sábado, 23 de outubro de 2010

CUIDADO - ELE PODERÁ ATÉ GERAR ABORTO ESPONTÂNEO!!


Amadas amigas do Lady Chic eu desejo a todas um sábado deslumbrante.

Nosso Assunto hoje vem do site bolsa de Mulher, numa matéria de Nayara Marques, tratando do perigo que existe quando se associa anticoncepcional e cigarro.

A autora explica que o tabagismo pode gerar bronquite crônica, enfisema pulmonar, câncer de pulmão e está associado a tumores em outras partes do corpo.

Hoje, o fumo é considerado a principal causa de mortalidade passível de prevenção, já que dar o primeiro passo em direção ao vício é uma questão de escolha.

Mas são principalmente as mulheres que devem ter cuidado redobrado na hora de se arriscar por um trago de fumaça. A combinação das substâncias tóxicas presentes no cigarro com o uso da pílula anticoncepcional pode se transformar em uma armadilha perigosa, dizem especialistas.

O cigarro em si já representa uma série de riscos para o organismo dos fumantes ativo e passivo. Sua composição, no entanto, altera a parte cardiovascular e, por isso, prejudica o sistema circulatório.

A pílula anticoncepcional, por sua vez, também gera modificações nesta região e a junção dos dois resulta numa mistura com sérias consequências para a saúde. "O fumo prejudica a parte vascular e o anticoncepcional também.

Quando eles estão associados, há a somatização do problema", diz a ginecologista e mastologista Elizabeth Brandão, da Policlínica Piquet Carneiro, no Rio de Janeiro.

O estrogênio, um dos hormônios presentes na pílula, provoca a produção de ateromas, placas compostas por lipídios e tecido fibroso que se formam nas paredes dos vasos sanguíneos.

"Esse hormônio, que não é o mesmo fabricado pelo organismo, tem ação aterogênica, ou seja, há a formação das placas, que são responsáveis pelo infarto e pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Além disso, a pílula gera uma modificação nos lipídios, nos triglicerídeos e no colesterol da mulher.

O fumo piora a situação, causando inflamações que serão o estopim para os ataques", explica o ginecologista Renato Ferrari, que também é professor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ).

A associação entre os componentes pode resultar em uma série de complicações, mas Elizabeth lembra que elas são mais comuns em mulheres adultas. "Infartos e AVC são problemas mais frequentes em mulheres a partir dos 30 anos.

Em mulheres mais jovens, os problemas mais comuns são o surgimento de varizes e problemas circulatórios, o que não elimina o aparecimento de doenças mais graves", conta a especialista, que chama a atenção para mulheres que sofrem de hipertensão:

"Em casos de problemas de pressão, como a hipertensão, a probabilidade do surgimento de complicações é muito maior.

Quando o grau de risco da hipertensão é mais alto, o cardiologista pode vir a proibir o uso da pílula anticoncepcional, já que ela altera o sistema vascular". O ginecologista Renato Ferrari faz a mesma restrição a pacientes com excesso de peso. "Mulheres obesas apresentam mais placas de aterosclerose e, se ainda forem fumantes, não podem fazer uso da pílula", alerta ele.

O cigarro não anula o efeito da pílula, continua Ferrari, apesar de sua união ser desastrosa para o organismo. "Existem alguns medicamentos, como os usados para epilepsia e tuberculose, que podem ter seus efeitos cortados, mas o fumo não altera a ação anticoncepcional.

O problema é a junção das substâncias do cigarro com o estrogênio", afirma o profissional, que cita a melhor opção para dar fim aos riscos dessa combinação:

"Pare de fumar". Se o vício for incontrolável, Elizabeth Brandão dá outras opções: "Para as mulheres fumantes, o melhor é optar por anticoncepcionais como o DIU ou o diafragma, que têm uma atuação mais mecânica e não trabalham com estrogênio".

Teste: o que você entende sobre saúde da mulher?

É preciso lembrar que o nosso organismo produz estrogênio, mas a fabricação natural não faz mal, pelo contrário: o hormônio é capaz de proteger o corpo de problemas cardiovasculares.

"É só observar que homens até os 40 anos têm muito mais infartos do que as mulheres da mesma faixa etária. Após essa idade, a quantidade se iguala, já que elas entram na menopausa e têm a fabricação de estrogênio freada", conta Renato.

Além dos problemas citados, o tabagismo pode estimular o surgimento de varizes, prejudicar a pele e os cabelos e, se for simultâneo à gravidez, pode gerar parto prematuro ou aborto espontâneo.

Abraçando a todas com muito carinho

Lady Chic

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