Oi pessoal, feliz quarta feira para vocês.
Hoje vamos falar para quem vai fazer dieta, sobre
as vantagens de não contar calorias observando os outros nutrientes dos
alimentos antes de fazer suas escolhas contribuindo assim para a perda de peso
com saúde.
O crédito é do site Minha Vida por Bruna Stuppiello
a quem desde já sou muito agradecida pelos excelentes esclarecimentos.
A autora inicia afirmando que não é preciso contar
calorias na dieta e que preocupar-se somente com as calorias dos alimentos pode
ser uma armadilha para quem quer emagrecer. Isto porque ao ignorar os outros
nutrientes presentes nas comidas e bebidas há o risco da pessoa desenvolver
carências nutricionais e aumentam as chances dela desenvolver problemas
cardíacos, derrames, entre outros.
Vejamos os detalhes.
O que são calorias
As temidas calorias são a energia que o alimento
fornece ao nosso organismo quando é digerido. Essa energia contida neles vem
dos macronutrientes, os carboidratos, as proteínas, as gorduras e o álcool
etílico, contido nas bebidas alcoólicas. "Somente os macronutrientes
fornecem energia e, portanto, os micronutrientes que são os sais minerais e as
vitaminas, não são fontes de energia", explica Roberta Stella,
nutricionista chefe do programa de emagrecimento online Dieta e Saúde.
A quantidade de energia que esses macronutrientes
fornecem é:
Carboidratos: 4 calorias por grama, Proteínas: 4
calorias por grama, Gorduras: 9 calorias por grama, Álcool etílico: 7 calorias
por grama.
O ganho de peso está relacionado a quantidade de
calorias ingeridas. "Cada pessoa tem um gasto calórico mediante o peso,
idade e atividade física, o indivíduo engorda porque consome uma quantidade
calórica maior do que gasta", explica a nutricionista Rita de Cássia Leite
Novais, especializada em nutrição clínica.
Menos calorias não é sinônimo de dieta saudável
Contudo, levar em conta somente as calorias pode
implicar em problemas nutricionais. "Temos que estabelecer o que é uma
alimentação saudável e que emagrece, se o objetivo é puramente perder peso
contar calorias é o suficiente, mas a pessoa pode fazer uma dieta completamente
desbalanceada", alerta o endocrinologista Bruno Halpern, médico da
Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO).
Isto porque somente a quantidade de energia não
fornece necessariamente a informação de que o alimento é saudável ou não. Uma
comida ou bebida com baixas calorias pode ter açúcar refinado, gorduras poucos
saudáveis e baixa quantidade de fibras, vitaminas e minerais.
Consumir somente alimentos pobres em nutrientes a
longo prazo pode implicar em carências nutricionais e problemas como anemia,
carência de vitamina B e ferro, e baixa imunidade, aumentando as chances de
gripe, infecções, viroses, verminoses e reações alérgicas.
Fuja destes nutrientes
Para que os alimentos tenham melhor qualidade
nutricional, é importante que algumas substâncias estejam presentes em menores
quantidades. Fique atento aos valores de açúcares ou carboidratos simples, pois
em grandes quantidades eles podem disparar as taxas de açúcar no sangue, já que
a glicose disponível neles é rapidamente digerida e entra na circulação. Se o
consumo de alimentos deste tipo for constante, aumentam os riscos de
resistência à insulina, quadro que no futuro eleva as chances de diabetes tipo
2.
A quantidade de gorduras saturadas e gorduras trans
presentes nos alimentos também é preocupante. Ambas quando consumidas em
excesso favorecem problemas cardíacos, derrames, o ganho de peso e até mesmo
alguns tipos de câncer.
O colesterol presente no alimento traz malefícios
em grandes quantidades, pois pode contribuir para o aumento dos níveis do
colesterol ruim, LDL. O consumo diário de colesterol não deve ultrapassar 300
miligramas. O sódio em excesso favorece a hipertensão arterial e o aumento do
risco de doenças cardiovasculares.
Para saber o que são menores quantidades, observe a
tabela nutricional. "O interessante é que o alimento tenha menos de 5% do
valor diário. Na tabela há uma coluna indicando a porcentagem do valor
diário", explica Roberta Stella.
O que observar na tabela nutricional
O primeiro ponto a notar na tabela nutricional é o
tamanho da porção. "As informações nutricionais dos alimentos são dadas
por uma certa quantidade. É importante saber qual é a quantidade analisada para
que, se consumir, por exemplo, o dobro do que é informado na tabela, todos os
valores, calorias e nutrientes, sejam multiplicados por dois", orienta
Roberta Stella.
Observe também as calorias do alimento, afinal é
importante saber o quanto de energia ele fornece. Evite alimentos ricos em
açúcar, carboidratos simples, gorduras saturadas e trans, colesterol e
sódio.
Procure ingerir aquelas bebidas ou comidas que
tiverem boas quantidades de fibras, que estimulam o trânsito intestinal,
vitaminas e minerais, ambos essenciais para o bom funcionamento do organismo.
A vitamina A está relacionada ao sistema
imunológico, as do complexo B são fundamentais para o metabolismo de lipídeos,
proteínas e carboidratos, enquanto a C contribui para tornar o corpo mais
resistente à infecções, a E conta com ação antioxidante, e a K é fundamental
para manter os ossos saudáveis e também atua no processo de coagulação
sanguínea.
Entre os minerais os benefícios também são
diversos. O selênio é bom para a memória e para quem apresente Alzheimer, o
cálcio e o magnésio são importantes para a saúde dos ossos, o zinco é
necessário para a ação de diversas enzimas e fortalece o sistema imunológico. O
ferro é importante para prevenir a anemia.
As gorduras saudáveis, as monoinsaturadas e as
poli-insaturadas, são boas escolhas para a saúde. Elas são importantes para o
cérebro, coração, imunidade, cicatrização, colesterol, perda de peso, tem ação
anti-inflamatória, entre outros benefícios.
É importante focar nas porcentagens dos nutrientes
e não nos gramas ou miligramas. Porcentagens menores do que 5%¨do valor diário
são consideradas baixas e, superiores a 20% é uma quantidade elevada.
Alguns alimentos podem conter as mesmas quantidades
de calorias ou até menos do que outros, porém algumas vezes essas opções mais
calóricas podem ser melhores. "Um exemplo são os sucos naturais, eles têm
mais calorias do que um refrigerante light, mas também tem mais vitaminas,
minerais e antioxidantes, enquanto o outro tem uma série de componentes
químicos que não são bons para a saúde", explica Rita Novais.
Outros exemplos são os alimentos integrais e as
versões comuns. Apesar de pães, massas e bolos integrais terem as mesmas
calorias dos comuns, eles são melhores especialmente por serem ricos em fibras.
Este nutriente melhora o trânsito intestinal, proporciona saciedade e previnem
o aumento repentino dos níveis de açúcar no organismo.
Certas frutas também podem ter quase as mesmas
calorias de um bombom de chocolate, porém as primeiras terão mais vitaminas,
minerais e fibras. Lanches com maior quantidade de proteínas ao invés de
carboidratos também são interessantes, pois proporcionam saciedade por mais
tempo.
Contar pontos e não calorias
As dietas dos pontos é um dos melhores exemplos de
que o emagrecimento acontece mesmo sem contar calorias. "É mais fácil de
fazer as contas. Porém, a principal vantagem é que ela se adapta ao estilo de
vida da pessoa. Quando a dieta é muito definida a chance de dar errado é
gigante", explica Halpern.
Mas a mesma dieta pode ter metodologias distintas.
Algumas versões consideram uma conta básica em que um ponto equivale a 3,6
calorias. Além disso, algumas versões da dieta dos pontos não levam em conta
somente as calorias, mas também os outros nutrientes, o que ajuda a elevar a
qualidade nutricional do que é consumido. "Na metodologia da Dieta dos
Pontos do programa online Dieta e Saúde, por exemplo, um ponto considera
nutrientes como gorduras saturadas, gorduras trans e açúcares, que aumentam a
pontuação do alimento, e fibras que diminui a pontuação", explica Roberta
Stella.
A cota de pontos varia de acordo com o peso atual e
o sexo. Ao final do dia é esperado que a cota não seja ultrapassada, mas que
também não fique abaixo do recomendado, isto contribui para que o indivíduo
tenha uma dieta saudável. "Como os alimentos menos saudáveis são mais
pontuados, naturalmente, o usuário percebe que está gastando muitos pontos com
pouca quantidade de alimentos. Assim, na maioria das vezes, as escolhas
saudáveis são uma maneira para se manter dentro da pontuação diária",
explica Roberta Stella. Ao observar os pontos por tanto tempo, as pessoas
também passam a saber o que é melhor para a sua alimentação.
Melhorar a qualidade, mas sem esquecer as
quantidades e é importante observar o quanto comer de cada alimento de forma
balanceada.
Saúde para todas as amigas e até amanhã.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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