Olá amigas do Lady Chic Blog, bom domingo para vocês.
Hoje eu troxe da Equipe articulista do site Bolsa de Mulher, um artigo excelente que ensina como devemos escolher os sapatos certos para não correrermos riscos ao volante.
Vejam os detalhes.
Stiletto, cone, vírgula, agulha, anabela. Não importa o formato: os saltos são os favoritos de nove entre dez mulheres. Você gosta tanto que até aguenta quando eles causam aquela dorzinha nos pés no fim da festa.
Há situações, entretanto, em que vale a pena abrir mão em nome da sua própria segurança. Uma delas é ao volante. Enroscar os saltos nos pedais e perder a noção na frenagem são as principais causas de acidentes relacionados aos sapatos altos. Mas será que todos os saltos atrapalham na hora de dirigir? Será que existe alguma legislação específica para isso? Fomos investigar e descobrimos como fazer para não arriscar a vida em nome do estilo.
O Código Nacional de Trânsito brasileiro não proíbe o uso do acessório.
Segundo o inciso IV do artigo 252, todo calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais é objeto de infração média, com a perda de quatro pontos na carteira de habilitação e multa no valor de R$ 85,13.
Mas não há pena maior do que se envolver em um acidente. No início dos anos 2000, no Japão, a moda de saltos plataforma de até 20 centímetros perdeu força em virtude dos diversos acidentes provocados por motoristas que utilizavam o artigo. Na época, o governo japonês proibiu o uso ao volante.
Expert no assunto, a piloto de automobilismo Suzane Carvalho explica o perigo. “O salto alto em si não é problema. Tudo depende do assoalho do carro e da altura dos pedais”, destaca.
Um bom termômetro para saber se o acessório pode ou não representar risco tem a ver com a base de apoio do calcanhar. “Se você encostar o calcanhar no piso, e não o salto, ele não irá atrapalhar muito, porque o importante da direção é não perder a sensibilidade das pontas dos pés”, diz ela.
Para que o calcanhar encoste no assoalho sem problemas, Rodrigo Cruz, instrutor da Auto-Escola Irani, faz uma recomendação: “Alguma coisa entre três e quatro centímetros não atrapalha.
O importante é você ter autonomia para controlar os pedais tanto em manobras ágeis quanto nas mais lentas”. Segundo ele, a pisadura dos pedais tem que estar completamente nas pontas dos pés. “Se passar da linha do peito do pé isso já compromete a dirigibilidade”, complementa.
É um encaixe que deve ser perfeito, segundo Carvalho. “Não dá para generalizar, porque o mais importante é não perder o tato na ponta dos pés”, reforça. Para ela, não apenas os saltos, mas também os chinelos são inimigos do volante pelo fato de dobrar durante a troca de pedais.
A equação entre a altura dos pedais, o assoalho do carro, o apoio do calcanhar e a sensibilidade da ponta dos pés tem que resultar em conforto para uma direção tranquila.
“O que pode atrapalhar é o fato de o salto escolhido não ser um calçado confortável, e o conforto é o ponto principal para se dirigir bem”, ressalta.
Se você acabou de comprar aquele scarpin lindíssimo e não vê a hora de desfilar com ele por aí, lembre-se de que, para chegar à festa, terá que conduzir um automóvel.
“O desenho do salto também pode atrapalhar”, acrescenta Cruz. Carvalho conta que guarda uma carta na manga para essas situações: “É a velha estratégia de ter sempre um calçado reserva dentro do carro. Eu faço isso no meu.
Geralmente escolha algum sapato com uma sola mais fina para não comprometer a sensibilidade dos seus pés aos pedais”.
A dentista Maria Clara Azevedo teve a mesma ideia. Amante dos saltos, ela costuma deixar um par de sapatilhas dentro do veículo. “Abri o armário e escolhi os que eram mais confortáveis.
Coloquei dentro de um saco desses de sapato e lá estão, à minha disposição, em caso de necessidade”, conta.
Um grande abraço para todas e feliz domingo.
Por
Beth Vasconcelos
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