Amigas do meu blog eu desejo a todas uma segunda feira radiante e repleta de poderes.
Nosso assunto Hoje é um texto de Ramy Arany, colhido do site instituto kut falando sobre
Como manter a chama acesa no casamento depois de tantos anos juntos.
O texto inicia afirmando que todo casal ao se casar espera sustentar a tão famosa frase “felizes para sempre”. Penso que ninguém se casa esperando que o casamento não dê certo ou com a ideia de separação como meio de solucionar as dificuldades do relacionamento.
O pensamento mais comum é de que com o casamento tudo ficará melhor, pois a convivência diária trará a condição de transformação das dificuldades produzindo uma relação harmoniosa.
Com o passar do tempo, contudo, o que se percebe é justamente o contrário, pois o que já era dificultoso na relação tende a piorar, justamente pela convivência ser ainda mais próxima.
Assim, com o dia a dia, os “defeitos” de cada um, bem como as diferenças de opiniões e de comportamento ficam muito mais evidentes e, com isso, aumenta a incompatibilidade entre o casal que contribui para uma maior desarmonia.
Outro ponto muito importante e bem sensível da relação é a questão dos filhos, pois antes somente eram dois para corrigirem as diferenças entre si.
Com a chegada do primeiro filho, o casal necessita de muita união para entrarem em uma mesma sintonia em relação aos desafios da maternidade.
Neste momento, novamente as diferenças de ideias, valores, educação e comportamento em relação ao filho recém chegado exigem do casal que amadureçam a relação buscando ainda mais os pontos em comum, bem como a flexibilidade perante a necessidade de mudança.
Casamento é um contínuo processo e flexibilidade para que possa haver a evolução positiva da relação.
Um casal que busca construir o amadurecimento da relação é um casal que se preocupa em sustentar a harmonia entre si, bem como, a compreensão mútua para que o amor que sentem um pelo outro seja a base a ser sustentada.
É importante que se desenvolva uma consciência do que realmente é viver uma vida a dois, principalmente no tocante as ilusões que cada um carrega dentro de si sobre o outro.
Viver a dois significa conhecer profundamente um ao outro, reconhecer as capacidades um do outro, acolher as dificuldades um do outro e ambos nutrirem o compartilhamento e o companheirismo para serem cúmplices um do outro.
A maioria das pessoas em geral pensa que o amor é sempre o mesmo e, acabam comparando o relacionamento do hoje com aquilo que foi no passado, como um ponto de referência. Porém, tudo muda o tempo inteiro e assim, nós também mudamos bem como as situações de nossa existência.
No início do relacionamento há uma forte atração física muito necessária, e uma grande necessidade de se passar mais tempo juntos; há maior entrozamento, maior paciência, delicadezas, gentilezas, troca de presentes e se dedica maior tempo à relação.
Com o passar do tempo, o amor vai mudando de acordo com os acontecimentos que afetam a relação. Contudo, isto não significa que seja negativo, pois quando há o verdadeiro amor entre o casal a mudança se torna natural.
Desta forma, com o amadurecimento pessoal do casal, o amor passa a ser manifestado de outras formas, mantendo-se a união, o carinho, o desejo, o companheirismo, a admiração e a amizade tão necessária para que haja a cumplicidade e o acolhimento um do outro.
É fundamental que se compreenda que a mudança é natural, que nada nem o amor se mantém durante anos sem mudar absolutamente nada e saber distinguir a mudança natural que sustenta a chama, a essência do amor quando este é verdadeiro da perda do interesse pelo companheiro(a).
Muitos casais pensam que se encontram no caso de não existir mais o amor entre si, simplesmente porque o desejo sexual já não é mais tão fogoso quanto era no passado, onde hoje se passa mais tempo entre os relacionamentos sexuais.
É importante que se observe que o essencial não é a quantidade de relações sexuais entre o casal, mas sim, a qualidade das mesmas. Com o passar do tempo, quando existe o amor verdadeiro o sexo passa a importar pela sua essência, ou seja, pela oportunidade da troca entre o casal, da oportunidade de estarem juntos na intimidade, nutrindo o amor, o carinho, a entrega e a própria intimidade.
Depois de tantos anos juntos o casal valoriza mais o que é essencial e, assim, nutre um comportamento mais maduro perante a própria relação.
Para se manter a chama do amor acesa, mesmo após tendo passado muitos anos de casamento é importante:
- Que seja considerada natural as transformações da relação, sabendo sustentar o amor verdadeiro.
A paciência para a construção da relação no dia a dia dos tempos.
A amizade, o carinho, o respeito mútuo.
A conversa que deve ser parte da relação.
A vontade de sustentar a harmonia da relação.
A aceitação do outro como o outro é.
Saber fluir com as dificuldades normais.
Ser verdadeiro um com o outro, transparentes na relação.
Manter as boas lembranças não apenas como comparações, mas sim, como recordações de ciclos que já passaram.
Valorizar a relação como ela se apresenta no presente.
Caminhar de acordo com as transformações da idade( aceitação do envelhecimento).
Abrir espaço para momentos a dois.
Ser na consciência de um completar o outro.
Saber que para o amor não existe idade e que o tempo não é um inimigo implacável.
Saber que a chama do amor necessita de nutrição e que a nutrição é construída a partir da escolha do casal.
Não existem dois amores iguais, portanto o amor que une um casal é pertencente a este casal.
Não existe amor nem casal perfeito. Existe apenas o amor verdadeiro e casais que escolhem construir suas relações de forma mais madura e harmoniosa.
Saber que o tempo passa e com ele os sinais de sua passagem.
Saber que se pode ser feliz em cada ciclo de tempo.
Reflitam sobre o texto lido e tenham todas uma boa semana.
Lady Chic
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