Olá amigas do Lady Chic Blog, bom dia.
Hoje nosso papo é sobre saúde e prevenção, assunto colhido do Site da B Bel Um Estilo de Vida, através do artigo da Jornalista Fernanda Callefo, que gentilmente nos faz conhecer as vantagens e desvantagens da camisinha feminina.
Acompanhem.
Pouco usada e cercada de tabus, a camisinha feminina é um método contraceptivo e de prevenção a doenças tão eficaz quanto a versão masculina. E pode ser uma aliada das mulheres que se sentem constrangidas ao pedir que seu parceiro coloque o preservativo. No entanto, há quem diga que ela é desconfortável e nada atraente do ponto de vista estético.
Com seus prós e contras, o produto já é distribuído gratuitamente nos postos de saúde e também pode ser encontrado em farmácias, lojas de conveniência, sex shops e até nos supermercados. O preço da unidade varia de R$ 7,50 a R$ 10. Uma caixa com duas custa, em média, R$ 15.
A camisinha feminina é uma espécie de bolsa que se ajusta à vagina e pode ser colocada até oito horas antes do ato sexual. Contém um anel flexível na extremidade interna e um anel ligeiramente maior na externa, que também reveste a região dos grandes lábios, impedindo o contato com a pele do pênis ou suas secreções.
O ginecologista Alexandre Ferrari da Cunha diz que a procura pelo preservativo feminino ainda é pequena no Brasil. "Há uma falha na divulgação das vantagens do método por parte dos órgãos públicos e dos fabricantes, o que leva a uma baixa adesão", explica.
Pontos positivos e negativos
Entre os pontos positivos do produto, o médico destaca que ele é feito de poliuretano, material até mais resistente do que o látex do preservativo masculino. "Nem os vírus do HIV e da hepatite B podem penetrar esse material", garante. Além disso, de acordo com Cunha, a camisinha feminina é menos propensa a se romper ou rasgar e protege contra a gravidez quase tão bem quanto o diafragma. Sua porcentagem de falha é de 21%.
Por outro lado, apesar da proteção eficaz que oferece, o preservativo feminino é alvo de reclamações. "Muitas pacientes o consideram antiestético, de difícil colocação, caro, e algumas relatam que durante o ato sexual a camisinha se enche de ar e faz um barulho desagradável", conta o médico.
Segundo o ginecologista, qualquer mulher pode aderir à camisinha feminina e não há riscos para o seu uso. Porém, o método requer alguns cuidados como certificar-se da colocação correta, não reutilizar o preservativo nem usá-lo ao mesmo tempo em que o masculino e ter cuidado para não rasgá-lo com a unha ou com objetos cortantes.
Há alguns anos a escritora G.K., 38, ganhou uma camisinha feminina durante uma ação de prevenção ao vírus do HIV e resolveu experimentá-la com seu parceiro. "Achei um pouco complicada de colocar, meio desengonçada e, esteticamente, percebi que prejudica um pouco. Mas não me impediria de usá-la novamente, caso precise. Só acho que o tempo de colocação, por exemplo, atrapalha, e a impressão que dá é de que ela é mal diagramada".
A jornalista C.G., 36, vê a camisinha feminina como um símbolo de autonomia das mulheres, que podem se proteger independente da iniciativa de seu parceiro. "Eu já usei. Na época namorava uma pessoa que tinha resistência em usar preservativo masculino. Então, decidi que eu teria que usar. Senti que ela dá mais sensibilidade do que a masculina. E embora ache que existe preconceito, pois dizem que é feia e estranha, eu acho que é um método de proteção seguro".
Abraços carinhosos para vocês e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário