Olá amigas, saúde para
todas, neste lindo domingo de dezembro.
Hoje nosso assunto é um
presente do site Minha Vida, por Vitor Valencio, onde se recomenda encontrar
tempo para se conhecer melhor. No artigo o autor afirma que nem todo mundo
precisa tirar um ano para pensar na vida
Vejamos os detalhes.
Uma história de amor,
superação e autoconhecimento é contada no livro "Comer, Rezar, Amar"
(Editora Objetiva), escrito pela jornalista americana Liz Gilbert, que relata
suas experiências adquiridas ao longo de um ano em três lugares, partes de sua
transformação: Itália, Índia e Indonésia. Na história, que acaba de ser
adaptada para os cinemas, Julia Roberts interpreta a protagonista Liz que após
passar por um divórcio resolve passar um ano inteiro viajando a fim de
reencontrar o sentido para a vida. Durante sua peregrinação, ela descobre os
prazeres gastronômicos comendo a deliciosa culinária italiana. Em seguida, na
Índia, a meditação proporciona amparo para suas aflições. Por fim, encontra o
amor na Indonésia ao conhecer Felipe.
Tirar um ano sabático, ou
seja, totalmente dedicado ao descanso, para poder mergulhar em uma jornada de
autoconhecimento seria perfeito para qualquer pessoa, seja homem ou mulher.
Mas, verdade seja dita, a grande maioria das pessoas não pode se dar a esse
"luxo". A seguir, especialistas dão ideias para ajudar você a
encontrar um tempo para si mesmo, sem ter que deixar todo o resto de lado.
Para começo de conversa o
melhor seria elaborar um projeto não tão ambicioso quanto o da protagonista de
"Comer, Rezar, Amar". Isso não quer dizer que grandes feitos não
devam fazer parte de seus planos, é claro que devem, mas você não pode ficar na
inércia e deve pensar de acordo com a sua realidade, enquanto não tira o
superprojeto não sai do papel.
"Quando não
idealizamos grandes façanhas, tirar um tempo para si pode ser mais viável. O
número de minutos ou horas, o dia, tudo isso não pode ser imposto de forma
rígida, senão torna-se mais uma obrigação, gerando mais uma angústia pelo não
cumprimento", explica a psicóloga Rita Romaro, especialista em
aconselhamento clínico.
Na prática
As atividades externas são
importantes, pois vivemos em sociedade, mas o que vai possibilitar ou não o
"encontro consigo mesmo", é a forma como cada um lida com seus
desejos e frustrações. Uma ótima dica para valorizar o seu tempo é preenchê-lo
com algo que dê a sensação de produtividade. Para trabalhar o corpo e a mente,
praticar uma atividade física pode ser uma grande alternativa. "Procure
reservar um tempo para praticar um esporte ao ar livre ou na academia. Desde
que a pessoa se proponha a se desligar e curtir o momento, como algo prazeroso
e não como uma obrigação", explica a especialista.
Para que o tempo seja bem
aproveitado, dedique-se a uma atividade que lhe dê prazer. E não precisa ser
nada muito complexo. "A pessoa pode praticar uma atividade lúdica na qual
se sinta espontânea. Como, por exemplo, um passatempo - pode ser até uma palavra
cruzada, uma pintura ou fazer compras. Cada atividade tem sua válvula de escape
e seu reduto de praze", orienta.
Além disso, programar
viagens e passeios com aqueles de quem você gosta pode ser uma ótima válvula de
escape para a pressão cotidiana. "Claro que não precisa ser durante um ano
inteiro, mas uma viagem de fim de semana de vez em quando ou até mesmo um
passeio no parque com a família, pode ter efeitos renovadores", explica a
psicóloga Sylvia Sabbato.
E não é só isso. Cuidar da
beleza, além de fazer bem para a estética, também faz bem para a saúde mental.
Isso vai fazer com que você se sinta com a autoestima elevada. Entretanto,
também não precisa fazer disso uma obsessão, mas sim um hábito saudável.
"O importante é estar bem consigo mesmo. Quanto mais contente você estiver
com sua própria aparência e com seu interior, mais isto será transmitido
exteriormente, pois existem outras formas de comunicação que não só a
visual", diz a psicóloga.
No papel
Procure parar para
organizar suas prioridades. Depois disso valorize-as, independentemente de
fatores externos como tarefas de última hora ou pessoas que possam atrapalhar
sua convicção. "Pode pensar no que realmente deseja fazer, sem se
preocupar tanto com o desejo dos outros", orienta Rita.
Muitas vezes os
acontecimentos do dia a dia fogem ao nosso controle e situações ou sentimentos
podem ser atropelados por eles. Nessa hora é que se costuma esquecer de olhar
para si e a sensação é de confusão. "Tire um tempo para refletir. Tudo
parece mais simples, quando se permite sentir tristeza ou alegria", diz a
psicóloga.
Sem dúvida que a imensa
quantidade de tarefas na maioria das vezes impossibilita a realização de todas
elas. No entanto, outra vilã muito poderosa é a desorganização, que além de
atrapalhar os planos, ainda vem acompanhada de irritação e frustração. "O
problema é que muita gente faz as tarefas certas na hora errada ou então gasta
muito tempo com atividades desnecessárias", é o que diz o especialista em
produtividade e organização do tempo, Christian Barbosa.
A velha listinha
Para começara a se
organizar melhor, tente adotar o hábito de anotar tudo. "Adote novamente o
hábito de escrever o que precisa ser feito nos próximos dias e planeje a
execução. Confiar seus compromissos apenas na memória não é uma maneira
recomendável para cumpri-los no prazo correto", explica o especialista em
organização.
Tente listar suas tarefas
e calcular o tempo que levará para cada uma delas. Fique atento para não
elaborar uma lista muito grande e seja fiel a real possibilidade de realizá-las
de acordo com o tempo que terá disponível. "A dica é começar com pouco
tempo de tarefas e depois expandir gradativamente para adquirir esse
hábito", revela Christian.
Um grande beijo para todas
e até amanhã com muito amor.
Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos
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