Oi pessoal, saúde e paz para vocês.
Hoje eu trouxe do site Minha Vida por Ana Paula de
Araújo os cuidados com crianças de 1 a 4 anos na praia. O texto afirma que elas
são curiosas e têm a pele mais sensível, exigindo atenção dos pais.
Vejamos na íntegra.
O sol forte, o mar agitado, as brincadeiras, a
areia suja... Os perigos que envolvem uma simples visita à praia parecem se
multiplicar quando o foco está nas crianças. Isso porque elas têm a pele mais
sensível, estando mais suscetíveis a queimaduras de sol, além de serem mais
curiosas e terem a costume de levar tudo à boca. Por isso, cabe aos pais ou
adultos responsáveis ficarem atentos às atividades dos pequenos. Especialistas
recomendam os principais cuidados a serem tomados com crianças de 1 a 4 anos na
praia.
Cuidado com a areia
Nessa faixa etária, é comum que a criança queira
colocar tudo o que vê na boca, inclusive a areia, o que pode causar problemas
de saúde ao pequeno. "A areia oferece inúmeros perigos por conter fezes de
animais e viver habitada por pombas, cachorros e gatos de rua. A criança pode
se contaminar, contraindo doenças como a toxoplasmose?, afirma a pediatra
Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Os
pais também devem estar atentos a objetos pequenos, como tampinhas e palitinhos
de sorvete espalhados pela praia.
A temperatura da areia também precisa de atenção.
Segundo a pediatra Isabella Assis, do AMA Santa Cruz, em São Paulo, a areia
quente pode queimar a pele da criança. "Também é preciso proteger o ouvido
da criança para que não entre areia fina, causando incômodos", diz a
especialista. Um chapéu pode resolver esse problema - e ainda ajuda a proteger
o bebê dos efeitos sol.
Pés descalços
Não tem problema deixar o seu filho com os pés
descalços na areia. "Os pais devem apenas observar se a criança não está
com qualquer machucado ou ferida, pois eles servem como porta de entrada para
microrganismos e podem infeccionar", diz Alessandra. Um dos riscos é o
famoso bicho geográfico, que não é contraído apenas pelo pé, mas por qualquer
contato com a pele.
Vista o pequeno confortavelmente
A regra é simples: quanto mais à vontade a criança
estiver, melhor. Prefira roupas de algodão, que deixam a pele respirar. Para a
pediatra Alessandra, uma boa opção são camisetas brancas sem mangas - e até a
fralda pode ser dispensada. "A fralda acumula umidade e calor e pode
favorecer micoses e assaduras", justifica a pediatra Isabella. Se a
criança ainda não estiver segura o suficiente para ficar sem fraldas, deixe-a
apenas com elas, sem se esquecer do protetor solar e do chapéu.
Aposte em boias
A boia representa uma proteção extra, mesmo para
aquelas crianças que já sabem nadar. Para a pediatra Isabella Assis, o modelo
mais seguro é o do bracinho. Vale lembrar, no entanto, que essas boias não
garantem a total segurança do pequeno, já que as ondas do mar podem ser
imprevisíveis.
Supervisione a criança de perto
Os perigos da praia não são poucos - a criança pode
se perder, entrar sozinha no mar, colocar objetos indevidos na boca etc.
"Crianças não tem medo de nada, acham que nada é perigoso. Essa é a idade
que elas ainda estão descobrindo tudo", observa Alessandra. Por isso, é
fundamental que os pais supervisionem todas as brincadeiras de perto.
Leve uma piscininha
Para que a criança não tenha tanto contato com a
areia, fique sempre ao alcance dos pais e não corra o risco de correr até o
mar, a dica das especialistas é levar uma piscininha para a praia, mas procure
enchê-la com água doce.
Abuse do protetor solar
Como a pele de crianças de 1 a 4 anos é sensíveis,
o FPS mínimo do protetor solar deve ser de 40. Na hora de comprar, fique atento
ao rótulo, que geralmente indica que o produto é especial para crianças. Mas,
mesmo assim, todo cuidado com reações alérgicas é pouco. "Teste o protetor
em uma pequena área e espere meia hora para ver se a criança não terá alergia.
Se a região não apresentar nenhuma vermelhidão, o protetor solar está
liberado", diz Isabella, que lembra que os cremes com corantes são os que
costumam desencadear mais alergias.
Outro cuidado lembrado pela pediatra do AMA Santa
Cruz é na hora de passar o protetor. "Atenção redobrada na hora de passar
o produto na área dos olhos, já que, quando a criança molha a cabeça, o
protetor pode escorrer, causando ardência". Vale lembrar que o mormaço
também queima, fazendo do protetor solar um item indispensável, mesmo em dias
nublados.
Exposição solar só no horário certo
Se o sol forte faz mal para adultos, imagine para
os mais novinhos, que possuem a pele sensível. Segundo a dupla de pediatras, o
ideal é que a criança tome sol apenas bem cedinho, antes das 10h (no horário de
verão). No entanto, deve-se evitar a exposição direta ao sol. "Isso deve
acontecer sempre indiretamente, como embaixo de um guarda-sol", diz
Isabella Assis.
Apenas comidas leves
Praia pede alimentação leve para não estragar a
brincadeira da criançada. "Os pais devem dar frutas, sanduíches naturais e
muito líquido", sugere Alessandra. Frituras devem ser evitadas, assim como
alimentos de vendedores ambulantes. "Eles podem estar contaminados ou mal
conservados, causando intoxicação alimentar e diarreia, o que pode estragar as
férias da família", completa a pediatra do Hospital São Luiz. A melhor
opção é preparar alimentos em casa e transportá-los, usando uma bolsa térmica.
A regra de que a criança não pode ir para o mar
após comer não passa de mito. "Não há nada que comprove. O que pode
fazê-la passar mal é uma alimentação pesada seguida de esforço físico, o que é
ainda pior no sol forte. Por isso, é importante preferir refeições leves, como
sanduíches, saladas, carnes brancas e frutas", diz Alessandra.
O sol quente e forte faz com que a criança sue
muito. Com o suor, no entanto, ela não perde apenas líquido, mas também
eletrólitos, como sódio e potássio. Fique atento para fornecer a hidratação
adequada para seu pequeno. "Evite refrigerantes, prefira água, água de
coco e suco de frutas", indica a pediatra Alessandra.
Coloque uma pulseira de identificação
Essa medida é fundamental para caso a criança se
perca. ?Colocar uma pulseirinha nela pode fazer a diferença. Em um minuto, a
criança que estava do seu lado some e você não acha mais. Escreva o nome da criança,
dos pais e um telefone para contato", ensina Alessandra.
"Também é fundamental dar um ponto de
referência para a criança, como, por exemplo, uma placa ou um quiosque,
avisando que, caso ela se perca, fique lá até alguém ir buscá-la",
completa a pediatra.
Valeu moçada e até amanhã.
Por
Beth Vasconcelos
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