sábado, 12 de fevereiro de 2011

QUANDO SUAR É UMA DOENÇA TERRÍVEL!!


Olá gatíssimas do Lady Chic Blog neste sábado de oportunidades eu desejo a todas um bom dia.

Nosso assunto hoje vem do site Bolsa de Mulher, com texto de Ana Luiza Silveira e vai falar de Hiperidrose a doença que provoca suor excessivo.

Sabe quando a gente sua horrores, fica com as palmas da mão úmidas e sente a nuca toda molhada? E aquela situação deselegante em que transpiramos tanto que chega a formar uma rodinha embaixo do braço? Desagradável, né?

Agora imagine uma pessoa que apresente tudo isso num grau muito mais elevado do que o normal, chegando até mesmo a gotejar. É, esse problema existe, incomoda e tem nome: hiperidrose.

A doença que atinge cerca de 1% da população mundial não tem hora nem idade para atacar, pode ser na infância, na adolescência ou na idade adulta. E o pior: se não é tratada, fará companhia a você pelo resto da vida.

O suor é encarregado de uma função bem específica em nosso organismo, o de controlar a nossa temperatura corporal, principalmente quando praticamos atividades físicas ou estamos sofrendo com o calor excessivo.

No entanto, quando as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em um ritmo fora do normal, acontece essa suadeira excessiva.

Normalmente, a culpada por esse desconforto é a genética: quem tem a doença pode facilmente encontrar um parente com o mesmo problema.

E existem diversos estudos indicando, também, que a hiperidrose pode aparecer tanto sozinha quanto associada a outros problemas de saúde como menopausa, obesidade, transtornos psiquiátricos ou hipertireoidismo, por exemplo. Só que a razão, dizem os médicos, ainda é desconhecida.

O fato é que, quanto maior o estresse, maiores as chances de ver a transpiração se exceder.

De acordo com o cirurgião José Ribas Milanez de Campos, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a queixa mais comum das pessoas que sofrem com o problema é o suor excessivo nas mãos e nos pés.

"Essas são as regiões mais comumente afetadas, porém a hiperidrose também pode atingir as axilas e a região crânio-facial", relata. Uns têm suor excessivo em apenas uma dessas regiões, enquanto outros podem suar em vários locais ao mesmo tempo. Em casos mais graves, a pele pode até apresentar marcas.

Os casos acontecem igualmente para homens e mulheres, mas são elas as que reclamam mais dos incômodos. Porém, os grandes sofredores são os gordinhos, que já têm tendência a suar muito. Imagina com a hiperidrose!

Problema crônico

Quem sofre com a doença, como a jornalista Patrícia Gonçalves, sabe o quão constrangedora pode ser a situação. "É infernal! Transpiro muito na palma da mão, chega até a pingar nos dias em que estou mais tensa.

E aí, coisas como pegar telefone, digitar um texto no computador, apertar a mão de alguém, segurar um papel, cozinhar, dirigir, viram um tormento. Molha tudo, enquanto eu morro de vergonha. Eu decidi optar por trabalhar em casa justamente por isso: para as pessoas não verem esses momentos. A vida social também vira um pesadelo, porque a gente nunca sabe que grau o suadouro todo vai atingir", diz ela.

Esse isolamento de Patrícia não é incomum, não. A maioria das pessoas que apresentam a doença não sabe como resolver o problema, e acaba por se esconder e evitar contato com outras pessoas. Fica difícil conviver com os amigos, namorar, arrumar emprego... E a má notícia é que os sintomas não desaparecem nem diminuem com o tempo: uma vez instalado, se torna um problema crônico.

E aí, só apelando para os diversos tratamentos, que são recomendados de acordo com a gravidade da situação, como talco de amido de milho, antiperspirantes, adstringentes, drogas antidepressivas, psicoterapia e até mesmo injeções de toxina botulínica.

Tratamentos

Isso mesmo, a toxina botulínica também vem sendo indicada, pois ajuda a bloquear a transmissão nervosa das glândulas que produzem o suor. São dadas várias agulhadas em cada mão e os movimentos podem ficar ligeiramente comprometidos, só que o efeito dura até seis meses. No entanto, quem vai determinar qual o melhor caminho a ser seguido é o médico.

Nada de escolher tratamentos por conta própria! Somente depois da avaliação da gravidade dos sintomas é que vai ser definido o tipo de procedimento que deve ser utilizado. Apesar de toda essa gama de tratamentos, existe uma forma de eliminar definitivamente a hiperidrose: a cirurgia. A mais utilizada é a simpatectomia torácica por videotoracoscopia.

Apesar do nome, ela não tem nada de complicada. Através de pequenas incisões, é possível retirar ou destruir a estrutura responsável pela produção extra de suor. O resultado é imediato e duradouro, o paciente volta para casa no dia seguinte, retornando em breve à rotina.

Só que pode ocorrer um efeito colateral curioso: para compensar a intervenção no local onde foi feita a cirurgia, outras regiões do corpo passam a transpirar bastante. "São poucos os casos em que isso ocorre, mas os sintomas são mais leves e muito bem tolerados", tranquiliza Dr. Milanez.

Os resultados da cirurgia, para ele, são altamente satisfatórios. "A qualidade de vida melhora muito, pelo menos para 92,5% dos pacientes", finaliza o médico.

Abraços para todos

Lady Chic

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