Oi pessoal, segunda feira de sucesso para vocês.
Hoje nosso encontro celebra o texto do Dr. Prof. Joji Ueno GINECOLOGISTA e OBSTETRA - CRM 48486/SP, especialista do já
conhecido nosso site Minha Vida, respondendo se é possível engravidar tomando
pílula anticoncepcional.
Nessa oportunidade ele afirma que a pílula é
segura, mas algumas atitudes podem alterar sua eficácia, trazendo maior risco
de gravidez.
Vejamos os detalhes
A pílula anticoncepcional é um dos métodos
contraceptivos mais comuns. No entanto, sua eficácia não é de 100% e, por isso,
qualquer mulher corre o risco de engravidar, mesmo tomando o medicamento
regularmente. Além disso, alguns fatores podem contribuir para alterar a
eficácia da pílula, elevando o risco de uma gestação.
Dentre os riscos mais comuns destacam-se:
- o uso de antibióticos
- deixar de ingerir a pílula na periodicidade
correta
- apresentar quadro de diarreia ou vomito após ter
ingerido a pílula
- trocá-la por outro método contraceptivo e não
usar preservativo nas primeiras semanas.
O uso contínuo, diário e no mesmo horário é
essencial, afinal o organismo tem de receber a dose diária do hormônio de
maneira correta para que sua eficácia esteja mais garantida. São essas doses
hormonais que irão prevenir a gravidez, pois elas atuam inibindo a ovulação e,
com isso, evitando a fecundação. Caso ocorra esquecimento de mais de 12 horas,
é importante atentar-se que a proteção contraceptiva estará reduzida neste
ciclo. Ao se aproximar do final da cartela, o risco de falha do método
contraceptivo fica cada vez maior.
Já alguns antibióticos podem cortar o efeito da
pílula anticoncepcional, por isso é importante conversar com o médico para
esclarecer sobre tais reações. Antialérgicos também podem interferir na
proteção contraceptiva oferecida pelas pílulas. Outra questão refere-se aos
episódios de vômitos ou diarreia que também podem interromper a eficácia da
pílula. Em um quadro de diarreia, o intestino deixa de absorver determinados
nutrientes, incluindo, os hormônios compostos na pílula, aumentando a
ineficácia do medicamento. E o mesmo ocorre se houver vômito, pois o estômago
não consegue absorver as substâncias que ajudam a impedir a concepção de um
bebê. Nessas duas situações, é preciso tomar a pílula novamente.
E se eu engravidar tomando pílula?
Caso alguma ocorrência tenha sido suficiente para
interferir na eficácia do medicamento e a paciente esteja grávida, o fato de
estar ingerindo a pílula não é motivo para alarde. Embora a pílula provoque uma
alteração hormonal necessária para que organismo interrompa a ovulação, as
pílulas não contêm carga elevada de hormônios que possam prejudicar a gestação.
A baixa quantidade de hormônio presente na pílula não deve fazer mal ao feto em
desenvolvimento, afinal em poucos dias eles serão substituídos pelos hormônios
da gravidez.
É importante ressaltar que a pílula
anticoncepcional deve ser ingerida sob a prescrição médica. Atualmente, existem
opções com baixa dosagem de estrogênio que também são bem eficazes, desde que
sejam administradas corretamente. A eficácia contraceptiva não depende da dose
de estrogênio, e sim da progesterona contido na pílula. A pílula, não é
indicada apenas para prevenir uma gravidez indesejada, mas pode ajudar a
regular o ciclo menstrual, diminuir o fluxo e a ocorrência de cólicas e até
proteger contra alguns tipos de cânceres como ovário e endométrio.
Desde já nosso carinho e agradecimento ao site Minha
Vida e ao Dr. Prof. Joji Ueno GINECOLOGISTA
E OBSTETRA, pelos excelentes esclarecimentos.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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