o organismo substitui suas necessidade
calóricas pela caloria do álcool e tem alterações nas funções hepática,
causando enfraquecimento e reduzindo massa muscular e níveis de
vitaminas", explica Serapião. Porém, como ressalta a endocrinologista
Dolores, isso ainda é bem controverso. De qualquer forma, a bebida nessa
intensidade pode fazer mal à saúde como um todo, e é melhor prevenir do que
remediar.
Um grande abraço para as amigas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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