Olá meninas, quarta feira linda para vocês.
Hoje quem nos presenteia com regras de bem viver é Giovanna
Tavares – Delas, iG São Paulo.
A autora arrasou com as dicas positivas sobre o que
fazer e o que não fazer no primeiro encontro.
Vamos acompanhar com muito carinho!!
Não é preciso seguir à risca nenhum manual para
garantir que a saída seja agradável. Autenticidade e segurança são o melhor
caminho para um bom encontro
Pegar leve no decote e no comprimento da saia,
tomar cuidado para não falar demais e demonstrar interesse e nunca, sob
hipótese alguma, ligar no dia seguinte.
Essas são algumas regras clássicas dos encontros
casuais, que podem – e devem – ser quebradas. O resultado, em geral, são
relacionamentos e encontros mais autênticos, com menos chances de frustração e
arrependimento.
A ansiedade pode contribuir para que o encontro
seja mais tenso e complicado do que deveria. O ideal é sair com o coração
aberto, mesmo que o relacionamento não vá adiante
Para que tudo corra bem e o encontro renda boas
lembranças ao casal, a dica é lidar com a ansiedade, reduzindo as expectativas.
“Tem de ser algo gostoso, uma ocasião de
descobertas e prazer, e não uma prova tensa. Pessoas que confiam na vida e são
espontâneas conseguem se divertir muito mais e, em geral, são muito mais
felizes”, observa Rosana Braga, consultora de relacionamento do ParPerfeito.
Segundo a especialista, autoconhecimento e
confiança são características marcantes de pessoas que se saem bem em primeiros
encontros, pois elas sabem lidar melhor com os próprios medos, inseguranças e
traumas.
Se ainda assim o nervosismo e a ansiedade tomarem
conta da situação, vale lembrar que a saída não precisa se transformar necessariamente
em um relacionamento sério. Ou seja, é normal terminar um encontro com um bom
amigo e nada mais, e isso não significa que o encontro tenha sido ruim ou chato
para alguma das partes.
“Para isso, é importante conquistar a independência
emocional e saber lidar com a solidão, entendendo o sexo casual como uma coisa
normal e muito legal”, reforça Heverton Anunciação, pesquisador e consultor
comportamental.
Abandonar as regras tradicionais dos encontros
também é uma maneira de se libertar e ter encontros mais felizes.
“Os manuais são cartilhas fundamentadas em ideias
retrogradas e opressoras. Elas ensinam basicamente o que as mulheres devem
fazer para agradar os homens. Não segui-los demonstra que a mulher tem
autonomia sobre suas escolhas e respeito por si”, defende a psicóloga Mary
Scabora.
Veja exemplos clássicos (e antiquados!) de como se
comportar e entenda por que não vale à pena seguir esse manual:
Não transar de primeira
Algumas mulheres já se sentem à vontade para se
entregar e acelerar as coisas na primeira noite, mas o velho tabu da
sexualidade feminina ainda assombra muitas.
“Existem homens que alimentam o pensamento de que
aquela que transa no primeiro encontro tem pouco valor, que não merece
respeito”, explica Mary Scabora sobre o receio que as mulheres ainda têm, mesmo
que sintam vontade de transar.
O mais importante é que o sexo seja consensual e
que não exista a preocupação da imagem que o parceiro irá fazer dela. E, caso
ele realmente julgue a atitude como “errada”, já dá para saber que a parceria
não é tão boa assim.
Não ligar no dia seguinte
Se existe o interesse e a vontade de procurar a
pessoa novamente, por que esperar o outro lado tomar a iniciativa? Não existe
nenhuma teoria que comprove o sucesso de se abster de qualquer contato após o
encontro. Se o potencial parceiro não quiser ver você de novo, com certeza dará
indícios do desinteresse e aí é só seguir em frente, sem medo de investir em
outros casos amorosos.
Femme fatale
Nem salto alto, nem vestido apertado: cada mulher é
sensual à sua maneira, sem precisar abusar de um figurino sexy, principalmente
se as roupas em questão não forem nada confortáveis. Nesse caso, o melhor é ser
autêntica e vestir aquilo que lhe cai bem, mesmo que seja calça jeans e
sapatilha.
Usar lingerie “nem muito sexy, nem muito vovó”
Bege, nem pensar, porque a cor “diminui” o tesão.
Vermelha, com muitas rendas, também não, já que o parceiro pode achar o
figurino íntimo “vulgar demais”.
O ideal é fingir que essas imposições absurdas não
existem e, novamente, adotar conforto e autenticidade como lei. A preocupação
excessiva com o sutiã e a calcinha pode ainda travar a mulher na hora da
relação, por conta do desconforto.
Quem paga a conta é ele
“O certo é sugerir a divisão da conta, para mostrar
que foi um bom momento para os dois, que ambos aproveitaram a saída”, explica
Heverson Anunciação. Não há nada de errado em se dispor a pagar a conta, o que
não pode é deixar que esse ato se transforme numa discussão sem sentido, por
conta do orgulho ou da ideia de que o homem deve pagar tudo sozinho.
Salada, sempre
É normal ter apetite e preferir a combinação de
hambúrguer, batata frita e milkshake em uma única refeição. O que não é normal
é fingir que salada e alguma carne com pouca gordura são o melhor pedido para
um encontro, só para não passar uma impressão errada ao parceiro.
“No século 19 isso podia fazer algum sentido, hoje
não mais. O foco do encontro é conhecer um ao outro e, neste caso, o prato
escolhido é uma questão secundária”, acredita Mary Scabora.
Falso desinteresse
Para algumas mulheres, o ditado “vem fácil, vai
fácil” acaba justificando a postura do desinteresse, como se a dificuldade,
para o outro lado, aumentasse a motivação e a vontade da conquista. A
estratégia pode ser uma furada: todos gostam de se sentir queridos e desejados,
portanto, o desinteresse pode ser um verdadeiro balde de água fria para quem
quer começar algo novo.
Usar roupas comportadas
Infelizmente, a cultura machista ainda se faz
presente na sociedade e as mulheres acabam sendo julgadas pelas roupas que
decidem usar, como se uma saia mais justa e curta pudesse dizer algo sobre o
caráter e personalidade de alguém. A regra é estar confortável e de acordo com o
ambiente escolhido para o primeiro encontro.
“O melhor a ser usado é o bom senso. A mulher corre
o risco de se sentir deslocada, por exemplo, caso esteja muito arrumada em um
ambiente que é mais básico”, pontua Mary Scabora.
Mulher não bebe
Ele pede uma cerveja e você, que sente vontade de
beber junto, acaba optando por um suco ou até algo mais leve, como água. O
maior erro nesse caso é ir contra a própria vontade só para agradar outra
pessoa, fingindo um comportamento que não é real. Se existe a vontade de beber,
o primeiro encontro não deve inibir isso, mas o cuidado deve prevalecer.
“Depende de como a pessoa se relaciona com o
álcool. Prudência cai bem em qualquer lugar e não exagerar na bebida é um
cuidado que deve ser tomado sempre”, conclui Mary Scabora.
Desde já meu agradecimento carinhoso à Giovanna
Tavares - iG São Paulo pelas excelentes dicas e regras para a nossa vida
social.
Um beijão para todas as amigas e até amanhã com
muito carinho.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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