sábado, 9 de junho de 2012

SURPREENDIDA NA HORA "H"


Oi garotas, tudo ótimo com vocês?

No nosso encontro deste sábado eu trouxe da Dra. Fátima Protti um artigo muito esclarecedor, onde se orienta o que fazer quando o filho ou filha entrar no quarto, quando o casal faz sexo.

A Dra. Fátima é Psicóloga, terapeuta sexual e de casal atuando na área clínica no tratamento das disfunções sexuais masculinas e femininas. É também formada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – UNIFMU. Pós- graduada pela – Universidade de São Paulo – USP e Especialista em terapia sexual pelo Instituto H.Ellis.

Vejamos qual é a dica da profissional nessas horas tidas como constrangedoras:

“Outro dia meu filho de cinco anos entrou no quarto e eu estava fazendo sexo com o meu marido. Logo que percebemos, paramos tudo, mas eu fiquei muito sem graça e sem saber o que fazer. Acabei falando que a mamãe e o papai estavam ‘namorando’, mas não sei se fiz certo. Como devo lidar com isso?”. Mariana, São Paulo.

Cara leitora, saiba que o seu caso é muito comum. As crianças sempre nos colocam em saias justas com perguntas sobre sexo. No seu caso, que foi surpreendida, o constrangimento é ainda maior.

Mas você resolveu bem a questão. Uma criança de cinco anos é muito pequena e ainda não formou conceitos específicos sobre sexo e sexualidade, portanto a resposta deve ser muito simples – inclusive compatível com o universo verbal dos pequenos. Na maioria dos casos, a curiosidade não vai além do que foi visto e a explicação deve se limitar à situação. A resposta deve ser generalizada, deixando os detalhes de lado (nesse caso).

Certa vez uma menininha de cinco anos perguntou para a sua mãe como os bebês iam parar dentro da barriga. A mãe, preocupada em não deixar a criança com dúvidas, explicou tudo sobre os genitais masculinos, femininos, óvulos e espermatozoides. Ao final, quis saber se a criança havia entendido, e a pequena respondeu: “Eu só quero saber como o bebê vai parar dentro da barriga”. Resumo da história: muita informação para nada.

Em outra situação parecida, um pai ao ser indagado pela filha de seis anos sobre o que era camisinha, respondeu constrangido que era “uma camisa pequenininha”, e ela replicou: “Não foi sobre isso que eu te perguntei”.

Ao falar de sexo muitos pais se desesperam e acabam exagerando na explicação ou banalizando de forma fantasiosa. Então antes de responder, verifique o que a criança já entende e dê as respostas na medida certa para ela. Cada caso é um caso, mas o certo é que você não deve fugir do assunto, evitando gerar maior expectativa, fantasias e curiosidade.

Se for pego de “calça curta”, não diga qualquer coisa nem faça cara de terror. Peça alguns minutinhos para responder, assim você ganha tempo para bolar uma resposta adequada.

É preciso ensinar desde cedo que a privacidade é importante e que as pessoas precisam ter um espaço só para elas, e com os pais não é diferente. Fechar a porta do quarto para transar é uma boa maneira de ensinar isso, além de evitar constrangimentos. Caso a criança questione, diga que vocês precisam ficar sozinhos para namorar.

E lembre-se: tente agir na medida do possível com naturalidade e fale a verdade, isso desenvolve a confiança das crianças nos pais.

Desde já agradeço a Dra. Fátima Protti pelo excelente esclarecimento. Visitem o site da poderosa: http://www.fatimaprotti.com.br

Beijão para todas e até amanhã

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

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