Amigas do Lady Chic Blog eu desejo um lindo dia para todas.
Hoje venho falando de Atitudes femininas que atrapalham a carreira.
Uma Matéria da Uol com texto da Folha de S. Paulo.
O texto afirma que as mulheres ganham menos do que os homens, são mais atingidas pelo desemprego e estão em apenas um décimo dos cargos de direção. Não dá para negar que o universo do trabalho ainda precisa caminhar a passos largos para alcançar a paridade de gênero.
Enquanto o cenário não muda, avaliar o que deve ser feito pela própria mulher para transformar a carreira e mirar postos mais altos é um bom começo. Sua entrada no mercado de trabalho, ocorrida em massa nas últimas três décadas, ainda exige dela uma postura tipicamente masculina.
De olho nisso, a consultora americana Lois P. Frankel, presidente da Corporate Coaching International (consultoria norte-americana especializada em executivos), diz que a construção de uma carreira de sucesso começa pela identificação dos erros mais cometidos no escritório.
Ela é autora do livro "Mulheres Ousadas Chegam Mais Longe, 101 Erros Inconscientes que Atrapalham sua Carreira", no qual investiga porque mulheres inteligentes naufragam no universo corporativo (leia entrevista à página 5).
Para Carla Dalla Zanna, consultora organizacional da Marcondes & Associados, o cenário é promissor para mulheres talentosas em busca de ascensão. "O que importa para as empresas é o resultado. Elas têm dado mais resultado e, inclusive, estão ocupando postos-chave", avalia.
Aquelas que querem crescer devem manter distância tanto da "masculinização" profissional como do uso de artimanhas típicas do arsenal feminino, como o flerte, a insegurança e o instinto de proteção alheia. "Nós, mulheres, temos sempre que comprovar duas, três vezes que somos capazes", afirma Laís Abramo, diretora da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no Brasil.
Um dos pecados é a alta competitividade, sobretudo em ambientes dominados por elas. Trabalhar em um time feminino, dizem os consultores, é mais difícil do que quando há somente homens.
"Eles têm mais senso de cooperação, e a competição acirrada entre mulheres tende a ser malvista pelo empreendedor", ressalta a consultora Carla Dalla Zanna.
Tanto é que algumas firmas já adotam um sistema de bônus atrelado aos resultados obtidos pelo funcionário em sua avaliação de relacionamento. A iniciativa pode ser um indício de que as corporações passarão a dar ainda mais valor ao senso de coletividade em detrimento da competição.
A Folha procurou mulheres que já atingiram o reconhecimento profissional para contar sobre os deslizes que cometeram ao adotar no ambiente de trabalho atitudes consideradas femininas -e, em geral, não aceitas pelo empregador.
"Ainda há a necessidade de competir em relação ao "saber fazer". As profissionais são muito explosivas na tomada de decisão e usam a força emocional em detrimento da razão", alerta Rosa Alba Bernhoeft, do Comitê de Criação do ConaRH 2005 (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas). O evento, marcado para agosto, pela primeira vez terá um espaço exclusivo para discutir aspectos da mulher no trabalho.
É comum atrelar os custos da contratação da mão-de-obra feminina aos gastos com maternidade e ao tempo dedicado ao lar.
Um grande número de empregadores ainda titubeia entre contratar um homem e uma mulher por julgar que a dedicação feminina ao trabalho irá, mais hora, menos hora, ser abalada pela necessidade de ter filhos e de cuidar da família. E, com isso, pensam, os gastos da empresa aumentam.
Esse argumento foi derrubado por uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho. O estudo "Questionando um Mito: Custos do Trabalho de Homens e Mulheres" revela que as despesas diretas de mulheres para o empregador representam, em média, menos de 2% de sua remuneração bruta mensal.
"Foi uma surpresa descobrir que, quando a mulher sai [de licença-maternidade], o empregador, além de deixar de pagar o salário dela [bancado pela seguridade social], reparte suas tarefas com os demais funcionários", conta Laís Abramo, da OIT.
E acrescenta: "De modo geral, as empresas ainda não têm "regras de conciliação", não levam em conta que as responsabilidades familiares cabem tanto ao homem quanto à mulher".
Segundo o consultor Simon Franco, CEO da Simon Franco/ TMP Worldwide do Brasil, esse continua sendo o principal entrave para a contratação de funcionárias. "Do ponto de vista do empregador, a mulher é um soldado que, de repente, pode faltar na guerra diuturna", opina.
Reflitam sobre isso e boa sorte.
Lady Chic
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