Olá Ladys Chics do meu Brasil, saúde para vocês.
Nosso domingo só está começando e a poderosa
Carolina Serpejante do site Minha Vida abrilhanta nosso dia nos ensinando a
abandonar 10 hábitos que favorecem a má digestão.
Ela garante que comer rápido, fumar e usar cintos
apertados são alguns vilões do estômago. Será?
Vejamos na íntegra a matéria da diva.
Azia, gases, sensação de estômago pesado e
sonolência são sintomas que já acometeram todos nós pelo menos uma vez. Apesar
de serem comuns a pessoas com condições crônicas, como a doença do refluxo
gastroesofágico, esses males podem surgir em qualquer um que exagerou no prato
ou não tomou os devidos cuidados na refeição - mesmo aqueles que seguem uma
dieta equilibrada. Confira os conselhos dos especialistas e fique atento aos
deslizes que podem causar má digestão:
Comer muito rápido
Ao comer rapidamente, cometemos dois erros cruciais
- não mastigamos direito e não damos tempo suficiente ao nosso cérebro para
perceber que estamos comendo. "Quando começamos a mastigar, nosso
organismo libera uma enzima que facilita a quebra do alimento, iniciando o
processo de digestão", explica o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da
Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Desta maneira, é fundamental
triturar bem os alimentos antes de engolir, para que a enzima tenha tempo de
agir, facilitando o trabalho do estômago e evitando que o órgão fique
sobrecarregado - fator que deixaria a digestão mais lenta. Além disso, cada
refeição deve ter duração de pelo menos 20 minutos. "Esse é o tempo médio
que leva para o intestino liberar o hormônio que ativa o centro de saciedade do
cérebro depois que começamos a nos alimentar", explica. Almoçar em menos
tempo que isso não irá proporcionar a sensação de saciedade, fazendo que com a
ingestão seja exagerada, dificultando a digestão e favorecendo problemas como
refluxo. "Comer demais também torna o processo de digestão mais demorado,
causando sensação de mal estar", alerta o nutrólogo. De acordo com o
profissional, o ideal é comer até sentir-se bem e não até ficar
"cheio".
Manias à mesa
A gastroenterologista Mara Rita Salum, da Unifesp,
explica que os órgãos do sistema digestivo se localizam na caixa torácica e,
dependendo da forma como nos posicionamos, eles se comprimem, dificultando o
processo digestivo, culminando na má digestão. Por isso, atitudes como comer
deitado ou em qualquer posição que não seja ereta afeta diretamente a digestão.
Outra mania comum é falar enquanto comemos - isso pode aumentar a ingestão de
ar durante a refeição, favorecendo problemas relacionados a gases.
Líquidos durante a refeição
"Quando alguém bebe muito líquido enquanto
come, o estômago enche mais, podendo causar mal estar devido ao maior tempo de
digestão necessário para esvaziar o órgão", aponta a gastroenterologista
Mara. Tomar um copo de suco de até 150 ml, no entanto, não interfere de forma
significativa na digestão e pode até facilitar o processo de mastigação. Mas a
ressalva fica para as bebidas gaseificadas: elas provocam a dilatação do
estômago, levando a uma maior ingestão de comida e prejudicando o processo
digestivo. "Acompanhar a refeição com qualquer tipo de bebida não é
recomendado apenas para quem sofre de doença do refluxo gastroesofágico, pois
aumenta o risco de azia."
Jejum prolongado
Para entender porque o jejum prolongado interfere
na digestão, é preciso conhecer o mecanismo do corpo que causa a azia. Na
ligação do nosso esôfago com o estômago, temos um órgão chamado esfíncter esofágico
inferior, uma espécie de anel responsável por permitir a passagem de comida e
se manter fechado quando não estamos fazendo uma refeição. "Ele se abre
para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar
para reter o que foi ingerido e impedir que os sucos gástricos atuantes na
digestão subam para o esôfago, causando a azia", explica o
gastroenterologista Ricardo Blanc, da Sociedade Brasileira de
Gastroenterologia. Quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico produzido
normalmente pelo estômago se acumula e pode refluir, irritando o final do
esôfago e causando a azia. "Comer a cada três horas mantém o sistema
digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico",
explica o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert
Einstein.
Boca seca
Ficar com água na boca não indica apenas que você
está com fome - a saliva é parte importante do processo de digestão, pois é ela
quem inicia esse processo. É pela saliva que são liberada as primeiras enzimas
que ajudam na trituração dos alimentos. Além disso, a saliva ajuda na
eliminação de bactérias da cavidade bucal, prevenindo contra cáries e outras
doenças. Dessa forma, pessoas que tem a boca mais seca podem ter o processo
digestivo prejudicado, já que a saliva não será suficiente. Segundo os especialistas,
o uso de determinados medicamentos - entre anti-histamínicos,
descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e
depressão -, tabagismo, abuso de álcool, menopausa e doenças que afetam as
glândulas salivares, como diabetes, Parkinson e HIV, são causadores de secura
na boca. Ela também pode surgir uma vez ou outra, sem qualquer relação com
esses problemas, mas se persistir o ideal é procurar um médico. Algumas dicas
para evitar a secura na boca são beber bastante água, mascar gomas ou chupar
balas sem açúcar e evitar bebidas com cafeína.
Fumo e álcool
Você deve estar se perguntando por que o cigarro
iria interferir na digestão, já que a fumaça se deposita nos pulmões. A
resposta é simples: a nicotina, quando entra na corrente sanguínea, também vai
para o sistema digestivo, e lá provoca a diminuição da contração do estômago,
dificultando a digestão. "O uso contínuo do cigarro também enfraquece o
esfíncter esofágico inferior, aumentando o contato do ácido gástrico com a
mucosa esofágica e causando azia", diz o gastroenterologista Luiz Eduardo.
Além disso, o tabaco altera o paladar e induz a produção de ácido clorídrico
pelo estômago, o que facilita a infecção pelas bactérias Helicobacter pylori,
causadoras da úlcera gástrica. Segundo o especialista, o cigarro ainda estimula
a ida de sais biliares do intestino para o estômago, tornando suco gástrico
mais nocivo ao organismo e intensificando o aparecimento de úlceras.
Com o álcool não é diferente. Quando ingerimos
alguma bebida alcoólica, a substância logo é absorvida pelo nosso sistema
gastrointestinal, irritando as mucosas do esôfago e do estômago e alterando as
membranas do intestino, prejudicando a absorção de nutrientes. "Os resultados
podem ser esofagite, gastrite e até diarreia", explica o
gastroenterologista Ricardo Blanc. Já no fígado, o álcool vai alterar a
produção de enzimas, sobrecarregando o órgão. "Ele passa a produzir mais
enzimas para metabolizar o etanol, levando a uma inflamação crônica ou hepatite
alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa. Outro órgão afetado
pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de
insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas,
e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.
Sono inadequado
Descansar após as refeições, tirando um cochilo
leve, pode ajudar na digestão porque está relacionada, sobretudo, ao repouso.
"Dando um tempo das atividades pesadas, o fluxo sanguíneo permanece focado
nos órgãos envolvidos na digestão sem qualquer problema", afirma o
nutrólogo Fernando. Além disso, o ideal é repousar com a cabeça levemente
inclinada para cima, pois isso ajuda na descida dos alimentos. "Ficar
completamente deitado pode favorecer o refluxo ou mesmo atrapalhar a
digestão", explica o especialista. A soneca, entretanto, deve durar apenas
alguns minutos, pois ao entrarmos em sono profundo, o metabolismo fica lento,
dificultando o processo de digestão. Caso queira dormir mais profundamente,
espere de duas a três horas após a refeição.
Respirar pela boca ou sorver alimentos
É comum pessoas com alergias respiratórias passarem
a maior parte do tempo com as narinas entupidas, precisando respirar pela boca.
Nesse cenário, ela acaba respirando pela boca também enquanto come, levando
mais ar para o estômago e causando gases. O mesmo acontece quanto usamos
canudinho ou sorvemos alimentos, como uma colher cheia de sopa. O ato de sugar
a bebida ou o alimento também traz mais ar para dentro do corpo, podendo causar
má digestão ou então intensificando um problema que a pessoa já tenha
normalmente, como refluxo ou azia.
Erros ao fazer exercícios
"Logo depois que você se alimenta, o organismo
direciona maior fluxo sanguíneo para os órgãos envolvidos na digestão para que,
dessa maneira, o processo seja realizado mais rapidamente", aponta o
nutrólogo Fernando. Quando fazemos exercícios, por outro lado, quem solicita
maior fluxo sanguíneo são os músculos. Assim, é fundamental esperar a digestão
completa da refeição - que leva cerca de duas horas - para treinar, pois, do
contrário, nenhuma atividade será bem realizada. Segundo o nutrólogo, a
diminuição do fluxo sanguíneo ocorre até mesmo no cérebro e, por isso, é normal
sentirmos preguiça, cansaço ou dificuldade de concentração logo após comer. O
ideal, portanto, é esperar cerca de 15 minutos para voltar a trabalhar, estudar
ou realizar outra atividade que exija atenção.
Roupas ou cintos apertados
Usar calças ou saias com elásticos apertados, bem
como abusar dos cintos, pode apertar o estômago e obrigar a comida a retroceder
para o esôfago. Após as refeições, seu estômago dilata por conta da produção de
ácidos gástricos, e a pressão das roupas pode fazer com que esses ácidos
retornem para o esôfago, causando azia e refluxo. Esse problema é mais intenso
em pessoas que estão acima do peso, pois a obesidade aumenta ainda mais a
pressão no estômago. Essa pressão pode empurrar o conteúdo do estômago para
dentro do esôfago, causando azia.
Valeu meninas lindas do meu coração.
Vamos agradecer o carinho e a atenção do pessoal do
site Minha vida e sair curtindo o domingão como se fosse o último de nossas
vidas.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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