Olha essa pessoal!!
Acabei de ler e resolvi compartilhar com quem possa
interessar essa matéria de Giovanna Tavares – iG São Paulo, onde se publicou um
novo serviço de Hospital Maternidade, onde o parto que até então era um momento
íntimo agora pode ser compartilhado com amigos e familiares.
Vejamos os detalhes.
Maternidade oferece transmissão em tempo real do
parto com direito a comidas e bebidas. Isso conforta os familiares, mas casal
deve pesar se ficará confortável com a exposição
Ansiedade é o sentimento que define o dia marcado
para o nascimento do bebê. Como é de se esperar, a futura mamãe não está
sozinha nessa. Familiares e amigos que acompanharam a gestação de perto também
anseiam pela chegada do novo membro à família. Por isso, compartilhar um
momento tão íntimo como o parto pode ser uma saída para acalmar todos os
corações. Mas será que a exposição traz algum desconforto para os pais? O que o
casal deve pesar na hora de tomar a decisão de compartilhar o parto com amigos
e familiares? (Vote na enquete ao final da página e deixe a sua opinião).
Para os que desejam incluir entes querido nesse
momento, as opções variam de acordo com o serviço oferecido por cada
maternidade. No Rio de Janeiro, a Maternidade São Francisco criou o Cineparto,
um serviço que permite aos convidados do casal assistir à transmissão do parto
em tempo real, numa sala reservada, com direito a bufê exclusivo com bebidas e
comidas. Além disso, uma câmera permite que a gestante interaja ao vivo com os
familiares, durante todo o procedimento.
O Cineparto, da Maternidade São Francisco, é um
serviço de transmissão do parto em tempo real. Foto: DivulgaçãoEm uma sala, os
convidados da família ficam reunidos e podem assistir ao parto. Foto:
DivulgaçãoPais devem analisar se a exposição da vida pessoal é a melhor opção
para o casal. Foto: DivulgaçãoOs convidados comem e bebem enquanto esperam e
assistem ao parto pelo telão. Foto: DivulgaçãoOs pais também podem entregar uma
senha para os convidados ausentes. É possível acompanhar a transmissão pela
internet. Foto: DivulgaçãoA mãe consegue ver e interagir com os convidados da
sala de parto, através de um monitor específico.
Segundo os idealizadoras, a ideia desse projeto foi
transformar o ambiente angustiante da sala de espera em um momento mais
descontraído.
“A ansiedade da família durante o procedimento e o
receio da gestante em entrar no Centro Cirúrgico praticamente sozinha foram
alguns dos motivos que nos levaram a criar o Cineparto. O parto torna-se um
momento festivo, celebrado por todos”, explica Fernando Albuquerque, diretor da
Maternidade São Francisco.
Privacidade
Cristal é a primeira filha de Kelly Barreto e
Ronaldo Carvalhaes. Avós, tios, primos e demais parentes estavam quase tão
ansiosos pela chegada da criança quanto o casal. Por isso, Kelly não hesitou em
compartilhar esse momento com o maior número de pessoas possível. Além da
possibilidade de ver ao vivo, Kelly e Ronaldo distribuíram senhas para que outros
amigos e familiares pudessem assistir ao parto pela internet.
“A família é muito grande e todos queriam
participar desse momento. Transmitir o parto foi o conforto que eu quis dar
para eles, para que todos ficassem tranquilos durante o procedimento. É uma
emoção muito grande saber que as pessoas queridas estão com você em um momento
tão especial”, conta Kelly Barreto.
Apesar de Kelly não ter sentido nenhuma invasão na
sua privacidade, esse é um aspecto que deve ser discutido pelo casal. A
transmissão do parto é uma vontade legítima da gestante e seu companheiro ou é o
desejo da família? Mesmo que a intenção seja boa, os receios dos futuros pais
devem ser levados em conta e, acima de tudo, respeitados, mesmo que a palavra
final represente uma frustração para os demais.
“O parto é a melhor momento da vida de qualquer mulher.
Ela tem que curtir isso de ponta a ponta. Se a preocupação é em ficar bonita ou
sorrir o tempo todo para quem está do outro lado, já é algo que vai contra a
natureza do parto. Se ela também está acanhada ou tímida demais é melhor
reconsiderar esse serviço”, acredita a ginecologista e obstetra Nilka Fernandes
Donadio, diretora técnica do CETIPI (Centro Especializado no Tratamento
Integral de Pacientes Inférteis).
Cuidados
O serviço contratado por Kelly permite a
permanência na sala reservada de até 18 pessoas, entre adultos e crianças. A
transmissão começa a partir do momento que a gestante entra na sala de parto,
até ser anestesiada. As imagens são retomadas depois do nascimento do bebê.
A autorização para que as filmagens comecem depende
da equipe médica. Em casos de partos de risco ou com complicações, por exemplo,
não há a transmissão em tempo real para os familiares. Para Nilka Donadio, essa
medida de segurança é fundamental para qualquer transmissão de parto em tempo
real.
“Esse serviço tem dois lados. É muito bacana porque
a gestante se distrai, o tempo passa mais rápido quando ela tem a oportunidade
de interagir com os familiares. Os avós, paternos e maternos, também ficam mais
calmos por acompanhar tudo de perto. Mas tudo precisa ser determinado pela
equipe médica. Nem sempre os partos evoluem de maneira tranquila, e isso por
acabar gerando um estresse entre os familiares”, afirma ela.
Outra restrição sugerida pela médica é quanto à
presença de crianças no ambiente. Elas têm pouca consciência do que está
acontecendo, de que o parto é uma cirurgia segura e que tudo está sob controle.
Por isso, ver a própria mãe ou alguma outra parente cercada com compressas de
sangue pode ser assustador demais.
“Na filmagem, é diferente, porque aquele conteúdo é
editado e ninguém vê nada demais. Mas ao vivo é outra história. A criança acaba
criando fantasias na cabeça dela. Não é legal”, reforça Nilka.
Beijão meninas, obrigada desde já ao site Delas/iG
São Paulo e seus especialistas.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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