domingo, 12 de dezembro de 2010

ELA DEVE IR A CAÇA??

Amigas do Lady Chic Blog eu desejo a todas um dia maravilhosamente repleto de coisas boas.

Nosso assunto hoje vem do site Bolsa de Mulher já por nós conhecido, num texto de Nayara Marques, falando sobre mulheres que vão à caça. Poderíamos chamar estas mulheres de atrevidas ou modernas?

E os homens, gostam desse tipo de mulher?

Acompanhem e tirem suas conclusões.

Em "Passione", Melina (Mayana Moura) investiu pesado na conquista de Mauro (Rodrigo Lombardi). A personagem vivida pela it girl da hora, Mayana Moura, deu show de persistência e atitude ao correr atrás do que quer - ou, melhor, de quem quer.

Como ela, muitas mulheres vão à caça e não ficam esperando serem caçadas. "A mulher adota cada vez mais uma postura atuante no mundo moderno", contextualiza a ex-modelo. Até que ponto esta mudança é aceita entre homens e mulheres?

O Bolsa de Mulher investigou, junto a especialistas, as causas e consequências desta inversão de papéis nos relacionamentos amorosos.

A conquista da independência

Segundo a psicanalista e psicóloga do Instituto de Psicologia da UERJ Susan Guggenheim, a discussão tem origem na inserção da mulher no mercado de trabalho: "Existe uma determinação cultural antiga de que a mulher deve ser passiva.

Mas a partir do momento em que a cultura exige que a mulher tenha mais iniciativa em todos os campos, como o profissional, o lado sentimental acaba sofrendo mudanças e a mulher passa a ser ativa no âmbito dos relacionamentos".

Atriz conhecida por lançar tendências, Mayana Moura conta que vê semelhanças entre ela e a personagem. "Interessante, conflituosa e cheia de dualidades. Interpretar a Melina tem sido um desafio, uma responsabilidade, uma oportunidade única acima de tudo. Trabalhoso, mas muito gratificante. Me identifico com a determinação com que ela luta pelo que quer. O foco.

Mas uma diferença é que Melina é emocional, impulsiva e solar. Eu sou racional, reservada e lunar", destaca. Atitude e iniciativa são duas palavras que fazem parte da personalidade da atriz: "O impulso de agir é recorrente. Sinto que é algo profundo e imutável do meu caráter. A 'não ação' pra mim seria uma questão".

Para Mayana, existe uma linha tênue entre a independência que sente hoje a mulher e a imposição de um norma de mudança do comportamento feminino. "O padrão social hoje não é tão claro, nem tão restrito como já foi um dia. Antes se o homem não pagasse a conta era considerado rude, mal-educado. Hoje não é bem assim.

Mas nem toda mulher gosta de ‘dividir a conta' ou se sente confortável em ‘ser convidada', e tem ainda as que dizem ‘deixa comigo, gato'. Cada uma tem um comportamento dentro da mudança de comportamento", filosofa.

Posição de liderança

O psicólogo Silmar Coelho credita os "novos tempos" à conquista feminina de postos de liderança. "A cultura, a abertura de trabalho para as mulheres e os postos de liderança que alcançam fazem com que tenham mais confiança em si mesmas. Hoje há mulheres em altos cargos.

O problema é que muitas delas, ao se igualarem aos homens, os imitam no que eles têm de pior, como vícios, busca do prazer e perda da feminilidade. Elas têm todo o direito de lutarem pela felicidade, mas essa busca não pode acontecer a qualquer preço", reforça.

A mulher com mais iniciativa pode ser vista com preconceito, principalmente pelos homens, alerta Silmar: "É claro que depende do homem.

Alguns que querem apenas 'ficar', acham ótimo que a mulher 'parta para cima', mas há homens que ainda preferem serem os 'caçadores' e não a 'caça'. Existe, para alguns, a suspeita de que a mulher 'oferecida' não é confiável".

Abraçando a todas

Lady Chic

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