Olá amigas do Lady Chic
Blog, excelente terça feira para todas.
Hoje nosso encontro vai
falar das mulheres bem-sucedidas contando por que não ligam tanto para o amor.
Jackeline Batista, 35 anos
justifica-se dizendo: “É mais fácil arrumar outro namorado que uma boa
colocação profissional” Será?
Obrigado desde já ao site
Delas e a Simone Cunha, especial para o iG e vejamos os detalhes.
Casar, ter filhos, cuidar
do marido. Durante décadas este foi o único sonho possível para a maioria das
mulheres. Mas agora elas podem escolher o que querem. E as mulheres que apostam
na carreira e são bem-sucedidas parecem depender menos da felicidade romântica.
“É mais fácil arrumar outro namorado que uma boa colocação profissional”,
justifica Jackeline Batista, 35 anos, que atua na área de Comércio Exterior e é
taxativa: “Meu trabalho é prioridade na minha vida”.
Para a empresária Elaine
Vilela, 39 anos, o segredo é administrar o tempo conciliando trabalho e vida
amorosa. “Amo minha carreira, mas isso não atrapalha a minha vida. Namoro há
cinco anos e procuro ser flexível”, diz. Porém, quando o trabalho aperta não dá
para dar aquela ‘escapadinha’. “Nem sempre consigo ver meu namorado com a
freqüência que gostaria”, confessa Elaine.
De acordo com Maria
Cristina Pinto Gattai, professora do Departamento de Psicologia Social da
PUC/SP, uma pesquisa realizada com 89.075 pessoas demonstrou que a participação
das mulheres em cargos de chefia (presidência ou diretoria executiva) passou de
10,39% no período de 1996/1997 para 21,43% em 2009/2010. “Esses dados indicam que
a busca pelo sucesso profissional têm aumentado”, analisa. E isso, segundo
Maria Cristina, se deve ao aumento do grau de escolaridade feminino, além de
sua inserção em profissões que antes eram exercidas somente por homens como,
por exemplo, a construção civil.
De olho em promoções,
cargos importantes, salários elevados, viagens e comando, casamento e
maternidade acabam sendo deixados de lado. “Não quero ter filhos porque não
tenho tempo disponível”, afirma Elaine. Essa é a mesma justificativa de
Jackeline, que sempre esteve determinada a dedicar-se à profissão. “Minha mãe
cobra um neto, mas eu não quero. O mundo está muito complicado e ter um filho é
uma loteria. Posso sentir falta mais tarde de ter alguém para compartilhar, mas
nada garante que não iria arrumar um problema”, comenta sem rodeios.
A psicóloga clínica Miriam
Izabel alerta que tal decisão pode pesar ao longo dos anos. “A necessidade de
ter alguém e ser cuidada pode dar lugar ao desejo de ser aplaudida,
reconhecida, exaltada. Porém, numa determinada hora isso acaba e o vazio se
instala de forma bastante acentuada”, alerta Miriam. Por isso, ao abrir mão dos
padrões convencionais – família, marido, filhos – a mulher precisa estar bem
determinada do que o futuro lhe reserva. “Há pessoas com um nível tão grande de
resistência que podem acreditar serem imunes à necessidade de amor e calor
humano”, diz a psicóloga.
Trabalho + marido +
gravidez = felicidade?
Se para algumas mulheres é
incompatível conciliar uma carreira bem sucedida com casamento e filhos, para a
securitária Cícera Érica Araruna de Moraes Lourenço, 33 anos, este é o seu
grande desafio. Ela, que atua como coordenadora em uma grande seguradora do
País, é casada há oito meses e está curtindo o início da gravidez. E não
concorda que é preciso escolher um ou outro. “Sempre quis ser reconhecida em
meu trabalho, mas nunca pensei em abrir mão do casamento e da maternidade. Tudo
isso me completa”, avalia.
Ela concorda que não é
fácil encontrar um homem que entenda e aceite as conquistas femininas. “A
mulher independente assusta os homens. Por isso, sempre busquei alguém que
respeitasse minha carreira”, afirma. Cícera ganha mais que o marido e, mesmo
quando chega em casa, após um dia corrido de trabalho, se surgir algum ‘pepino’
precisa se pendurar ao telefone e dar as coordenadas. “Ele não fica incomodado,
porque sempre conversamos sobre isso. Não dá para viver sob pressão”, afirma.
Afinal, Cícera ainda
arruma tempo para estudar. “Estou fazendo quatro cursos online de
especialização”, conta. Para ela, todo este esforço traz resultados para toda a
família. “O fato de o meu salário ser maior não cria nenhum mal-estar entre
nós. Estamos casados e uma parceria de amor não tem divisões. A carteira é uma
só”, dá o recado.
Se ela ganha mais, quem
paga a conta?
O casamento pede união e o
namoro pede romantismo. “Se ele me convida para sair, ele paga a conta”,
defende Elaine. Para ela, o fato de ser bem-sucedida profissionalmente não
significa ter de arcar com as despesas. “Se eu mostrar que posso tudo o tempo
todo, perde a graça”, completa a empresária.
Mas, a melhor forma de
evitar dissabores amorosos é escolher bem o seu parceiro. “A mulher bem
sucedida torna-se mais exigente nos seus relacionamentos principalmente pelo
fato de ter conquistado sua independência financeira”, afirma a professora
Maria Cristina. E deve manter sempre o radar ligado. “O homem precisa ter a
mesma característica empreendedora e ter as mesmas ambições”, diz Elaine.
Para a empresária, é
fundamental que seu parceiro tenha condições de levá-la para jantar em um bom
restaurante. “Se estou com alguém, cobro determinação. Não posso conviver com
um homem acomodado”, afirma Jackeline. A única coisa que os homens devem evitar
é tentar prender essas mulheres com uma aliança. “Hoje estou namorando e feliz.
Mas já fui noiva. Só de pensar em buffet, vestido e afins, surtei. A aliança só
durou três meses no meu dedo”, diverte-se Jackeline.
O mesmo aconteceu com
Elaine. “Fiquei noiva três vezes e a aliança foi me causando um pavor”, conta
aos risos. Segundo ela, só de pensar nessa situação de rotina, ela já se
apavora. “É muito gostoso beijar, namorar, receber carinho. Por isso, não
concordo que pelo trabalho vale a pena se isolar. É preciso de um pouquinho de
cada, independentemente do que seja a prioridade, para ser feliz”, finaliza a
empresária.
E vocês o que acham da
ideia de ser bem sucedida nos negócios ou no amor?
Beijão para todas e até
amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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