Olá amigas e amigos do meu blog, prosperidade
cívica para todos.
Já que estamos na semana da eleição, cumprindo aqui
meu papel de eleitora e formadora de opinião, trouxe para a nossa reflexão,
esta matéria do Tribunal Superior Eleitoral por Roselha Gondim dos Santos Pardo,
onde se dá dicas de como escolher o candidato.
Vejamos na íntegra.
É comum, em época de eleições, que os meios de
comunicação dediquem-se a publicar matérias sobre as mais variadas fórmulas que
o eleitor deve usar na hora de decidir em quem votar. Todas as ideias são
interessantes, algumas simples, outras nem tanto. Assim, aproveitando a
oportunidade, elegemos alguns critérios que devem ser levados em conta para
escolher um candidato.
Primeiramente, o eleitor deve identificar quais
valores julga mais importantes e quais valores quer ver seu representante defender.
Isso é importante porque, geralmente, escolhemos um candidato por afinidade, ou
seja, aquele que tem valores iguais aos nossos.
Em teoria, não há nada de errado nessa escolha,
aliás, é improvável, senão impossível, alguém votar em quem defende valores
opostos aos seus. Contudo, o eleitor deve esforçar-se para escolher candidatos
que tenham preocupações universais, ou seja, preocupações que dizem respeito ou
são aplicáveis a todas as pessoas e não só a um pequeno grupo.
Para saber o que o candidato pensa, o eleitor deve
conhecer a carreira dele, assim como sua atuação profissional, seu histórico de
vida, sua postura ética e sua conduta diante da sociedade. Se o discurso do
candidato não condiz com sua atuação em outros momentos da vida, isso é um
indício de que ele pode estar mentindo.
Em seguida, é preciso analisar suas propostas, o
partido ao qual está filiado e quem são seus correligionários. Além disso, é
preciso ver se suas promessas são viáveis e compatíveis com o cargo que ele
pretende ocupar. Promessas genéricas do tipo “vou criar milhares de empregos”
são muito fáceis de fazer e obviamente são inviáveis de cumprir.
Informação das mais importantes é saber quem são os
financiadores do candidato, pois as pessoas e empresas que financiam as
campanhas eleitorais têm interesses que nem sempre se coadunam com os
interesses da coletividade.
Muito embora não dê para ter certeza de que o
candidato mais preparado cumprirá suas promessas, mesmo que viáveis, é possível
reconhecer e descartar o político falastrão e despreparado.
Para obter informações sobre os candidatos, devemos
ficar atentos a notícias, jornais, revistas, propagandas eleitorais veiculadas
no rádio e na televisão, pesquisas e debates entre os concorrentes. Dessa
forma, é possível saber se o candidato já esteve envolvido em algum escândalo,
o que ele realizou em mandatos anteriores e avaliar suas propostas.
Todos os meios de veiculação de informação são
válidos, contudo, atualmente, a melhor ferramenta para auxiliar o cidadão é a
Internet, pois nada escapa à rede mundial de computadores. Nas páginas dos
órgãos do Legislativo, da Justiça Eleitoral, de algumas ONGs ou simplesmente em
sites de busca, é possível obter informações sobre os candidatos e políticos.
Beijão no coração dos amigos e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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