sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SOFISTICANDO A LIPOASPIRAÇÃO


Olá amigas do Lady Chic Blog.

Nosso assunto hoje vem do já conhecido nosso, site B Bel Um Estilo de Vida, com artigo de Vanessa Macedo da Equipe Bbel, nos falando de técnicas sofisticadas de lipoaspiração.

Vejam os detalhes

Na década de 1980 chegou ao Brasil a solução para aquela gordurinha localizada que as horas diárias de atividade física e dieta não conseguem eliminar. A técnica consiste em introduzir no tecido subcutâneo uma cânula de três a cinco milímetros que suga a gordura e molda a silhueta do corpo. O alvo da lipoaspiração não são grandes extensões, mas as regiões que concentram gordura como culote, papada, abdome, parte interna da coxa e o incômodo pneuzinho que pula para fora da calça.

O cirurgião Carlos Alberto Tomatsu, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, enfatiza que lipoaspiração não é tratamento para emagrecer. "Não se trata obesidade assim. O paciente obeso tem seis a sete chances a mais de ter complicações na cirurgia, pois tem menos saúde", argumenta.

A fantasia do corpo ideal também deve ser ponderada pelo médico especialista. "Há pacientes que pedem uma cintura de pilão desproporcional. A expectativa da paciente deve ser aliada às suas condições", comenta o cirurgião plástico Nelson Letízio.

O bom senso estético caminha junto com a segurança, por isso o Conselho Federal de Medicina determina que o limite de gordura retirada seja 5% do peso da paciente. Para uma mulher de 70 quilos, por exemplo, o valor equivale a três litros e meio.

O avanço dos procedimentos cirúrgicos permitiu a implementação de várias técnicas que facilitam a absorção da gordura e diminuem o sangramento, como a vibrolipoaspiração e hidrolipoaspiração. A primeira atribui à cânula um movimento vibratório, enquanto na segunda um líquido é introduzido no tecido e a adrenalina injetada para reduzir o calibre do vaso sanguíneo.

Experiente na lipoaspiração a laser, o cirurgião plástico Alexandre Senra explica que a modalidade baseia-se na explosão da gordura através do calor produzido pela energia. Em seguida, a cânula aspira a gordura liquefeita, reduzindo o sangramento. "O laser também resolve problema de flacidez, pois promove a retração da pele", complementa.

A liquefação da gordura também é o efeito da lipoaspiração ultrassônica. O aquecimento das ondas emitidas pelo equipamento quebra as moléculas de gordura, que também precisa ser aspirada. Em ambas é injetada a solução composta por soro fisiológico, adrenalina e anestésicos locais.

Na opinião do cirurgião plástico André Colaneri, os pacotes de clínicas de estética que oferecem lipoaspiração sem aspiração, ou seja, várias sessões não invasivas alegando que a gordura será eliminada pelo próprio organismo, não passam de marketing. "A gordura liquefeita pode causar reação inflamatória", alerta.

"É possível deixar gordura no organismo para excretar, mas pode haver sobrecarga hepática e renal", afirma Alexandre Senra. Ele também critica a lipoaspiração realizada em consultório, já que considera imprescindível a segurança da estrutura hospitalar. Nelson Letízio se posiciona contra a execução da cirurgia por médicos de outras especialidades. "Em termos éticos, o Conselho Federal de Medicina atribui a lipoaspiração e a lipoescultura ao cirurgião plástico, mas a legislação é abrangente e dá poder a profissionais despreparados".

A lipoaspiração requer os mesmos cuidados que qualquer cirurgia. Segundo Letízio, a avaliação abrange exames, consulta com cirurgião vascular e cardiologista e medicações vitamínicas e homeopáticas. "Não existe 'lipinho'. Paciente é um conjunto, não um pneu", ressalta.

A escolha entre anestesia geral, peridural e local varia de acordo com o caso. Tomatsu explica que a geral tornou-se mais segura com as drogas anestésicas e permite o monitoramento do gás carbônico, do oxigênio e da frequência cardíaca. Entretanto, quando a cirurgia exige que a paciente seja virada, ele considera a peridural a melhor opção. Já o cirurgião plástico André Colaneri costuma associar a local à geral, diminuindo a quantidade de remédio anestésico da segunda.

O tempo de internação também é variável, mas se a área lipoaspirada for pequena, a paciente pode ter alta no mesmo dia. De qualquer forma, para que o inchaço não seja piorado, esforços físicos e a exposição solar devem ser evitados e a cinta usada por um mês. Durante os seis a oito meses de duração do edema, é necessário o acompanhamento médico para avaliar a paciente.

Beijão para todas e até amanhã.

Lady Chic

Por

Beth Vasconcelos

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