E aí meninas, fazendo dieta?
Em caso afirmativo o site minha vida por Carolina
Serpejante nos apresenta os nove alimentos negros que precisamos incluir na
dieta.
A especialista nos garante que embora não seja
atrativa na panela, cor pode turbinar a nossa dieta.
Diz também que: no mundo na moda, a cor preta é
conhecida por ser básica, clássica, indispensável em qualquer guarda-roupa.
Entretanto, na cozinha, essa cor costuma ter um peso negativo, indicando que um
alimento não está fresco - mas essa associação está prestes a mudar. Existem
frutas, cereais e leguminosas com essa coloração tão características e que
escondem diversos benefícios. Por exemplo, o arroz negro é menos calório e tem
mais fibras que o arroz integral que costumamos comprar. Em alguns casos, a cor
intensa indica que aquele alimento possui uma alta concentração de determinado
nutriente, como antioxidantes. Conheça esse novo cardápio e veja por que o
preto é o novo verde da culinária saudável:
Feijão preto
Muito comum no prato dos brasileiros, o feijão
preto é rico em magnésio e tem mais fibras que qualquer outro tipo de feijão.
"Quando comparamos com o tipo carioca, o feijão preto ganha também em
quantidade de ferro, sendo importante na alimentação diária para combater a
anemia", afirma a nutricionista Tatiana Branco, da Nutri Action Assessoria
e Consultoria Nutricional. Além disso, quando consumido junto com o arroz, o
feijão preto se torna uma proteína de alto valor biológico, já que o arroz
contém nutrientes que ajudam na absorção das proteínas vegetais contidas na
leguminosa.
Soja preta
Apesar de não ser muito diferente da soja amarela
em quantidade de nutrientes, a soja preta tem um ponto de destaque - ela é rica
em antioxidantes, principalmente as antocianinas. "Elas consideradas o
maior e o mais importante grupo de pigmentos solúveis em água, encontrada em
plantas e amplamente consumidas em vegetais, frutas e vinho tinto",
explica o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo. As antocianinas, bem como
outros flavonoides, protegem nosso organismo de doenças cardiovasculares,
câncer, diabetes, inflamações, infecções virais e obesidade. De acordo com uma
tese da bromatóloga Diana Figueiredo de Rezende, da Faculdade de Ciências
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), a soja preta apresentou
atividade antioxidante 50 a 70% maior que a amarela.
Lentilha preta
Mais comumente encontrada na Ásia, a lentilha preta
é uma excelente fonte de proteínas, além de rica em fibras, ferro e ácido
fólico, fundamental na formação neurológica durante a gestação. "A
lentilha preta não apresenta grandes diferenças em relação às lentilhas de
outras colorações", explica a nutricionista Tatiana. Entretanto, seus
benefícios já valem para dar uma cor nova ao seu cardápio.
Gergelim preto
O preto tem mais vitamina A e cálcio que a
variedade creme, além de compostos fenólicos. "Esses compostos tem a
capacidade de sequestrar radicais livres e constituem fonte de antioxidantes
naturais, sendo que a capacidade do gergelim preto é significativamente
maior", explica o nutricionista Israel. Além disso, o gergelim preto tem
um valor calórico menor, quando comparado com sua variedade mais clara.
Chá preto
"O chá preto tem as mesmas propriedades de uma
xícara de café", declara a nutricionista Tatiana. Dentre as variedades de
chá, o preto é o mais rico em cafeína, por isso não deve ser tomado muito tarde
para não interferir no sono. Por ser uma substância vasodilatadora, a cafeína
do chá preto pode dificultar o acúmulo de placas de gordura nos vasos
sanguíneos. "A melhor forma de fazê-lo é esquentar a água até iniciar a
fervura e apagar o fogo, colocar a erva na água deixando descansar por cinco
minutos com uma tampa abafando o recipiente", explica o nutricionista
Israel. "O ideal é a bebida ser tomada entre as refeições - quente ou fria
- e seu consumo deve ser feito logo após o preparo, pois ele pode perder suas
propriedades", completa a nutricionista Tatiana.
Arroz negro
Ele não é muito comum em nossa mesa por conta do
preço mais salgado, mas você poderia considerar consumi-lo de vez em quando.
"A versão escura do arroz tem 20% a mais de proteínas e 30% mais fibra em
relação ao integral", ressalta a nutricionista Tatiana. Com um sabor
exótico, o arroz negro tem um elevado teor de ferro, menos gordura e menor
valor calórico. Análises do produto também apontaram o grande conteúdo de
compostos fenólicos e substâncias antioxidantes, que combatem os radicais
livres, prevenindo o envelhecimento precoce, doenças crônico-degenerativas,
problemas cardiovasculares e câncer.
Jabuticaba
"Ainda que preliminares, estudos afirmam que a
jabuticaba é rica em polifenois, incluindo antocianinas, flavonoides, acido
fenólico e taninos", afirma o nutricionista Israel. Essa composição é
muito parecida com a das uvas, e seu principal benefício é retardar o
envelhecimento celular, combatendo os radicais livres. Uma porção de
jabuticabas corresponde a sete unidades, sendo um ótimo lanche da tarde ou
mesmo uma sobremesa.
Amora
Poderoso antioxidante, a amora tem alta
concentração de polifenois e vitamina C. "Uma porção de amora (100g)
possui de 8 a 27 mg de polifenois e 13 mg de catequinas, sendo ótimos aliados
contra o envelhecimento celular", explica a nutricionista Tatiana. Mas as
amoras oferecem muito mais do que a 39ª posição de alimentos com maior poder
antioxidante. "Ela possui um composto chamado 4-4-hidroxifenilbutano, que
tem estrutura química semelhante ao da capsaicina e sinefrina, ambos adjuvantes
no processo de diminuição do percentual de gordura corporal", afirma o
nutricionista Israel. Ainda que este benefício não esteja 100% comprovado,
estudos indicam que esse composto pode sim trazê-lo ao nosso organismo.
Apesar da aparência exôtica, o alho negro nada mais
é do que o alho tradicional fermentado e envelhecido. "Esse processo
retira do alimento seu amargor tradicional e lhe confere um sabor doce, frutado
e macio", afirma a nutricionista Tatiana. Ela explica que não é
acrescentado qualquer tipo de substância ao alho para ele atingir esse aspecto
- é feito apenas o controle de temperatura e umidade em uma estufa por um
período variável de três a quatro semanas. "Esse processo é orginado dos
povos orientais, que ao deixar os bulbos de alho dourados e seus dentes
escuros, confere ao alimento um alto poder antioxidante", completa a
nutricionista. Fora essa mudança, o alho negro tem as mesmas propriedades
nutricionais da sua versão original.
Um grande beijo no coração de todas as amigas com
votos de uma sexta feira excelente.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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