Olá
meninas, lindo dia para vocês.
Nesse
início de setembro eu trouxe de Isabella D'Ercole / Edição: M de Mulher com conteúdo
CLAUDIA, os 5 mitos que atrapalham a felicidade.
Segundo
o comentário da pesquisadora russa, investimos em verdades tidas como absolutas
que criam fantasias em nossa cabeça e diminuem nossas chances de felicidade.
Afirma
ainda que a acreditar em príncipe encantado e conto de fadas vai nos deixar tristes
e cheias de dúvidas. Vocês concordam??
Vejamos
mais detalhes.
Quase
todo mundo cai na armadilha de que será "feliz para sempre" quando
alcançar certos marcos na vida, como casar, ter filhos e conseguir um emprego
incrível. Essas realizações, de fato, funcionam como excelentes estimulantes, e
é até compreensível que a gente deposite nelas altas (e falsas) expectativas.
Mas a psicóloga russa radicada nos Estados Unidos Sonja Lyubomirsky, professora
da Universidade da Califórnia, afirma que a felicidade é um sentimento mais
complexo e exige empenho para se manter. Para ela, acreditar em certas verdades
amplamente difundidas atrapalha nosso caminho em direção à satisfação plena.
Sua
teoria está no livro Os Mitos da Felicidade (Odisseia), que será lançado no
Brasil em agosto. Nele, a psicóloga destaca o que chama de fases de transição
da vida, tais como época de solteira, casamento, filhos e construção da
carreira. Esses momentos são, segundo ela, propícios a trazer alegrias, mas nos
guiamos tanto pelo que prega a sociedade que muitas vezes fechamos as portas
para sentimentos bons. Por exemplo: casamos com a ideia fixa de que teremos uma
relação eternamente feliz e, já na primeira briga, a frustração é grande. Com o
sentimento de que o mundo caiu, passamos até a duvidar da união. Estudiosa do
tema desde 1994, Sonja ensina aqui a não pôr em risco sua felicidade em cinco
situações.
1.
Se achar meu príncipe encantado, serei feliz para sempre
Algumas
mulheres nutrem desde cedo o sonho de casar e ter o destino dos contos de
fadas. Elas acham que só assim alcançarão a plenitude. Apesar de ser um erro
apostar todas as fichas em uma só fonte, é claro que subir ao altar com o amado
dá uma injeção instantânea de felicidade. "Mas estudos mostram que, após
dois anos, a empolgação passa e os níveis retornam aos de antes do
casamento", diz Sonja. Ainda que existisse, nenhum príncipe encantado
mudaria isso. A paixão intensa, essa que nos faz pensar no outro 24 horas,
acaba e vira companheirismo. Apesar de ser normal, o fato nos deixa tristes e
cheias de dúvidas. Comece livrando-se dessa fantasia. Também faça pequenos
esforços diários para relembrar o valor do parceiro: deixe bilhetes românticos,
programe noites especiais que fujam da rotina... Inove!
2.
Casamento é para a vida toda e separar é o fim do caminho
Obviamente,
ninguém se casa pensando em se separar. Mas às vezes a relação se desgasta a
ponto de um rompimento tornar-se inevitável. Sonja diz que, aí, é comum
acreditar que não haverá mais uma única alegria no caminho. "Trata-se de
um processo doloroso, é verdade, mas todos têm a capacidade de se recuperar e
construir outra rotina", observa. "No calor da dor, nos esquecemos de
que a vida sempre traz coisas novas." Não estamos, necessariamente,
falando de outra paixão. Essa não é a única solução: há felicidade também na
solteirice. Pense no seu crescimento pessoal e em turbinar o amor-próprio.
Cuide mais de você. Envolva-se em atividades que tragam bem-estar, como um
esporte ou dança. Vale desabafar com amigos, até fazer trabalho social para
entrar em contato com outras realidades.
3.
O trabalho perfeito existe e todo mundo deve encontrá-lo
Para
começar, a perfeição não existe. Além disso, ao menos em um ponto, casamento e trabalho
se parecem: em ambos, há momentos em que ficamos entediadas e tendemos a querer
fugir. Você pode até tentar trocar de emprego, mas saiba já que o processo deve
se repetir em outros lugares. O único jeito de escapar do ciclo de insatisfação
é rever os conceitos que guiam a construção da sua carreira. Pense em qual é o
emprego dos seus sonhos. "Às vezes, o cargo que nos serve de referência
nem existe", alerta. Seja realista ao avaliar suas conquistas. E lembre-se
do que traz satisfação na sua atual posição (horários flexíveis, benefícios,
pessoas legais), refletindo se quer perder isso. Uma tática: "Finja que é
seu último mês na empresa. Você vai dar mais valor ao trabalho e fazer as
mudanças que vinha postergando".
4.
Se eu ficar rica, meus problemas acabarão
Dinheiro
traz felicidade, sim. Ter uma conta bancária polpuda, afinal, aumenta a
qualidade de vida e permite alguns luxos. Segundo Sonja, é importante garantir
que o salário cubra as necessidades da família, incluindo diversão. Se sua
renda não abrange isso, pense em como ampliar seus ganhos. Já se sabe, porém,
que, se o dinheiro ultrapassa muito o valor de que se precisa, a felicidade não
crescerá em igual medida. Pode até ter efeito contrário. "Certamente, você
terá de trabalhar horas a mais e sacrificar o tempo com o marido, os filhos e
amigos para faturar mais", diz. Faça reflexões periódicas sobre o que é
prioridade - isso muda ao longo da vida. E nunca deposite todas as fichas da
felicidade no próximo aumento.
5.
A maternidade é só alegria
É
claro que a realização do desejo de ter filhos proporciona uma felicidade
indescritível. Além disso, uma criança traz novas experiências e crescimento
pessoal. Mas Sonja ressalta que ninguém pode esperar só alegria. A maternidade
também implica desafios, rotina, conflitos e preocupações, como a escolha da
babá ou o controle da lição de casa. Segundo a expert, por mais que se tenha
amor pelos filhos e pelo papel de mãe, é normal ficar cansada e até irritada.
Não se sinta culpada. "Converse com outras mães para entender melhor o que
você está passando e para trocar dicas", sugere. Principalmente, encare
esses momentos como pedaços menores de uma grande missão, que é criar e educar
uma pessoa feliz, saudável e realizada.
Beijão
para todas as amigas com votos de uma excelente segunda feira.
Lady
Chic
Por
Beth
Vasconcelos
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