segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RELAÇÕES MAIS MADURAS E HARMONIOSAS!!


Amigas do meu blog eu desejo a todas uma segunda feira radiante e repleta de poderes.

Nosso assunto Hoje é um texto de Ramy Arany, colhido do site instituto kut falando sobre

Como manter a chama acesa no casamento depois de tantos anos juntos.

O texto inicia afirmando que todo casal ao se casar espera sustentar a tão famosa frase “felizes para sempre”. Penso que ninguém se casa esperando que o casamento não dê certo ou com a ideia de separação como meio de solucionar as dificuldades do relacionamento.

O pensamento mais comum é de que com o casamento tudo ficará melhor, pois a convivência diária trará a condição de transformação das dificuldades produzindo uma relação harmoniosa.

Com o passar do tempo, contudo, o que se percebe é justamente o contrário, pois o que já era dificultoso na relação tende a piorar, justamente pela convivência ser ainda mais próxima.

Assim, com o dia a dia, os “defeitos” de cada um, bem como as diferenças de opiniões e de comportamento ficam muito mais evidentes e, com isso, aumenta a incompatibilidade entre o casal que contribui para uma maior desarmonia.

Outro ponto muito importante e bem sensível da relação é a questão dos filhos, pois antes somente eram dois para corrigirem as diferenças entre si.

Com a chegada do primeiro filho, o casal necessita de muita união para entrarem em uma mesma sintonia em relação aos desafios da maternidade.

Neste momento, novamente as diferenças de ideias, valores, educação e comportamento em relação ao filho recém chegado exigem do casal que amadureçam a relação buscando ainda mais os pontos em comum, bem como a flexibilidade perante a necessidade de mudança.

Casamento é um contínuo processo e flexibilidade para que possa haver a evolução positiva da relação.

Um casal que busca construir o amadurecimento da relação é um casal que se preocupa em sustentar a harmonia entre si, bem como, a compreensão mútua para que o amor que sentem um pelo outro seja a base a ser sustentada.

É importante que se desenvolva uma consciência do que realmente é viver uma vida a dois, principalmente no tocante as ilusões que cada um carrega dentro de si sobre o outro.

Viver a dois significa conhecer profundamente um ao outro, reconhecer as capacidades um do outro, acolher as dificuldades um do outro e ambos nutrirem o compartilhamento e o companheirismo para serem cúmplices um do outro.

A maioria das pessoas em geral pensa que o amor é sempre o mesmo e, acabam comparando o relacionamento do hoje com aquilo que foi no passado, como um ponto de referência. Porém, tudo muda o tempo inteiro e assim, nós também mudamos bem como as situações de nossa existência.

No início do relacionamento há uma forte atração física muito necessária, e uma grande necessidade de se passar mais tempo juntos; há maior entrozamento, maior paciência, delicadezas, gentilezas, troca de presentes e se dedica maior tempo à relação.

Com o passar do tempo, o amor vai mudando de acordo com os acontecimentos que afetam a relação. Contudo, isto não significa que seja negativo, pois quando há o verdadeiro amor entre o casal a mudança se torna natural.

Desta forma, com o amadurecimento pessoal do casal, o amor passa a ser manifestado de outras formas, mantendo-se a união, o carinho, o desejo, o companheirismo, a admiração e a amizade tão necessária para que haja a cumplicidade e o acolhimento um do outro.

É fundamental que se compreenda que a mudança é natural, que nada nem o amor se mantém durante anos sem mudar absolutamente nada e saber distinguir a mudança natural que sustenta a chama, a essência do amor quando este é verdadeiro da perda do interesse pelo companheiro(a).

Muitos casais pensam que se encontram no caso de não existir mais o amor entre si, simplesmente porque o desejo sexual já não é mais tão fogoso quanto era no passado, onde hoje se passa mais tempo entre os relacionamentos sexuais.

É importante que se observe que o essencial não é a quantidade de relações sexuais entre o casal, mas sim, a qualidade das mesmas. Com o passar do tempo, quando existe o amor verdadeiro o sexo passa a importar pela sua essência, ou seja, pela oportunidade da troca entre o casal, da oportunidade de estarem juntos na intimidade, nutrindo o amor, o carinho, a entrega e a própria intimidade.

Depois de tantos anos juntos o casal valoriza mais o que é essencial e, assim, nutre um comportamento mais maduro perante a própria relação.

Para se manter a chama do amor acesa, mesmo após tendo passado muitos anos de casamento é importante:

- Que seja considerada natural as transformações da relação, sabendo sustentar o amor verdadeiro.

A paciência para a construção da relação no dia a dia dos tempos.

A amizade, o carinho, o respeito mútuo.

A conversa que deve ser parte da relação.

A vontade de sustentar a harmonia da relação.

A aceitação do outro como o outro é.

Saber fluir com as dificuldades normais.

Ser verdadeiro um com o outro, transparentes na relação.

Manter as boas lembranças não apenas como comparações, mas sim, como recordações de ciclos que já passaram.

Valorizar a relação como ela se apresenta no presente.

Caminhar de acordo com as transformações da idade( aceitação do envelhecimento).

Abrir espaço para momentos a dois.

Ser na consciência de um completar o outro.

Saber que para o amor não existe idade e que o tempo não é um inimigo implacável.

Saber que a chama do amor necessita de nutrição e que a nutrição é construída a partir da escolha do casal.

Não existem dois amores iguais, portanto o amor que une um casal é pertencente a este casal.

Não existe amor nem casal perfeito. Existe apenas o amor verdadeiro e casais que escolhem construir suas relações de forma mais madura e harmoniosa.

Saber que o tempo passa e com ele os sinais de sua passagem.

Saber que se pode ser feliz em cada ciclo de tempo.

Reflitam sobre o texto lido e tenham todas uma boa semana.

Lady Chic

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