Olá
amigas do meu blog, saúde e prosperidade para todas nesta linda quarta feira de
agosto o mês do bom gosto.
A
Revista Cláudia está promovendo o Fórum Nossa Felicidade, e na oportunidade a
Diva Liza Mundy discute a ascensão do poder das mulheres.
Para
ela há uma nova geração de mulheres transformando trabalho, amor e família.
O
crédito é de Gustavo Assumpção.
Vamos
ver os detalhes.
Jornalista
e escritora, Liza Mundy é enfática: estamos vivendo uma inversão nos papéis de
homens e mulheres na nossa sociedade. Prestes a lançar seu livro O sexo mais
rico (Companhia das Letras) no Brasil, Liza foi uma das convidadas do Fórum
Nossa Felicidade, projeto realizado em conjunto entre o HSBC, as revistas
CLAUDIA, NOVA, ELLE e Estilo e o portal MdeMulher. Na pauta, a transformação do
universo das relações de gênero. "Depois de anos e anos reduzidas a um papel
secundário na economia doméstica, elas estão se tornando líderes".
Liza
contou que os casamentos estão ganhando uma nova configuração. Se antes o
matrimônio era o principal meio para atingir o sucesso profissional, agora há
um mundo de possibilidades, de opções, de sonhos, antes do momento de subir ao
altar. "Hoje, a idade média do casamento nos Estados Unidos é 27 anos
entre as mulheres e 28 entre os homens", revelou. A grande questão aí é
que agora há tempo e oportunidade para se tornar dona do próprio destino.
E
isso começa na base: a escolaridade. Mais obstinadas, hoje elas estudam mais
que eles. Quando esteve na Universidade de Princetown, onde graduou-se em
jornalismo, os homens eram maioria. "Hoje, 60% dos estudantes em
universidades americanas são mulheres". O fenômeno, que é global, começa a
interferir nas relações pessoais, amorosas.
"Muitas
mulheres se sentem envergonhadas, preferem mentir e dizer que não possuem
carreiras tão consolidadas". Ela contou que certa vez entrevistou uma
médica que dizia em seus encontros que era enfermeira – tudo por medo de
assustá-los.
Com
carreiras cada vez mais sólidas, torna-se comum o relacionamento entre mulheres
escolarizadas e homens com nível de graduação menor. É aí que surgem os
primeiros conflitos: de um lado, homens que não se sentem confortáveis com esta
nova configuração. De outro, mulheres que acreditam que não devem manter
relacionamentos com homens que estão em uma posição inferior.
Liza
alerta que não há uma única solução para esta questão, mas é possível refletir:
se no passado as mulheres foram grandes apoiadoras para que os homens pudessem
crescer em suas carreiras, hoje esse processo pode funcionar com os papéis
invertidos. "O medo dos homens é que com independência financeira, elas
possam ter liberdade para fazer o que querem e quando querem", disse. "Mas
também existem os caras inteligentes que pensam que ter essas mulheres
poderosas por perto pode ser inspirador".
E
esta mudança, que na teoria é econômica, também afeta o comportamento:
"Ser instruída é importante para que elas queiram por perto homens que
sejam menos egoístas, que também possam trabalhar pelo benefício delas".
Estudos recentes mostram que o que os homens esperam de uma mulher está
mudando: "Virgindidade agora não é mais importante, habilidades domésticas
estão em queda. Eles escondem, mas os homens entendem que uma parceria com uma
pessoa bem sucedida vai render uma vida mais fácil", completou.
"Sim,
hoje vivemos mudanças. Sim, temos problemas. Mas eu acredito que estamos vendo
um mundo com mais opções para homens e mulheres. E ainda mais opções para
mulheres que casem com homens que as apoiem e que se sintam inspirados por
elas". Por isso, é hora de pensar: que tipo de relacionamento você quer
para a sua vida?
Que
cada amiga e leitora do nosso espaço se coloque a vontade para concordar ou não
com as opiniões da ilustre jornalista.
Beijão
para todas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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