Bom dia queridas amigas seguidoras do Lady Chic Blog, nesta sexta feira de alegrias mil eu desejo a todas muito sucesso.
Nossa reflexão hoje vem do site Bolsa de Mulher, com artigo da poderosíssima Nayara Marques, nos instruindo quanto às transformações no pós-30
Acompanhem com atenção e fiquem espertas hoje.
Entenda por que ganho de peso, envelhecimento das células e fluxo menstrual são intensos
Apesar de os 30 anos serem considerados o ápice da beleza feminina, chegar a esta idade pode não ser fácil para algumas mulheres.
Pressões sociais, o adiamento do casamento e da maternidade começam a gritar mais alto: o relógio biológico dá sinais de que está avançando.
A ginecologista Célia Regina da Silva explica que a "crise dos 30" vai muito além da questão psicológica, já que este é o momento em que o corpo da mulher começa a sofrer uma série de transformações.
Segundo a especialista, o organismo encontra seu auge neste período. "É o ápice das funções mentais, físicas e sexuais.
No entanto, o envelhecimento começa a se instalar nas células", explica a chefe do Ambulatório de Planejamento Familiar da Maternidade da UFRJ.
É quando se torna possível observar as primeiras alterações estéticas no corpo feminino. "É normal que nessa época algumas mulheres comecem a se queixar que sempre foram magras, mas agora estão aumentando de peso.
Ou surge uma maior dificuldade em emagrecer para aquelas que sempre fizeram dieta ou têm tendência a engordar", exemplifica.
Outro problema frequente que surge no pós-30 é a menorragia, quando o sangramento menstrual passa a ser intenso.
"O distúrbio é representado pela perda sanguínea menstrual superior a 80 mililitros por ciclo.
A perda de sangue média num ciclo normal é de aproximadamente 30 a 40 mililitros, ou seja, de duas a três colheres de sopa durante cinco dias, podendo prolongar-se até oito dias", diz.
Na maior parte dos casos, a menorragia está vinculada a problemas hormonais, mas Célia explica que estresses do dia a dia também podem alterar o ciclo menstrual.
"A vida moderna faz com que a mulher não tenha ciclos menstruais regulares. O estresse, a alteração de peso, a ansiedade, os hormônios sexuais, entre outros, podem levar à deficiência luteínica, o que causa a menorragia", detalha.
Disfunções genéticas como desordens de coagulação sanguínea, entre elas a Doença de Von Willebrand, e o hipotireoidismo também podem gerar o aumento do fluxo.
"Ainda assim, em cerca de 80% dos casos, o sangramento menstrual intenso não tem causa aparente, sendo chamado de menorragia idiopática ou sem causa definida.
“Nestes casos, distúrbios no endométrio, como o desequilíbrio da produção de substâncias que ativam o plasminogênio e a prostaglandina podem estar presentes", esclarece.
Em jovens
Apesar de ser mais comum em mulheres adultas, a menorragia pode aparecer em jovens. "Ela pode surgir em pacientes mais novas na menarca (início da menstruação).
“Nesses casos, o sangramento intenso e irregular está relacionado à imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário, que é a parte do cérebro responsável pelo equilíbrio e secreção de alguns hormônios sexuais femininos", justifica.
O tratamento à base de medicamentos, de acordo com a ginecologista, deve levar em conta algumas considerações. "Ele vai depender se a causa for identificada ou não, do histórico e das preferências do paciente quanto à contracepção.
Quando a causa específica não for encontrada, o tratamento pode ser não-hormonal (ácido tranexâmico ou anti-inflamatórios não esteroidais), que deve ser administrado somente nos dias de menstruação. A vantagem desta opção é que ela mantém a fertilidade", ressalta.
Remédios hormonais, por outro lado, podem impedir a gestação durante o uso. "Eles devem ser tomados todos os meses, por 21 dias.
O medicamento envolve derivados da progesterona, como a noretisterona, e contraceptivos orais combinados (pílulas anticoncepcionais à base de estrogênio e progesterona).
Outro tipo de tratamento hormonal e contraceptivo é o DIU de progesterona, que precisa ser inserido através de procedimento ambulatorial e deve ser substituído a cada cinco anos", ensina a especialista, que sugere como última alternativa métodos mais agressivos:
"Existem os tratamentos cirúrgicos. Eles envolvem procedimentos como a histerectomia (retirada do útero) e a ablação do endométrio (retirada da camada interna que reveste o útero)".
Nos casos em que a menorragia está associada ao hipotireodismo ou a distúrbios de coagulação, Célia diz que o tratamento consiste na reposição da tiroxina ou de fatores de coagulação, respectivamente.
Um carinho para todas, com votos de uma excelente noite.
Até amanhã
Por
Beth Vasconcelos
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