Gente bom dia, esse Brasil tem de tudo mesmo.
Hoje eu trouxe para nossa reflexão essa matéria do
UOL, por Carlos Eduardo Cherem, em Belo Horizonte, onde se diz que a confecção
mineira está fazendo lingerie para homens e que por incrível que pareça está vendendo
muito bem cuecas com renda e laço. Você
presentearia seu amor com uma roupa íntima desse porte?
Vejamos os detalhes.
Para entrar no mercado de confecção, a empresária
Herika Secundino, 34, decidiu lançar uma coleção pouco tradicional de roupas
íntimas: cuecas com renda, laço (foto) e tecidos de calcinha; a empresa, criada
em maio de 2014, vende cerca de 300 unidades por mês, segundo ela.
Cansada de trabalhar no ramo de esportes radicais,
a mineira Herika Secundino, 34, decidiu mudar de área e inovar. Em maio, criou
a HSMen's, fábrica que faz cuecas com rendas e laços de fita. As peças,
adequadas à anatomia masculina, são inspiradas em calcinhas.
"Estudei muito o mercado. Há homens que usam
calcinhas, em vez de cuecas, o que é extremamente desconfortável para
eles", afirma a empresária. Daí a ideia de produzir roupas íntimas
masculinas com cara de lingerie.
Os modelos são feitos com lycra, renda e microfibra
e custam entre R$ 29,90 e R$ 49,90. A empresa de Belo Horizonte vende os
produtos exclusivamente pela internet e, nos últimos três meses, comercializou
cerca de 300 unidades por mês, afirma Secundino.
A empresária conta que pesquisou o mercado por
cinco anos e percebeu que o público-alvo é composto, em sua maioria, por homens
gays, mas o produto também atinge a heterossexuais.
As peças são confeccionadas por ela própria e pela
mãe, que trabalha com costura há mais de 40 anos. Para começar o negócio, o
investimento foi de R$ 60 mil para a compra de quatro máquinas industriais de
costura e de matéria-prima e a criação do site.
Hoje, a maior parte dos pedidos são encomendas de
uma a três peças. A meta da proprietária é triplicar as vendas até o início de
2015 e chegar à comercialização de 900 unidades por mês. Para isso, aposta na
divulgação: 30% do seu investimento é em marketing.
Especialização é acerto para pequenas empresas
Secundino diz que não pensa em entrar na produção
de roupas íntimas tradicionais nem de peças para sex shop. Para ela, o
diferencial de sua empresa é exatamente apostar em um nicho de mercado pouco
explorado.
O diretor do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing
Industrial), Marcelo Prado, concorda com a avaliação da empresária. "Não
existe mais mercado de massas, e sim mercado de nichos. A empresa pequena tem
de ir por esse caminho. Ser única e singular. Oferecer um bom produto e com um
preço bom, para um nicho de mercado específico", afirma.
Para ele, essa é a melhor maneira de concorrer em
um mercado com muitos produtores. De acordo com a última pesquisa do setor de
roupas íntimas, feita pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecções), em 2012 havia 3.500 fábricas do setor no país, com faturamento
anual de US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 8,9 bilhões).
Logística é dificuldade em comércio virtual
Para a analista de indústria do Sebrae Minas
(Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais)
Denize Pinho, a empresária mineira deve estar atenta à logística para que seu
comércio virtual tenha lucro.
Pinho diz que, ao colocar seus produtos à venda na
internet, a empresa mineira abre suas portas para clientes de todo o país e tem
de estar pronta para atendê-los com qualidade e eficiência. "A empresa tem
de estar preparada para aumento rápido [de pedidos] e entrega ágil quando
participa do comércio eletrônico. Isso é básico", afirma.
Os custos da logística ainda são o ponto fraco da
empresa, confirma Secundino. Nesse primeiro semestre de experiência, ela conta
que sua margem de lucro é baixa, em torno de 10%. Isso porque seu custo de
frete é alto --entre R$ 20 e R$ 25-- e ela reduz os preços dos produtos para
que o consumidor não desista da compra.
De acordo com ela, essa questão será resolvida com
o crescimento das vendas, pois assim poderá contratar serviços de entrega mais
baratos direcionados a empresas de comércio virtual.
Era do meu conhecimento que nas casas onde se vende produto erótico esse tipo de confecção já faz muito sucesso e tem público certo, será contudo, que no dia a dia, os homens, principalmente aqui no Nordeste, usariam tal produto?
Valeu meninas, bom dia para todas e vamos inovar
para atender todos os públicos.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
eu uso , minha esposa adora que eu use e tb as compra para mim. São macias e confortaveis, nunca mais usei cuecas.
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