domingo, 31 de março de 2013

QUAL A HORA MAIS PROPÍCIA?



Olá meninas, bom domingo de Páscoa para todas.
Nosso assunto para reflexão hoje é sobre as fases do namoro e em que momento se deve discutir o relacionamento.
O crédito é de Bárbara dos Anjos Lima e Lígia Menezes - Edição MdeMUlher com Conteúdo NOVA.
As autoras indagam: Dr. Em que fase do Namoro Discutir o relacionamento? Quando vai apresentar você à família, por que o último namoro dele acabou, se quer morar junto ou está pensando em casamento, nos ensinando qual a hora mais propícia para fazer essas perguntas.
Vejamos os detalhes.
Se pudesse, você submeteria seu namorado a um interrogatório digno de um episódio de CSI? Saiba quando e como fazer as perguntas certas sem afugentar o gato - nem fazer com que ele pense que você é chave de cadeia.
Tempo de namoro: 3 meses
"Como e por que terminou seu último relacionamento?"
Parece existir um consenso que os namoros antigos dizem muito sobre alguém. Será que ele traiu a ex e é um galinha? Ou será que foi traído e agora vai ser mais desconfiado e ciumento? Mas, segundo a psicóloga e escritora Olga Tessari, de São Paulo, essa pergunta é dispensável. "O que passou, passou, e o que a pessoa fez antes só diz respeito a ela", diz. Falar sobre isso favorece a insegurança e, no futuro, alguém pode jogar na cara do outro as informações que ouviu durante uma briga. "As pessoas fazem essas perguntas porque acham que conseguirão controlar o relacionamento", afirma a terapeuta de casais Maria Luiza Cruvinel, de São Paulo. Se ainda assim você não se aguenta de curiosidade, pergunte com delicadeza depois de ganhar intimidade com ele. Ah, esteja preparada para ouvi-lo desconversar ou - ainda pior - elogiar a ex.
Tempo de namoro: 5 meses
"Quando vou ser apresentada à sua família?"
E você à minha? É importante incluir a família no namoro, conforme a relação vai ficando séria. Afinal, sua mãe já deve estar perguntando quando vai conhecer "esse seu novo namorado" toda vez que ele liga, certo? Nesse caso, vale, sim, dar o primeiro passo: como quem não quer nada, chame-o para jantar na casa dos seus pais. Depois que o apresentou à sua família, é natural que queira conhecer a dele. Talvez ele se ligue nisso sozinho. Caso não aconteça, fale sem brigar. E, se o gato não se sentir pronto ainda, não quer dizer que ele não a ama. Sem contar que a relação dele com a família pode ser diferente da sua. Uma boa dica é notar com que frequência ele fala com a mãe. Você pode falar com a sua todo dia e ele passar duas semanas sem ligar para a dele. Se esse for o caso, relaxe. Mas, se sua sogra for do tipo mamma italiana e superprotetora e até agora você não a conhece, se ligue: pode ter algum problema aí.
6 meses
"Vamos passar as próximas férias juntos?"
Muitas vezes essa é uma questão bem prática. É provável que antes mesmo de conhecê-lo você já tinha um plano de viagem e, se vai mudá-lo, é bom se reorganizar com antecedência. "Aos seis meses, a relação já está mais estável, portanto é comum incluir o outro nos planos. Justamente porque acreditamos que ela vai continuar", diz Olga Tessari. Por isso, fazer essa pergunta não deve causar brigas. Na fase da paixão, é normal não querer desgrudar. Que jeito melhor do que planejar uma viagem? Durante a conversa, é importante estar munida de um espírito conciliatório e disposta a descobrir um destino que agrade os dois: se você não curte calor e ele adora praia, não aceite o destino dele só por amor - os riscos de você virar uma companhia mal-humorada na hora da viagem são altos.
1 ano
"Você quer casar? Quando?"
Não há uma idade ideal para casar, mas essa pergunta surge na nossa cabeça em todo relacionamento. E não precisa ser feita em tom de cobrança. Você quer saber se ele pensa em casar, não se pensa em casar com você. (Sim, sabemos que não é o que está sentindo, mas é o que precisa transparecer na hora, ok?) "Aproveite quando receberem um convite de casamento ou estiverem falando de planos futuros", sugere Olga. Segundo o sexólogo Amaury Mendes Júnior, do Rio de Janeiro, homens e mulheres têm tempos diferentes, por isso seja sutil. Se resolverem juntar as escovas de dente, não deixe que a crise de adaptação cruze com o fim da paixão (veja Passem Juntos de Fase). "As crises virão mais fortes nessa fase. Sair com a relação intacta (e mais forte) é fundamental. Casal que fica junto é o que supera crises", diz Maria Luiza.
"Ter filhos (comigo) faz parte dos seus planos?"
Por mais que a gente queira evitar, os seres humanos - e ainda mais as mulheres - são movidas por um relógio: o biológico. E, se faz parte dos seus planos ter filhos, é importante saber se seu namorado está na mesma conexão que você. Mas essa conversa precisa ser feita no momento certo. "É uma decisão de vida, e pode até acabar com o namoro", diz Maria Luiza. Geralmente, se o casal permanece unido por mais de dois anos de namoro, é porque quer ficar junto e formar uma família. "Agora, se a resposta dele for negativa, é preciso repensar se vale a pena continuarem, porque será um eterno namoro. É muito difícil mudar a cabeça das pessoas quanto a isso", diz Olga. E, mesmo se vocês decidirem, juntos, que não querem ter filhos, é importante se convencer dessa realidade para não se frustrar no futuro. "Um casal só permanece unido se tem objetivos comuns", conclui Olga.
2 anos
"Se eu for transferida para outra cidade ou for fazer um curso fora, você vem junto?"
Quase toda mulher adora criar situações para sondar se a pessoa amada está disposta a largar tudo para continuar a relação. Porém, não é aconselhável fazer essa pergunta hipoteticamente. "Isso só deve ser abordado quando a situação acontecer", sugere Olga. Se ainda assim você quer tentar, lembre-se: só vale para quem tem bastante intimidade e já fez planos de casar ou morar junto. Caso a resposta seja negativa, tente entender o lado dele: muitas vezes a pessoa batalhou bastante para estar na posição em que está na empresa e não pode correr o risco de abandonar tudo. "Ele talvez não veja possibilidades de sucesso profissional nesse novo local ou tenha um vínculo importante com a família. O que não significa que não a ame", observa. Evite sofrer por antecipação e só levante essa conversa se for baseada em uma oportunidade real.
"Vamos morar juntos ou planejar o casamento?"
A gente casa ou compra uma bicicleta? Há casais que com três meses de namoro casam e vivem sempre em lua de mel. Outros namoram por dez anos e desmancham no primeiro mês de casamento. Quando o assunto é relacionamento, não há regras. Porém, todo namoro tem fases (veja boxe). Por isso, é preciso evitar que a saída da fase da paixão não coincida com a crise de adaptação, período em que ficamos mais sensíveis. Se ainda assim com dois anos de namoro você sentir que ainda é cedo para casar, alongue o período. Nesse momento, é importante manter um diálogo aberto sobre o assunto com o gato para evitar expectativas frustradas e desentendimentos. E lembre-se: cada casal - e cada pessoa dentro dele! - tem o seu tempo!
Um beijo carinhoso no coração de todas com votos de uma excelente semana.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

sábado, 30 de março de 2013

SERÁ QUE MEU MARIDO É GAY?



Olá meninas, sabadão lindo para vocês.
Hoje nosso assunto é sobre a suspeita do marido ser gay.
O crédito é da Dra. Fátima Protti. Ela é psicóloga, terapeuta sexual e de casal. Pós-graduada pela USP e autora do livro “Vaginismo, quem cala nem sempre consente"colunista do site delas. Mais detalhes. amoresexo@ig.com.br
Nessa oportunidade ela responde leitora que tem dúvidas sobre sexualidade do marido
Vejamos os detalhes.
Recentemente, eu e meu marido encontramos com um amigo dele no shopping. Os dois se abraçaram fortemente e demonstraram muito carinho um pelo outro. Quando chegamos em casa, meu marido me contou, sem cerimônia, que aquele homem já havia sido seu namorado na juventude. Não consegui comentar nada com ele na hora, de tão chocada que fiquei. Nunca soube desse passado gay dele e agora estou preocupada. Como lido com essa situação? Meu marido pode me trocar por um homem?
sexóloga e colunista Fátima Protti
Cara leitora, pior do que a revelação é conviver com a dúvida e a insegurança de que um dia ele pode estar na cama com outro homem. Tenha um papo aberto e franco. Isso fará você entender a história e ter uma melhor visão do caminho que seu relacionamento poderá tomar a partir de agora.
É difícil dizer onde essa história antiga do seu parceiro se encaixa ou se ele poderá sentir desejos por outros homens. A explicação deve ter promovido um bem-estar e alívio para ele, mas para você os fantasmas da desconfiança e da traição se tornaram presentes. Não dá para evitar uma boa conversa e fazer de conta que nada aconteceu.
Os casais vão se conhecendo aos poucos, nem tudo é visível e nem todo passado é revelado. O risco de ter surpresas existe quando decidimos fazer a vida com alguém.
Muitos jovens não têm coragem de viver sua homossexualidade ou bissexualidade na fase adolescente, com receio do preconceito, da reprovação da família e amigos.
A religião também pode exercer uma repressão da expressão sexual. Para enfrentar tudo isso é preciso coragem e energia. Alguns optam por esconder sua orientação sexual construindo uma vida nos moldes hetero até o momento em que não consegue mais reprimir seus desejos, sentimentos e interesses. Outros criam uma vida paralela.
Um dia, o que estava oculto aparece e quem está ao lado leva um grande susto. Surgem intensos sentimentos de raiva, desconfiança, nojo e culpa por acreditar que não foi capaz de seduzir aquela pessoa. Tem a sensação de que uma nuvem negra paira sobre sua cabeça e a autoestima despenca.
Hoje, a sexualidade e suas expressões são entendidas pela ciência com uma visão ampla. Não se define a identidade apenas pela prática sexual, considera-se também o desejo por alguém do mesmo sexo, sexo oposto ou ambos. Para algumas pessoas, o fato de ter uma experiência homossexual é somente uma vivência erótica e não uma orientação homossexual.
Um beijo carinhoso para todas e até amanhã com muito amor

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

sexta-feira, 29 de março de 2013

O BEM ESTAR REINANDO EM NOSSOS DIAS


Oi meninas, bom dia.
Abril chegando e para que todas fiquem ótimas nesses dias de fé eu trouxe de Marcia Kedouk - Edição: MdeMulher e conteúdo NOVA, os 5 passos do bem-estar.
 A autora explica que criar um ambiente prazeroso ao nosso redor é mais fácil do que parece, convidando-nos ainda a conhecer a técnica oriental dos cinco esses para fazermos o bem-estar reinar no nosso dia a dia.
Vamos aos detalhes.
Sabe que atitudes podem deixar seu dia a dia muito mais prazeroso? São estas: dar utilidade ao que você tem, organizar objetos, criar um ambiente gostoso ao redor, cuidar da saúde e manter esses hábitos. É mais fácil do que parece, basta seguir a técnica oriental dos cinco esses - referência às palavras japonesas seiri, seiton, seisou, seiketsu e shitsuke. O especialista em crescimento pessoal Tom Coelho ensina como aplicá-la.
1. Senso de utilização (Seiri)
Para usufruir o poder do primeiro esse, livre-se dos objetos que não usa. "Pode ser aquela saia que ganhou ou comprou por impulso, um alimento vencido na geladeira...", diz. Isso traz uma sensação de renovação!
2. Senso de organização (Seiton)
Acomode as coisas de um jeito que faça sentido para você, facilitando a sua vida. Que tal agrupar por gênero os livros na estante e distribuir as fotos em caixas por temas (família, viagens...)? Cá entre nós, seria mesmo ótimo abrir o armário e encontrar as roupas separadas por cor.
3. Senso de zelo (Seisou)
Significa promover a harmonia em seu ambiente. Vale melhorar a iluminação, investir em objetos de decoração, colocar plantas nas janelas. Já pensou que delícia se esparramar no sofá com almofadas coloridas e sentir o perfume de flores na sala?
4. Senso de higiene (Seiketsu)
"Trate da saúde de forma preventiva", orienta Tom. Não deixe o stress acumular nem espere que uma gripe a derrube para começar a se cuidar. Assim, estará sempre bem.
5. Senso de disciplina (Shitsuke)
"Incorpore essas atitudes à sua rotina", finaliza. Começar e parar não funciona.
Um beijão no coração de todas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

quinta-feira, 28 de março de 2013

PODEROSA E CARISMÁTICA



Olá amigas e seguidoras do meu blog, uma Semana Santa super produtiva para vocês.
Hoje eu trouxe os quatro passos para desenvolver o carisma e abrir portas
O crédito da reportagem são dos articulistas CLAUDIA - Edição: MdeMulher com conteúdo CLAUDIA
Vejamos os detalhes.
Ter autoconhecimento é fundamental para se tornar uma pessoa carismática. "Primeiro, você precisa se olhar e se entender para depois conseguir fazer assim com o outro", ensina Deborah Epelman, psicóloga especializada em neurolinguística e coordenadora da Programação em Autoconhecimento e Comunicação (PAHC), de São Paulo.
"Atualmente, tudo depende da habilidade para interagir com as pessoas. É isso que garante o alcance de qualquer resultado, do ambiente doméstico ao profissional", reforça Fatima Motta, socióloga e professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo, de disciplinas como Fator Humano como Diferencial Competitivo.
"Mas, para se dar bem com o outro, antes é preciso lidar bem consigo mesma, entender seus anseios mais profundos, desejos, necessidades, forças e fraquezas. Esse movimento interno permite perceber empaticamente quem está ao seu redor e compreender o contexto, o código, a ética das relações, construindo assim um vínculo positivo para todos", complementa.
Adote quatro passos para desenvolver seu lado carismático:
Saber ouvir
Parar o que está fazendo, desligar-se dos próprios problemas e escutar o outro com real interesse e olhar focado em quem fala é uma atitude poderosa. A pessoa se sente importante, acolhida, e abre um espaço emocional enorme para quem consegue fazer isso. O resultado é o início de uma relação bem estruturada. "Ao ouvir com real atenção o que os outros falam, sentem ou querem, desenvolve-se a capacidade de relacionar-se de forma verdadeira, não necessariamente fazendo o que o amigo quer, mas entendendo aquela pessoa. Esse é o essencial", ressalta Fatima.
Acertar o tom do discurso
No dia a dia, temos que conversar com as mais diversas pessoas, do amigo adolescente do seu filho ao executivo no trabalho. Ao falar com cada um, é natural que você busque adequar o discurso. "Não se trata de usar gírias com o adolescente ou economês com o executivo. Mudanças bruscas ficam artificiais e pouco ajudam. O fundamental é ajustar o tom e utilizar diferentes exemplos para completar sua fala que combinem com o universo de quem a ouve", esclarece Rogério Martins, psicólogo especializado em motivação pessoal, de São Paulo.
Criar empatia
"É preciso colocar-se no lugar do outro e entender profundamente a dor, ansiedade, aflição e alegria dele, com base nas crenças e nos valores de quem fala", explica Fatima. Fácil? Não, claro que não. O primeiro passo para conseguir é deixar de lado, por alguns minutos, o seu modelo de pensar e mergulhar na forma como o outro vê e compreende o mundo. Com inteligência, sensibilidade, boa vontade e esforço, é possível cumprir essa etapa.
Ser coerente
Eis uma qualidade admirada e reconhecida por todos no campo pessoal ou profissional. Seus valores e suas crenças devem ser os guias para suas atitudes, discurso e comportamento. Sim, flexibilizar, ajustar as ações e falas para ser compreendida pelo outro é importante, mas sem perder o foco em quem você é e no que você acredita. Isso ajuda, inclusive, os outros a se relacionarem com você de maneira saudável e respeitosa. "Pessoas coerentes conquistam credibilidade e admiração no meio em que vivem", destaca Rogério.
Um beijão no coração de todas com votos de um excelente dia.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

quarta-feira, 27 de março de 2013

46 COM MUITO ORGULHO



Olá meninas, saúde e entusiasmo para vocês.
Se você acha que não tem sorte no amor e se sente infeliz porque seu peso não se enquadra no padrão das outras, prepare-se para aprender uma lição de autoestima
O crédito é de Manuella Maciel a Ana Rita Martins - Edição: MdeMulher e Conteúdo NOVA
Vamos aos detalhes.
"Sempre vivi em função da expectativa dos outros - e ficava frustrada por não conseguir corresponder a todas. Como qualquer adolescente, me apaixonei muitas vezes, mas se um menino não me dava bola achava que era por causa do meu peso e sentia culpa por não ser magra o suficiente. Quando eu e minhas amigas saíamos e ficávamos perto de rapazes, morria de medo de que eles comentassem que eu era a gordinha da turma. Adorava falar sobre os paqueras com as meninas, mas, no fundo, me sentia inferior. A Carol, minha melhor amiga, era loira, linda e magra. Raras foram as vezes em que falei com ela das minhas inseguranças. Preferia sofrer sozinha a admitir quanto era difícil não me sentir desejada. Ao contrário das outras garotas, eu não gostava de comprar roupas. Perdi as contas das vezes em que entrei em lojas com a minha mãe, experimentei tudo e não levei nada. O problema nem era tanto o peso, mas a forma do meu corpo. Se a calça estava certa no quadril, sobrava na cintura. Se o vestido fechava no busto, ficava largo no resto do corpo. Era um horror. Mamãe falava que eu precisava emagrecer e eu saía da loja muito constrangida. Chegava a um ponto em que já não me importava mais se a roupa era bonita ou não. Levava o que servia e pronto. Por causa disso, uma amiga chegou a dizer que eu me vestia mal. Fiquei triste, mas era a pura verdade.
Um amor no destino
Na faculdade, olhava para as meninas do curso de psicologia, magras, e imaginava a vida perfeita que deviam ter. Quando me apaixonei, então, elas se tornaram uma ameaça. Rodrigo era um dos únicos seis homens da turma, mas, apesar de ter praticamente um harém à sua volta, sempre dava um jeito de se sentar perto de mim. Conversávamos bastante e isso me deu força para deixá-lo saber que eu estava interessada. Pedi para uma amiga conversar com ele e dizer que nós tínhamos tudo a ver. No mesmo dia, meu querido me chamou, demos nosso primeiro beijo e não nos desgrudamos mais. Eu morria de ciúme dele. Chegava em casa e chorava por não conseguir conter minha insegurança. Não entendia por que ele poderia ter escolhido a mim e não outra da turma. Ansiosa, não parava de engordar. Na verdade, a comida era, ao mesmo tempo, minha melhor amiga e pior inimiga. Comer era gostoso, mas me fazia engordar. Aos 18 anos, por exemplo, eu pesava 60 quilos, distribuídos em 1,65 metro - apenas 5 acima do meu peso normal. Hoje, sei que era pouco para justificar uma relação tão difícil com a comida. Mas na época era o suficiente para eu me achar a mais infeliz das mulheres.
Beleza escondida
Desde pequena, eu detestava espelhos. Queria que meu corpo fosse igual ao das minhas Barbies, mas, diante do meu reflexo, só via ossos grandes e largos. Para disfarçar, ia para a escola usando um casaco de moletom que cobria o bumbum, inventava mil desculpas para escapar das aulas de educação física... Lá em casa, a rotina era rígida. Só podia comer brigadeiro aos sábados ou domingos. Minha mãe e minhas tias, todas lindas e magras, se preocupavam bastante na adolescência em manter o padrão de beleza. De certo modo, cresci com a ideia de que precisava seguir o exemplo delas para me tornar atraente. Eu sei perfeitamente que meus pais me controlavam com a melhor das intenções, mas, às vezes, eles me magoavam. Não foi fácil ouvir do meu pai que estava ficando gordinha. Naquele dia, nem consegui responder: apenas fui para o quarto e desatei a chorar. Minha avó, com medo de que eu sofresse quando ficasse mais velha, me incentivava a fazer dieta dizendo: 'Você não vai querer ouvir apenas que tem um rosto lindo quando for moça, né?' De fato, acabei escutando esse 'elogio' inúmeras vezes.
No início da adolescência, fiz todas as dietas possíveis. Da sopa, dos pontos, da lua... Por várias vezes cheguei ao meu peso 'ideal': 50 quilos. Nesses momentos, por mais incrível que pareça, não ficava feliz. Olhava no espelho e não reconhecia o corpo magro que tinha lutado tanto para conquistar. Ficar magra me deixava ainda mais ansiosa porque, no fundo, eu sabia que o problema não era ser magra ou gorda: eu não me amava, independentemente do peso que tivesse. Por causa disso, em pouco tempo voltava a ganhar todos os quilos que havia perdido. Morria de vergonha da minha família e amigos por causa disso. Lembro que eles elogiavam muito quando eu emagrecia. Assim que voltava a engordar, ficava tão constrangida que dava um jeito de sumir para não ter de suportar olhares e comentários como 'Ah, mas você estava tão bem!' Nesse tempo todo, Rodrigo sempre foi muito paciente. Quando eu perguntava sobre minha aparência, respondia que era linda e que não precisava emagrecer. Aos poucos, percebi que quando alguém nos ama de verdade não são os quilos a mais que colocam o relacionamento a perder. Ele me amava e me aceitava como eu era. No fundo, era justamente isso que eu precisava aprender.
Sexo à meia-luz
Namoramos por nove anos e, então, nos casamos. Na cerimônia, apesar do discreto bolero para disfarçar os braços gordinhos, tive coragem de vestir branco, como sempre quis. Em compensação, a coragem acabou depois da lua de mel. Eu só transava à meia-luz. Rodrigo dizia que eu encanava à toa... Conversávamos muito sobre isso e esses desabafos não fizeram com que me sentisse segura da noite para o dia, mas foram fundamentais para resolver uma questão ainda mais importante: minha relação nada saudável com a comida. Cheguei até a fazer terapia para colocar meus sentimentos em ordem, mas não deu muito certo. Eu me sentia mais à vontade para falar dessas coisas íntimas com meu marido.
Em janeiro deste ano, Rodrigo me chamou para ver uma reportagem na televisão. Era sobre a Fluvia Lacerda, uma modelo brasileira e gordinha que vive há dez anos em Nova York e faz sucesso. Nunca imaginei que alguém acima do peso pudesse ser tão linda e sexy. 'Viu, sua boba?', ele disse, sorrindo. Nessa hora, caiu a ficha. Ela vestia 48. Eu oscilo entre o 44 e o 46. Como podia achar a Fluvia um mulherão e, ao mesmo tempo, me colocar tão para baixo? E foi então que passei a ser capaz de olhar meu corpo e minhas curvas com mais carinho.
Nasce uma deusa
Encarando o espelho, descobri que tenho cintura. Observei minhas coxas grossas e comecei a pensar pelo lado positivo: que homem não gosta de carne para pegar? Percebi que minha estrutura física jamais permitiria que eu fosse como uma modelo de comercial de cerveja. Em compensação, tinha seios fartos, pele firme e bumbum redondo! Na semana seguinte à reportagem, estava na academia quando um fotógrafo apareceu por lá procurando clientes para fazer um book, e me inscrevi. A experiência de fotografar no estúdio foi incrível. Eu me senti uma deusa com todos aqueles flashes. Daquele minuto em diante, resolvi investir no meu lado mulherão. Mandei o book para uma agência especializada em São Paulo e, em fevereiro, me chamaram para um teste. Não passei, mas voltei para casa ainda mais determinada a ser modelo. Mandei minhas fotos para as lojas de roupas para gordinhas e arrumei trabalhos, desfilei para lojistas, fiz dois catálogos. Nos últimos meses, renovei meu guarda-roupa. Agora sei que devo usar peças exatamente do meu tamanho - nem largas nem apertadas - para mostrar minha exuberância. Mas não foi só no visual que dei uma repaginada. Renovei também meu jeito de ver a vida. E só pude bancar meu tamanho GG porque deixei de vincular beleza com peso - ela tem a ver com autoestima! Outro dia, durante um trabalho, me espantei quando um fotógrafo virou para uma lojista e disse: 'Ah, ela nem é tão gordinha...' Eu me enfureci: 'Ah, sou, sim!' E desatei a rir de mim mesma."
Um beijão no coração de todas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

terça-feira, 26 de março de 2013

VIVENDO COMO AS GATAS




Olá garotas amigas e seguidoras do meu blog, saúde para vocês.
Nesta terça feira pós feriado estadual eu trouxe de Andrezza Duarte - conteúdo MÁXIMA, como melhortar a vida com com 6 lições de sabedoria felina.
A autora diz que: Comer bem, dormir gostoso, cuidar-se, dedicar-se aos amores e manter bem longe os dissabores. Eis alguns valiosos exemplos que os gatos nos dão
Vamos ver os detalhes.
A filosofia cotidiana dos bichanos consiste em cultivar comportamentos que lhes tragam bem-estar, segurança e alegria acima de tudo. Não é exatamente o que nós queremos? A questão é que os gatos, por instinto, mantêm-se fiéis a essa busca e encontram prazer nas coisas mais simples da vida. Eles prezam uma comidinha gostosa e saudável, procuram aconchego e segurança no conforto do lar, cuidam com disciplina da higiene e da autoestima, cultivam somente boas companhias, não abrem mão dos momentos de lazer e distração e não gastam tempo ou energia com o que não lhes faz bem.
Mais: são carinhosos e supercompanheiros - ao contrário do que possa dizer quem nunca teve um gato. Conversamos com veterinários e psicólogos e, assim, extraímos do estilo de vida felino lições valiosas para a nossa realidade.
Esta é uma reportagem muito séria, mas feita com um tanto de graça, para inspirá-la a fazer sempre o melhor para você mesma. Leia e use!
Aproveitar a casa
ELES: O lar é essencial na vida dos felinos. Cada cantinho é aproveitado: dormem no sofá, se esquentam no tapete, brincam na cozinha, tomam sol na varanda e até repousam sobre a barriga do dono. "Tendo em sua casa comida, condições de higiene, carinho e distrações, o gato é feliz", resume a veterinária Hannelore Fuchs (SP).
NÓS: "Quem valoriza o próprio lar consegue realizar-se em outras áreas da vida, inclusive na profi ssão", afirma a psicoterapeuta Beatriz Cardella (SP). O lar é o templo da nossa intimidade: onde descansamos, recarregamos as energias, comemoramos as vitórias, choramos as perdas. É preciso mantê-lo em ordem, agradável, bonito. Investir na casa é cuidar de si.
Ser seletivo
ELES: "O gato elege o dono. Numa casa, será quem estabelecer o melhor relacionamento com ele. Feita a escolha, o gato se dedica inteiramente ao mestre", diz a veterinária Clarissa Niciporciukas (SP). Por outro lado, não adianta insistir: o felino não se liga a quem não lhe faz bem.
NÓS: "Precisamos saber o que nos faz bem e, a partir daí, eleger as companhias e os parceiros", diz Beatriz. Os relacionamentos positivos devem ser regados com dedicação; já os negativos merecem ser cortados - nada de ficar com quem nos puxa para baixo!
Educar os filhos
ELES: As gatas cuidam com carinho dos filhotes. Mas também sabem se desprender. "Quando os gatinhos já estão grandes para caçar, a gata começa a incentivá-los a ir atrás do que desejam", diz a veterinária Clarissa.
NÓS: Nossa cultura valoriza a mãe que não mede esforços ao se doar. Mas isso atrapalha o desenvolvimento dos filhos. "Educar é saber romper o vínculo de dependência sem romper o vínculo de afeto. É saber quando e como deixar o filho caminhar sozinho", diz a terapeuta Márcia Atik (SP).
Fazer a escolha certa
ELES: "Quando o assunto é alimentação, conforto, saúde e amor, os felinos buscam o melhor", diz Clarissa.
NÓS: Fazer boas escolhas para nossa saúde física e mental requer amadurecimento, pois implica em se autoconhecer e ter um compromisso consigo mesma acima de tudo. Seja na alimentação, ao escolher o que comemos; nos relacionamentos, nos mantendo ao lado de pessoas positivas; e na profissão, investindo no futuro. Aqui, a lição felina é acreditar que você pode ser mais feliz! "O autoconhecimento é fruto de um processo de amadurecimento que dura a vida toda. Para alcançá-lo precisamos aprender a identificar quais são nossos reais desejos. Assim, guiaremos nossa vida pelo prazer", analisa Márcia Atik.
Viver com prazer
ELES: Ao primeiro sinal de stress, os bichanos ativam uma vibração que os acalma imediatamente - e que é irresistível para nós, seres humanos. "O ronronado, uma vibração no sangue do animal que ativa o sistema imunológico e fortalece os ossos, tem efeito calmante para o gato e para nós. Quando colocamos um gatinho perto ou em cima da nossa barriga, esse som acalma as ondas cerebrais e, assim, entramos num ritmo mais lento e relaxamos", afi rma Clarissa.
NÓS: Stress vai existir sempre - a questão fundamental é como lidamos com ele. "É preciso identifi car as suas válvulas de escape. Há pessoas que precisam de exercícios para relaxar. Outras encontram paz rezando ou meditando", diz Beatriz. Diariamente, dedique tempo para si, em atividades prazerosas. Dessa forma, você não deixa a tensão acumular e mantém o controle de suas emoções.
Prezar a autoestima
ELES: Dormir consome 2/3 do dia dos gatos. Outros 10 a 15% do tempo eles passam em seu ritual de limpeza, que também tem a função de acalmar e controlar a temperatura do corpo.
NÓS: Vaidade, saúde e autoestima caminham juntas. "Quando nos cuidamos ficamos mais felizes, realizadas e autoconfi antes", afirma Beatriz. Então, cuide-se: vista uma roupa bonita, trate da pele e do cabelo, exercite-se. E priorize o descanso: "O sono garante uma vida mais equilibrada. A dose ideal é entre seis e oito horas por noite", orienta a psicoterapeuta.
Um beijão no coração de todas e até amanhã.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos

segunda-feira, 25 de março de 2013

ADCOS - ESTIVEMOS NO EVENTO!!





CONSCIENTE DO SEU PAPEL NO MUNDO




Olá amigos do meu blog, saúde e prosperidade para vocês.
Hoje eu trouxe a reportagem de Noêmia Lopes / Edição: MdeMulher e
Conteúdo CLAUDIA, que nos mostra as 6 atitudes para que nossos filhos se tornem adultos conscientes.
A autora afirma que foram reunidas ideias que estimulam boas atitudes e ajudam a desenvolver desde cedo na criança uma consciência de seu papel no mundo
Vejamos os detalhes.
Por definição, cidadão é um indivíduo com direitos civis e políticos garantidos por um Estado - ou seja, em tese, seu filho já nasceu cidadão. Mas a teoria não basta. É preciso aprender, praticar e cultivar a cidadania. Boa parte dos valores éticos essenciais para que ele, no futuro e agora, viva bem em sociedade vem da escola. "É lá que a criança tem as primeiras experiências mais sólidas em termos de vida pública e aprende a conviver, como alguém que pertence a um lugar e a um grupo", diz Maria Teresa Eglér Mantoan, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped), da mesma instituição. Mas as noções de respeito por si mesmo e pelo outro, a solidariedade e a tolerância para conviver bem com a diversidade também nascem em casa. Tudo começa pela postura que os pais assumem tanto nos domínios domésticos quanto na comunidade da qual fazem parte. Atitudes cotidianas até simples, como caminhar pelo bairro para conhecê-lo melhor ou puxar uma conversa crítica sobre um filme que a família acaba de ver, ajudam a formar filhos cidadãos. Consultamos especialistas e reunimos as principais.
1. Seja um bom modelo
Um ótimo ponto de partida é mostrar - não com palavras, mas com ações - que a família tem consciência de seus direitos e deveres e age de modo participativo na sociedade. Isso inclui ir a reuniões e eventos promovidos pela escola em que os filhos estudam, não faltar a assembleias de condomínio, comparecer às urnas para eleger governantes consciente de seu voto, opinar em referendos e inteirar-se de questões importantes para seu bairro, sua cidade, seu estado, seu país. Mas as atitudes do dia a dia contam, e muito. Então, atenção: do banco de trás do carro, seu filho percebe se você dá ou não passagem para pedestres, se sempre segue as regras de trânsito - ou as burla quando está com pressa, por exemplo - e se costuma parar em fila dupla ao deixá-lo na escola. E nota a gentileza e o bom senso (ou a falta desses atributos) no trato com parentes, amigos, colegas de trabalho e empregados. "Crianças e adolescentes são muito observadores. Veem tudo", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos, terapeuta familiar e de casais, em São Paulo. Ela ressalta que, por isso, vale comentar quando pessoas fazem algo errado. "Você pode dizer: `Olha só, um motorista parado bem em cima da faixa. Isso não é legal¿ ", sugere. O papo deve acontecer de modo natural e fluido, não parecer ensaiado ou ter ar de lição de moral. Uma das bases para formar um cidadão crítico é você mostrar quem é de verdade, suas crenças e seus princípios.
2. Ative o sentimento de pertencer
Cidadania tem tudo a ver com sentir-se parte integrante de um grupo e corresponsabilizar-se por ele. Primeiro, a própria família. "Os pais precisam falar sobre ela e mostrar quem é esse conjunto de pessoas mais próximas, sua história e seus hábitos. Assim, a criança começa a entender como seus parentes convivem e quais são os limites que ela mesma ocupa dentro dessa célula", diz Maria Teresa, do Leped, da Unicamp. Quando bem trabalhado na esfera micro, o sentimento de pertencimento facilita a convivência na esfera macro - não importa aqui se estamos falando de outras crianças no parque, da turma do clube ou de colegas da escola. Segundo experts, esse sentimento de pertencer a algo, que gera comprometimento, é essencial para seu filho entender que "estar com o outro" é diferente de apenas "estar junto do outro" - pressupõe compartilhar e respeitar. De acordo com Maria Teresa, "o papel da família é central para as crianças perceberem que, fora de casa, elas também têm compromissos com o mundo que as cerca". Mais adiante, essas noções contribuirão para dar sentido à ideia de nação, na qual podemos reclamar se nossos direitos não são assegurados, mas também precisamos assumir deveres para o bem comum.
3. Invista na parceria com a escola
Uma vez que tanto a vivência em família como as experiências no ambiente escolar são fundamentais para a construção e o fortalecimento das noções de cidadania, nada mais sensato do que buscar uma sólida parceria. "Todas as instituições sociais participam do processo educativo. Mas a escola é aquela destinada a educar de modo organizado e sistemático. É ali que são partilhados, de forma intencional e específica, os conhecimentos, as crenças e os valores de uma sociedade", afirma Terezinha Rios, doutora em educação e colunista da revista Nova Escola Gestão Escolar, da Fundação Victor Civita. Conhecer os caminhos trilhados pela escola em que seu filho estuda requer mais do que só acompanhar comunicados e comparecer a reuniões. Peça para conhecer o projeto político-pedagógico, documento no qual são descritos objetivos e metas da instituição, bem como os meios utilizados para alcançá-los. A maioria desses projetos faz referência à formação cidadã. Depois, é preciso acompanhar o mais de perto possível o trabalho cotidiano dos educadores para ver como as propostas são colocadas em prática. "A tarefa da escola terá mais êxito se articulada à atuação de outras instituições, principalmente a família. É preciso estabelecer o diálogo."
4. Abra espaço para posturas críticas
Passear a pé pelo bairro, ver o que ele tem de bom e de ruim, observar a diversidade de pessoas e de lugares que abriga, pensar em formas de torná-lo mais bonito e agradável. Essa é uma atividade simples, mas carregada de estímulos ao comportamento cidadão. Também dá para fazer exercícios parecidos em outra cidade ou país. "Conhecer povos, culturas, hábitos e culinárias diferentes é favorecer o entendimento da diversidade", diz a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira, de São Paulo. E isso é básico para desenvolver tolerância. Sem contar que a criança e o adolescente precisam de espaços para expressar suas opiniões. Há formas simples e que funcionam de fazer isso. "Que tal assistir a um documentário, um filme de ficção ou uma peça de teatro e depois fazerem juntos um debate crítico sobre eles? Esse tipo de discussão ajuda a estimular a reflexão, importante na construção da cidadania", afirma Luciana Maria Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania, em São Paulo. O trabalho voluntário é outro eixo a explorar. Visitar uma casa de repouso ou contar história em uma creche são experiências que sensibilizam e mudam o olhar de nossos filhos. Só não adianta cobrar interesse por voluntariado se essa não é uma prática valorizada pela família e incorporada a seu dia a dia. "Falamos que os jovens de hoje são apáticos e não têm visão crítica do mundo. Mas em que momento nós, como pais, oferecemos estratégias para que sejam cidadãos participativos? Quando convidados, eles querem participar e gostam. Ficam chocados e preocupados com a realidade ao redor e têm energia para mudar as coisas para melhor", diz Luciana.
5. Incentive a colaboração
A amizade e a convivência entre vizinhos parece diminuir conforme aumenta o tamanho das cidades e dos condomínios. O resultado é que hoje impera o individualismo em nossa sociedade. "Estamos mais isolados e infelizes", resume Maria Teresa, da Unicamp. "Há quem tema ser solidário por medo de se dar mal e quem ache que nunca vai precisar de quem mora ao lado, torcendo para que a recíproca seja verdadeira." Em vez de perpetuar o isolamento, os pais precisam favorecer o encontro. Vale incentivar seu filho a se apresentar a novos moradores do prédio, chamando-os para brincar. Ou convidar um colega recém-chegado à escola para uma tarde de diversão. Sim, eventualmente eles entrarão em conflito. E, sim, eles talvez sejam diferentes em trajetória, características, pensamentos e posses. Mas nada disso deve servir como medida de comparação ou competição, e é isso que você vai ensinar a seu pequeno. Tome sempre cuidado não só com o que fala mas com o que pensa. Sonhar que seu filho será um grande vencedor na vida é válido, mas nunca a qualquer custo. Pouco vale chegar lá se não houver justiça social para que o outro também tenha a chance de chegar - e é por isso que a violência urbana é um problema de todos nós.
6. Diga não a qualquer desperdício
Certamente, as festas de fim de ano fizeram roupas, brinquedos e aparelhos eletrônicos novos desembarcarem na sua casa. É uma oportunidade para promover uma limpeza geral nos armários e ensinar que certos acúmulos são desnecessários. Além de gratificante, o ato de doar é pedagógico. "Ensina sobre desapego e mostra que nada é insubstituível", diz Marina. Falar sobre o uso consciente de água e energia elétrica e mostrar a importância de separar o lixo também são lições essenciais. "É preciso educar os filhos para que aprendam a não desperdiçar comida, tempo, amigos, afetos, talentos e oportunidades. Sustentabilidade engloba tudo isso", afirma Blenda. O desafio é transmitir um pacote completo de limites, valores, responsa¬bilidades e posturas cidadãs em diferentes áreas - um pacote para ser carregado pela vida inteira.
Um excelente dia para todos e até amanhã com muito amor.

Lady Chic
Por
Beth Vasconcelos