Olá
meninas, saúde para todas.
Nesta
segunda feira eu trouxe do site Em dia com a Saúde um artigo onde se publicou
que cabelo bonito é sinal de saúde.
Segundo
o artigo os cabelos são formados na derme – a camada média da pele – e devem
ser cuidados como qualquer outra parte do corpo para manter a saúde. Além da
importância estética, esses fios funcionam como proteção do couro cabeludo
contra os traumas e as ações climáticas, como sol, chuva e frio.
Cabelo
bonito é sinal de saúde? A resposta é sim. Os fios sedosos e brilhantes podem
ser resultado não apenas do cuidado estético, mas do equilíbrio no organismo.
Já a queda de cabelo, o enfraquecimento, o ressecamento ou a oleosidade
excessiva podem ser prenúncio de algum problema de saúde. Portanto, vale ficar
atento aos sinais e aos sintomas apresentados pelos cabelos e não demorar a
buscar orientação médica.
Perda
de fios
Diariamente,
o ser humano perde entre 50 e 100 fios. Isso é natural, pois o cabelo possui um
ciclo de vida dividido em três fases:
Anágena,
que corresponde ao período de crescimento ativo e leva de três a seis anos;
Catágena,
período de regressão, quando o fio para de crescer, com duração de cerca de
três semanas;
Telógena,
momento em que o fio antigo cai e começa a ser substituído por um novo; esse
período é de cerca de três meses até o novo fio começar a nascer.
Os
fios anágenos são a maioria, cerca de 90% dos cabelos. Ao longo da vida, a
pessoa tem cerca de 30 ciclos capilares.
Alterações
emocionais, estresse intenso e depressão também podem levar a importantes
alterações capilares...
Os
cabelos também envelhecem. Ficam brancos, mais ralos e menos sedosos. Com o
passar dos anos, a perda dos fios se torna quase natural, pois eles ficam mais
fracos e se danificam com mais facilidade. Já a alopecia – queda excessiva dos
cabelos – pode ocorrer em qualquer momento da vida e por diversos motivos.
Anemia, desnutrição grave, deficiência de vitaminas e proteínas, alterações
hormonais e uso de medicamento e cosméticos estão entre as principais causas do
enfraquecimento e da queda capilar excessiva.
Os
vilões entre os medicamentos são os que atuam no sistema nervoso, como os
antidepressivos, que enfraquecem os fios, ou aqueles que agem na multiplicação
celular, utilizados nos tratamentos de quimioterapia, pois as células capilares
são as que se multiplicam com mais velocidade e no uso de quimioterápicos há
uma pausa nessa multiplicação celular.
Alterações
emocionais, estresse intenso e depressão também podem levar a importantes
alterações capilares, como a miniaturização dos fios, que resulta no afinamento
por não completarem seu ciclo normal de vida.
Um
dos problemas de cabelo mais frequentes é a caspa. As causas são as mais
diversas: cabelo oleoso, o que acelera a descamação, distúrbios hormonais,
ressecamento, alisamento e coloração em excesso, alergia e gravidez. A caspa enfraquece
os fios e provoca queda anormal. Os dois tipos de caspa – seca e oleosa –
necessitam de tratamento, mas no caso da oleosa há a formação de placas de
caspa no couro cabeludo e é necessário aconselhamento médico.
Pai
calvo, filho calvo? Essa é uma pergunta comum e, na maioria dos casos, a
resposta será sim. Um dos fatores genéticos e hereditários mais conhecidos é a
calvície, com risco de 15% de atingir a nova geração, principalmente a ala
masculina da família.
Mesmo
quem teve antecedentes de vasta cabeleira deve ficar atento à perda de fios,
pois não está totalmente livre da calvície.
“O nosso código genético é único, formado com base nas informações
recebidas de nossos pais e, portanto, o fato de não haver casos de perda de
cabelos em familiares não garante necessariamente que iremos apresentar as
mesmas características”, explica o dermatologista Francisco Le Voci, do
Hospital Israelita Albert Einstein.
Tratamentos
antiqueda
Diante
de uma queda acentuada de cabelos, é preciso buscar orientação de um
dermatologista especializado. “É muito importante que os pacientes não tentem
tratamentos caseiros ou indicados por leigos. Não funcionam e só atrasam o
diagnóstico correto e o início da terapia adequada”, alerta o dermatologista.
Os
tratamentos são os mais diversos e dependem da causa e dos fatores que a
cercam, como, por exemplo, há quanto tempo ocorre, histórico familiar e doenças
crônicas. No caso de calvície hereditária, ainda não existe um tratamento
clínico capaz de reverter 100% o problema. O que pode ser feito para amenizar o
processo quando detectado no início, pois os folículos pilosos não estão
atrofiados, é a utilização de medicações sistêmicas associadas com loções
especiais. Deve-se analisar se nas mulheres, principalmente, as causas são
hormonais para que assim ocorra a correção do distúrbio.
“É
muito importante que os pacientes não tentem tratamentos caseiros ou indicados
por leigos...
Outra
opção recomendada pelo médico é o transplante de cabelo. “Usamos os folículos
das áreas preservadas, como nuca e lateral do couro cabeludo, e assim
melhoramos a densidade das áreas calvas. Retiramos uma faixa de couro cabeludo
e, a partir desta, separamos as unidades foliculares, utilizando microscópios
específicos para esse fim, e mediante planejamento prévio as unidades
foliculares são colocadas nas áreas de menor densidade. Tudo isso deve ser
analisado por um dermatologista especialista em tratamentos capilares”, diz Le
Voci. O mais importante, mesmo, é realizar o diagnóstico preciso o mais rápido
possível, assim as chances de sucesso e de recuperação dos fios aumentam
significativamente.
Cabeça
quente
Além
dos efeitos internos do organismo, os cabelos sofrem com as condições externas,
sejam elas climáticas ou cosméticas. Durante o verão, o sol que bronzeia o
corpo agride o cabelo, alterando sua coloração e ressecando os fios. Os cabelos
tratados quimicamente (tintura, alisamentos, descoloração) são ainda mais
sensíveis à exposição solar, podendo gerar enfraquecimento e alteração de cor e
até mesmo precipitar um aumento de queda.
Para
evitar problemas, quem usa tintura ou faz descoloração ou alisamento deve se
submeter a esses tratamentos estéticos uma semana antes de ficar exposto ao sol
e usar cremes hidratantes e com fatores de proteção solar.
Ainda vale investir
num chapéu.
Já
as pessoas calvas devem redobrar os cuidados com o couro cabeludo quando se
expuserem ao sol e ao frio. No calor, o protetor solar e o boné são essenciais
para diminuir os efeitos da radiação ultravioleta, que pode levar, além da
vermelhidão e do ardor, ao câncer de pele no médio e longo prazo. No frio, a
proteção deve ser feita com bonés ou gorros.
Cuidados
diários
A
saúde dos cabelos também se faz com ações diárias e preventivas. E cada tipo
exige um cuidado especial com produtos adequados às suas necessidades: controle
de oleosidade, hidratação, anticaspa etc. Segundo os dermatologistas, é
importante evitar altas temperaturas na água e uso excessivo de secadores e
chapinhas. Na hora de pentear, o ideal é optar por pentes de dentes grossos e
separados, que agridem menos os fios.
Além
dessas atitudes simples, é importante investir em uma alimentação adequada e
rica em nutrientes. As vitaminas A e B, o ferro, as proteínas animais e os
aminoácidos contribuem para a saúde geral do organismo e também para o
equilíbrio dos fios. “A falta de vitaminas, se for intensa, chega a afetar a
saúde dos cabelos; já a desnutrição e a anemia graves e as dietas malconduzidas
podem aumentar a queda, levando à diminuição de densidade dos cabelos”, afirma
o dr. Le Voci.
Um
beijão no coração de todas as amigas com votos de uma segunda feira radiante.
Lady
Chic
Por
Beth
Vasconcelos
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