terça-feira, 31 de maio de 2011

FATORES EXTERNOS CONTRIBUEM PARA O PIOR?


Olá queridas seguidoras do Lady Chic Blog, prosperidade para todas nesta terça feira de alegria e luz.

Hoje vamos embarcar no artigo da Simone Cunha, num especial para iG, tratando sobre abalo na autoestima.

Nessa matéria a autora afirma que a autoestima exige vigília constante. Será?

Afirma também a autora que basta qualquer coisa dar errado que já deixamos a ‘peteca’ cair. Mas a verdadeira autoestima não depende de fatores externos. O que vocês acham disso?

Afirma também que não ter sua auto-avaliação abalada por olhares externos não é tarefa simples. Vocês são assim?

Acompanhem por favor

O conceito que temos de nós mesmos, o quanto gostamos de quem somos e do que nos tornamos, chama-se autoestima. “É uma auto-avaliação positiva ou negativa”, acrescenta a psicóloga Daniela Panisi. Acontece que, embora essa avaliação seja feita por nós e sobre nós, isso não quer dizer que não seja influenciada pelos outros.

“As pessoas são muito dependentes do que lhes reflete o espelho e das opiniões dos outros para se avaliar, elas não amam de verdade a vida que são, mas as condições superficiais da vida que têm”, justifica Luiz Delfino Mendes, psicólogo com 28 anos de experiência clínica e autor do livro ‘Vencendo o Pânico sem Drogas’, Editora Adama.

Por isso, uns quilinhos a mais, a falta de trabalho, um namorado pouco romântico e até mesmo a falta de dinheiro para comprar aquela bolsa de grife pode fazê-la sentir-se a pior mulher do mundo. “A vida é maior que qualquer condição passageira que se tenha e nessa grandeza deve ser reconhecida e amada”, ensina Mendes. Para o especialista, a autoestima que depende do emprego, do namorado ou da balança é frágil e insegura. “Não chega a ser uma doença, é um problema de debilidade psicológica”, alerta o psicólogo.

Na opinião da criadora do blog Vigilantes da Autoestima Gisela Rao, culturalmente nós tendemos a tirar nota baixa nessa avaliação. “Nós, brasileiros, crescemos ouvindo que os outros são sempre melhores e isso nutre a baixa autoestima. Somos vulneráveis e qualquer problema nos derruba”, avalia. Segundo ela, o blog recebe cerca de 100 mil cliques por mês e 90% de seu público é feminino. “Corpo e relacionamento são os campeões em derrubar a autoestima feminina”, revela Gisela.

Para a blogueira, a mulher precisa aprender duas importantes lições. “Insatisfações com o corpo geralmente ocorrem por um autojulgamento, portanto, é fundamental aprender a se olhar de forma mais otimista e ressaltar o que tem de melhor”. E no que se refere ao relacionamento, Gisela é taxativa: “Mulheres, nunca coloquem o homem no centro do Universo. Se ele foi embora, azar dele. Você continua sendo o máximo”, afirma.

Fuja do que te joga pra baixo

Controlar o externo é praticamente impossível. “As situações sempre fugirão ao nosso controle, isso é um fato. Afinal, estar vivo é estar lançado em um mundo com infinitas possibilidades”, define Daniela. Portanto, o interno precisa ser mantido firme e forte. Só assim, a autoestima não fica vulnerável às pedras do caminho. “Baixa autoestima é um vício e temos de fazer vigília constante para mantê-la elevada”, diz Gisela.

A blogueira enumera três itens que devem ser eliminados do dia-a-dia para não abalar a autoestima. “Autodepreciação, síndrome de vítima e lista de infelicidade. Temos o hábito de praticar os três e isso só nos derruba”, afirma. Já o psicólogo Luiz Delfino Mendes ensina que, em qualquer momento difícil, deve-se transferir o foco da consciência da cabeça que pensa para o coração que pulsa. “Mantenha o foco na sensação do peito porque isso desarma a armadilha do excesso de pensamento crítico e interpretações negativas sobre qualquer passagem difícil. Saindo dos julgamentos da mente, se encontra no coração a verdadeira identidade, que é aquela fonte de vida e força interior”, completa.

É fundamental manter-se em alerta para não exagerar na dose. Dificuldades existem, mas soluções também. “Quanto mais limitada à superficialidade das condições que se tem, mais insegura e sujeita a abalos fica a autoestima. A partir daí, escorregar para a postura de vítima e se perder na dose do sofrimento é muito fácil”, avisa Mendes.

Um ponto de equilíbrio

Deixar-se abater por qualquer problema não é o ideal. Porém, sentir-se acima de qualquer obstáculo também indica distúrbio. “Algumas pessoas parecem inatingíveis. No entanto, é preciso entender se realmente não se deixam abater ou alimentam um falso ego”, questiona Gisela. A psicóloga Daniela Panisi explica que o medo ou a confiança em excesso podem nos vedar para as diferentes possibilidades. “Ficamos com vários ‘pontos cegos’ em nós mesmos. E a melhor maneira de encontrar o equilíbrio é por meio do autoconhecimento”, comenta.

Afinal, a autoestima elevada é a principal força na superação dos obstáculos. “Desde que seja um sentimento verdadeiro”, alerta Mendes. A psicóloga acrescenta que quem consegue manter a autoestima elevada se mantém aberto para oportunidades, pois muitas vezes elas aparecem de forma sutil. “Aquele que ‘se deixa abater’ pode entrar em um ‘ciclo vicioso’ e se vitimizar diante da vida que se apresenta”, diz Daniela. Entretanto, minimizar grandes problemas e tentar ignorá-los também não é uma saída saudável. “O interessante mesmo é conseguir equilibrar os sentimentos para estabelecer uma visão consciente da realidade. Encarar o problema com seriedade e solucioná-lo”, finaliza Daniela Panisi.

Abraçando a todas com muito carinho.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

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